31.12.20

BEST NINE OF 2020 ❤



Eeeee... chegámos ao último dia de 2020!

Acho que posso dizer com segurança que o mundo está desejoso por um novo ano. Mas, infelizmente, é uma falsa sensação, a mudança de ano não muda a existência da pandemia e trará o que este último ano semeou.

Trabalhei imenso em 2020! Correu bem.
Estou cheia de ideias e novidades para 2021.

Recebo o novo ano cheia de expectativa e sabendo que será um ano de crescimento. Vou aprender coisas novas, arriscar, espero que a vida me dê retorno à altura do investimento pessoal que planeio fazer.

Desejos à parte, esta coisa gira do Best Nine mostra em nove quadradinhos as vossas fotos preferidas de 2020. Vocês gostam da Carminho, de aniversários, gostam que vamos ao Porto, viram-me emagrecer com a LEV e comoveram-se com a partida do gato.

Mais vida e momentos trará o ano de 2021!
Bom Ano Novo, riquezas! ❤



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15.12.20

Sopa de rúcula


Há dias, a meio do fim-de-semana, a sopa acabou e tive de me fazer à vida. Com o que havia no frigorífico, inventei uma nova receita que até podia ter corrido mal, mas ficou um espectáculo! E a Sirly quis saber que sopa era aquela, portanto, é de tomarem nota.

Se vão servir uma sopa no Natal, levem esta receita de uma sopa bem suave, leve, fica muito bem servida em chávenas para Natais mais chiques.

1 cebola
2 alhos-franceses
3 courgettes
3 nabos
1 pacote de rúcula do Lidl
25 gr. de coentros 
azeite 
sal

1. Numa panela, refogar a cebola e o alho-francês.

2. Adicionar os restantes legumes sem casca, lavados e cobrir com água a ferver. 

3. Deixar cozer cerca de 15 min, desligar o lume, deixar repousar de panela tapada cerca de 30 minutos.

4. Acrescentar sal, deitar um bom golpe de azeite, bater bem com a varinha mágica até ficar um creme e está pronta a comer.

Quem gostar, esta sopa com um fio de natas fica uma delícia!



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14.12.20

Carta ao Pai Natal 2020

 


❤ Querido Pai Natal,

que ano de merda. Se mandasses nisto estávamos mais felizes. Está um mundo inteiro a depositar todas as esperanças em 2021, vê se colocas as tuas influências do bem nisso!

No início de dezembro estava no WC - um sítio tão bom para pensar como outro qualquer - e perguntei-me: "o que é que eu quero neste Natal?". "Quero que não me chateiem", foi o que o pensamento me auto-respondeu imediatamente. Isto pode parecer negativo, mas se calhar até nem é. Será que a idade nos torna mais honestos ou mais rezingões? Fica a dúvida.

Só te escrevo pela graça e também para não deixares de ter notícias minhas (estas missivas são já um clássico desta página). No fundo não sinto que precise de presentes, abdico sem tristeza nenhuma, tenho a sorte de poder comprar quase todas as coisas que quero e o ano passado acabei com isto dos presentes de Natal. Não leves a mal. Dou à Carminho, aos sobrinhos e é só. Nem mãe, nem marido, nem mais alminha nenhuma. 

E esta decisão do ano passado foi boa, desculpa desiludir-te. Não andei em correrias de compras e não fosse a minha filha sugar-me a energia, tinha sido um Natal de encomenda! Resuma-se o Natal ao que interessa: comida, boa bebida, umas piadas e... ia dizer convívio, mas este ano vai ser uma coisa tão reduzida, nada das 60 pessoas que costumam ocupar espaço em casa da minha mãe, espero que não se torne uma coisa deprimente e triste de tão diferente do que a vida me tem habituado.

E é isto, envelhecer é um cocó. Este ano o Natal é parco de presentes, cheio de comida, despido de pessoas, mas olha, vou arranjar-me como se fosse para um desfile! 

No fundo, esta lista é mais de aniversário (1 de Janeiro, amor!) do que de Natal, mas não há obrigações que eu não vou acordar no dia de aniversário a pensar em presentes, mas sim em ter um dia sossegado, hopelly com sol para ir dar um passeio. E comida, que eu gosto é de comida.

Leva então estas ideias:


(1) Difusor de aromas (armado em candeeiro de luz ambiente) da Muji, 65€, aqui.

(2) Pijama azul da Oysho (L na camisa e M nas calças), 49€, aqui.

(3) Casaco azul cinza da Massimo Dutti, S, 199€, aqui. O que eu tenho procurado este casaco!

(4) Relógio dourado Daniel Wellington, 209€ (há códigos com 15% de desconto em mil influencers), aqui.

(5) Anel Cartier, Trinity Classic, 1.330€, aqui. Na verdade gosto mais da versão com diamantes, de 12.300€, aqui, mas já te estou a ver a agarrar a carteira como se te fossem roubar...

E pronto, estão listados, apenas cinco presentes que eu gostava muito de receber. Não tão em conta quanto gostarias, mas eu sou mulher de alta manutenção, isso não vai mudar. Se pensares bem, com cerca de 1800€ fazes a minha festa de bens materiais. E o que é isso para ti?

Beijinhos, Pai Natal! Abraço às renas! 


PS: não quero ser pessoa de influência, mas também não dá para ficar em silêncio. Não leves presentes ao Covid-19, esse filho de um vírus só trouxe desgraça, não merece o ar que respira!





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5.12.20

Séries: The Undoing

Trailer aqui

Estava a ver que esta série ganhava vida e me dava uma dentada da TV para o sofá!

Não compreendo como The Undoing tem uma pontuação boa no IMDB, mas não excepcional. Enquanto não acabava de ver a série, não descansava. Era tema de conversa à mesa no jantar, tentávamos analisar argumentos, falava por mensagem com amigas, isto consumiu-me algumas vezes! Há muito tempo que uma série não me agitava desta maneira. Atirou-me de um lado para o outro, não tenho memória de mudar de suspeito tantas vezes até aos últimos cinco minutos antes do final como aconteceu aqui.

Parte má (e nota negativa para a HBO), isto de obrigar a ver a série às pinguinhas é muito chato. É um canal de entretenimento, pago, as temporadas têm de ir inteiras, senão anda a fazer as vezes de uma série de TV, em 1980, em que todas as semanas tínhamos de esperar pela semana seguinte. Perde-se alguma coisa entre episódios com toda a espera, não gostei disso. Infelizmente, só me apercebi ao fim do segundo episódio em que queria ver mais e não havia mais. Por mim tinha parado ali mesmo até a temporada ser libertada por inteiro, mas o homem quis ir vendo a conta-gotas e foi o que aconteceu. Nunca mais faço isto, mas quem ainda não viu The Undoing já não terá de passar por esse dilema.

A Nicole Kidman e o Hugh Grant fazem papéis fantásticos e o enredo enrola-nos mesmo. É difícil escrever isto sem ser spoiler (e não vou ser), mas muito resumidamente: mulher aparece morta e quem terá sido? Uma família da alta sociedade nova-iorquina, pessoas de sucesso, endinheiradas, casamento feliz, vê-se apanhada pelo mistério da morte e a série anda em volta da investigação até se descobrir quem cometeu o crime.

A série é curta, tem seis episódios, mas talvez tenha o tamanho perfeito. A história não enche chouriços e brinca com as nossas emoções e apostas de maneira sublime. O Nuno Markl escreveu uma coisa muito engraçada sobre a série dizendo que a certa altura estava tão agastado dos nervos que parecia que estava envolvido no crime, ahahah! É mais ou menos isso.

Só vi o último episódio uns dias depois de ir para o ar. Com o fim a internet encheu-se de polémicas à volta do desfecho. Foi um drama andar a fugir dos conteúdos para não me estragarem a série, mas com luta lá consegui. Depois de verem a série espreitem esta entrevista (tem spoilers).

A não perder, na HBO.




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25.11.20

EGG x ROS Lisbon



Grande novidade que estava a ser cozinhada! E envolve ofertas!

A EGG é uma marca portuguesa do meu coração que vende estações de tomadas fabricadas em Portugal. Tenho uma EGG PowerStation no escritório, há outra na secretária do PAM, mas entretanto a tecnologia evoluiu para carregamentos wireless e nasceu também a EGG PowerStation PRO.

É curiosa a forma como me cruzei com a EGG. Em 2016, o PAM - todo interessado por novas tecnologias e sempre atento ao que está a dar - leu um artigo sobre estas estações de tomadas quando ainda eram um projecto. Não existiam. Era daqueles projectos para pagar antecipadamente e isso poderia dar a oportunidade à criação de um novo negócio. Comprou duas estações, uma para mim e outra para ele. Passaram-se uns meses e um dia as encomendas chegaram, ofereceu-me de surpresa. Adorei mesmo, mesmo, mesmo! Com isto, o PAM fez um contacto com o Tiago que teve esta ideia de negócio tão gira para colocar umas questões, conversa para aqui e para acolá, o tempo trouxe outras ideias e esta não é a primeira colaboração com a minha marca. Estão aqui e aqui outras estações nascidas de projectos com a ROS Lisbon. Não é lindo? 

Desta vez, para o ano 2021, ficámos indecisos entre dois padrões e apostámos na ideia de dar a escolher ao público. Uma destas estações vai ser produzida e colocada à venda. Qual delas? Serão vocês a escolher! Nessa escolha, habilitam-se a ganhar uma EGG PowerStation e ainda uma EGG PowerStation PRO. 

Para participar basta preencher o nome, o email e votar! Têm até sexta, dia 27/NOV/20 às 23h59, para fazer a vossa votação. Eu tenho a minha EGG preferida das duas, vamos lá ver se bate certo com o resultado final!

Os vencedores ganharão a EGG no padrão vencedor (que virá a ser produzida).
Os vencedores serão contactados por email.
Os vencedores receberão a nova EGG até ao fim do ano 2020.
O sorteio realizar-se-á através do random.org na próxima semana.
A EGG Electronics produz estações personalizadas para empresas (ideia de Natal).
Os fatos de banho da ROS Lisbon que aparecem nas imagens serão colocados à venda em 2021.

Boa sorte!

 

PARABÉNS AOS VENCEDORES!

EGG PowerStation - ANA SOUSA!

EGG PowerStation PRO - MARIANA REIS!


O padrão vencedor da EGG x ROS Lisbon que vai ser produzida em 2021 é o 
Kakadu que ganhou com 73,7‰ dos votos!






 


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20.11.20

Go green: sabonetes!


Há umas semanas recebi champô sólido (não estes) que me deixaram a pensar no que seria feito dos sabonetes sólidos

Eram de alto consumo quando eu era criança, havia em todas as casas e praticamente desapareceram para dar lugar às embalagens de plástico e ao formato líquido. E pensei também: e se todos deixássemos as embalagens de plástico para trás? Ou, não tão radical, e se alternássemos uma embalagem de sabonete líquido por uma de sabonete sólido? Tenho a certeza que faria diferença no impacto ambiental.

Movida pela saudade de sabonetes bonitos, encomendei os da Nesti Dante (na foto) que têm os padrões mais bonitos de sempre. A sério, eu colocaria todos aqueles padrões nos bikinis da minha marca. Mesmo de embalagem fechada, emanam um cheirinho suave, maravilhoso, a limpo. Os meus preferidos são os de citrinos.

Sim, os padrões são lindos, os olhos também comem, mas só pelo cheirinho gosto de deixar sabonetes nas gavetas de roupa interior e despertar os sentidos quando lá vou buscar alguma coisa. Além disso, é um presente de Natal bem giro, fica a ideia.

Agora ando em busca de uma saboneteira com design, uma que me dê vontade de usar e assim se ajuda o planeta mais um bocadinho.



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17.11.20

Just saying #20


Só porque gostei desta imagem.


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15.11.20

I love home style #39


Estou completamente virada para estes tons de terra, quentes, laranjas, camel, love it!



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11.11.20

Pincéis de maquilhagem a bom preço

 


Bom e barato não existe, certo? Salvo raras excepções. 

Há dias fiz um curso de maquilhagem e levei uma caixa com tudo o que tenho, o que incluiu uns pincéis de maquilhagem que encomendei recentemente na Notino. Alguns dos pincéis que tenho estavam a precisar de uma reforma, mas não sendo profissional da coisa, nunca me apeteceu comprar pincéis de gama alta. Por outro lado, não gosto nada de pincéis de maquilhagem de fraca qualidade. Não fazem o trabalho.

Li boas críticas sobre os pincéis da Dermacol, mas alguns têm preços muito apetecíveis, o que me fez suspeitar. No entanto, arrisquei e que boa surpresa! São todos bons, tão bons que voltei a encomendar mais modelos e estão para chegar nos próximos dias.

Destes quatro que tenho, há um que tem destaque: o pincel Master Brush para eyeliner que é de uma precisão fabulosa!

A Raquel Batalha, maquilhadora profissional com quem fiz o curso e a quem não faltam pincéis de várias marcas, sintéticos e de pêlo verdadeiro, alguns bem pricey, gostou tanto do pincel de eyeliner da Dermacol que ela própria decidiu comprar também. É de uma precisão que facilita muito o trabalho de um eyeliner como deve ser, perfeitinho, e o preço é de 5,70€. Acho que esta é mesmo uma excepção para o "bom e barato".

Se andam à procura de pincéis de maquilhagem, têm aqui uma excelente opção que recomendo.

Na foto está o pincel de contorno (que na verdade tenho usado para base) é o D57, o pincel de bronzeador é o D53, o pincel de blush é o D54 e o famoso pincel delineador de excelente precisão, traço fino e direito, é o D84.

Boas compras!






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7.11.20

Documentário: A sabedoria do polvo


Trailer aqui

A sabedoria do polvo ou My octopus teacher é com alta probabilidade o documentário pessoa-Natureza mais bonito que já vi. É de uma beleza memorável e de uma riqueza de aprendizagem que nos dá que pensar. Tem uma pontuação de 8,4 no IMDB, o que para um documentário é extraordinário.

É da Netflix, tem cerca de 1h30 de duração, a qualidade das imagens debaixo de água é excepcional, as cores, a definição, eu quase conseguia sentir o frio e o silêncio, não há palavras. Nem imagino ver este documentário numa daquelas TV que mais parecem realidade alternativa, deve ser de outro mundo.

Eu não sou pessoa de animais. Ainda assim, a história tocou-me imenso, deixou-me de nó na garganta e olhos para disfarçar. Já o vi há semanas e continuo a pensar no documentário. O sentimento humano, da depressão de tristeza ao sentimento de perda de quem toca no coração, quem diria que aquela improvável amizade teria tanto para ensinar.

A sério, é tocante, uma chapada de beleza, uma lição de resiliência, das coisas mais bonitas que podem ver na TV. A não perder!





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27.10.20

Sopa de abóbora


Adoro sopa, não vivo sem sopa, verão ou inverno. Esta sopa de abóbora vem certeira para aproveitarem as abóboras de Halloween.  

É uma sopa grande, deve ter rendido cerca de 3,5L.

1 fatia de abóbora (cerca de 300 gr.)
2 alhos-franceses
2 courgettes
3 cenouras
1 cebola
1 nabo
3 dentes de alho
azeite 
sal

1. Descascar, lavar, cortar todos os legumes e colocar numa panela grande.

2. Cobrir com cerca de 1,7L de água a ferver e deixar cozer durante cerca de 15 minutos.

3. Desligar o lume, deixar repousar de panela tapada cerca de 30 minutos.

4. Acrescentar sal, deitar um bom golpe de azeite, bater bem com a varinha mágica e está pronta a comer.

Quem gostar, esta sopa com um fio de natas no prato fica uma delícia!



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20.10.20

Business brainstorming #1


Vamos experimentar aqui um formato de discussão de ideias para quem tem negócios (ou para quem é consumidor e também tem algo a acrescentar) onde todos podem contribuir com os seus pontos de vista. Espero que daqui saia sumo!

Como sabem, tenho a minha marca de calçado e swimwear, a ROS Lisbon.

A marca, de venda online, tem como meios de pagamento a Refª Multibanco e muito em breve encontrarão o MBWay e o cartão de crédito (está nos últimos testes de funcionamento). Sempre tive disponível o Paypal, mas só aparece como possibilidade de pagamento para envio para outros países, compras internacionais.

E por que motivo não tive estas modalidades de pagamento desde o início? Porque os prestadores destes serviços de pagamento são uns chulos.

Já tive o sistema Ifthenpay, tenho agora o sistema EasyPay (e terei a seguir o que menos me for ao bolso) e o Paypal Empresas para encomendas de fora.

Na refª Multibanco, por cada transacção na minha loja online - até meados de Março 2020 - tinha de pagar 0,69€ + IVA, independentemente do valor total cobrado ao consumidor. O Paypal sempre foi um chulo (por isso é que é são ricos), as taxas estão aqui, é um roubo e por isso não dei como hipótese nacional.

Mas no fim de Março (o mês em que a pandemia estalou em Portugal e se deu o confinamento) tudo mudou e todas as empresas que prestam este tipo de serviços de pagamento duplicaram (ou quintiplicaram) o valor das taxas que agora varia em função do total, independentemente se for através de MBWay, Refª Multibanco ou cartão de crédito. 

Em Portugal, os empresários com vendas online são reféns destes conluios. Negócios à parte, sempre achei um absurdo o que os bancos cobram a um cliente pelas transferências: 1€ por cada uma??! Em 2018 fiz contas à minha conta pessoal (nem cheguei à do negócio) e em comissões, taxas e taxinhas, levaram 120€. A isto acrescentem as taxas e taxinhas que cada negócio paga de cada vez que eu uso o meu cartão enquanto consumidora. É sempre a dar.

Como é óbvio, não espero que os bancos trabalhem de graça, mas isto a multiplicar pelos empresários e utilizadores de um país, é obsceno. Para quem se interessa pelo tema, vale a pena ler esta entrevista de 2019, mas ainda muito actual.

Vamos a exemplos práticos para uns botins de 130€ vendidos na minha loja online.

Antes da mudança, o custo da transacção era de 0,69€ + IVA. Este era o valor calculado e integrado no meu business plan anual.

Com a mudança, o valor passou de 0,69€ + IVA para uma taxa de 1,50% + 0,25€ + IVA, ou seja, para os mesmos botins de 130€, literalmente de um dia para o outro, os custos da minha empresa para vender o mesmo par de sapatos de 130€ é de 2,20€ + IVA.

Para um número redondo, multipliquem isto por 5.000 transacções num ano e estamos a falar de taxas na ordem dos 11.000€ + IVA que antes eram de 3.450€ + IVA. É obsceno.

Têm noção do impacto que isto tem para uma pequena empresa?

Mas não fica por aqui! Com a EasyPay, se o cartão com que o cliente faz o pagamento não pertencer ao espaço SEPA, acresce 2%. E se o cartão do cliente for Business, acresce mais 1%!

Ou seja, para os mesmos botins de 130€, aplica-se 0,25€ de taxa fixa + 1,50% de taxa variável + 2% por se tratar de uma cartão fora do espaço SEPA + 1% por ser um cartão Business. A comissão que a ROS Lisbon tem de pagar ao banco por uma transacção com estes critérios, é de 6,10€. 

Se toda a gente fizesse pagamentos assim, numa realidade anual de 5.000 transacções, as taxas que a marca teria de entregar ao serviço de pagamentos somaria um total de 30.500€ ao ano. É o chamado "trabalhar para aquecer".

E quando um cliente faz uma devolução, a taxa é devolvida à empresa? Não, os bancos ganham sempre.

E o que fizeram as empresas perante este aumento brutal? Nada.  

Nada porque não existe um voz de força e isto passa de fininho. O consumidor comum desconhece estas questões, só quem anda com a mão na massa é que fica aflito, pois, em palavras simples, os bancos estão a levar uma boa fatia dos lucros, valor dos quais os empresários vivem. Valores com os quais vão ao supermercado e pagam contas da casa. Para quem tem loja online, isto não foi um ligeiro aumento, foi um tijolo atirado para cima da mesa.

Qual seria a forma mais barata para as empresas? A transferência bancária em que, a existir custos, seriam do cliente e da sua relação com o banco. Mas essa é uma opção que nem coloco porque não tendo o custo das taxas, como marca tenho custos de imagem e de tempo. As encomendas só poderiam ser enviadas após boa cobrança, o cliente teria de esperar mais tempo em vez de receber em 24h, teria de ter o pessoal a ver se o pagamento entrou na conta, poderiam enganar-se nessa lista de confirmações (e Mãe Maria, quantas vezes se enganam os funcionários), tudo isto custa horas de trabalho. Há demasiados contras. Talvez funcione para negócios mesmo pequeninos ou do tipo "fabrico após encomenda", aí existe uma espera com que o cliente está a contar e mais um ou dois dias para verificar a boa cobrança não causa mossa.

 

Na altura, em Março, lancei a colecção primavera-verão e não aumentei preços para cobrir estes custos. Pelo contrário, assumi os custos e ainda ofereci portes gratuitos para Portugal em compras acima dos 75€, o que significa 5€vezes o exemplo de 5.000 compras, mais 25.000€ + IVA para a transportadora além das taxas.

E para um negócio de margens pequenas (a produção em Portugal é muito cara), por melhor que as vendas estejam a correr (que estão e estou muito grata por isso), os custos são desmotivadores, o lucro é cada vez menor, o consumidor quer preços cada vez mais baixos, materiais cada vez melhores e por isso as marcas vão produzir com materiais baratos para a China.

A produção portuguesa lá se vai aguentando, nas ruas da amargura.

No âmbito do calçado e depois de retirados os incentivos à massiva presença portuguesa nas feiras internacionais, o cenário de centenas de stands portugueses deu lugar a um deserto. Portugal estava ali taco a taco com a produção espanhola e italiana, mas vai claramente descer no ranking às cambalhotas e em pouco tempo. A brincar a brincar, a presença de uma marca numa MICAM pode facilmente rondar os 30 mil a 50 mil € num stand singelo.

Com a pandemia, a produção no norte, não está famosa. Há quem vá mudar de área, há quem use as poupanças para se ir mantendo à tona e até deve haver quem faça danças ao sol por melhores tempos económicos.


Ter um negócio é isto. Já tinham pensado nestas coisas? É preciso vender MUITO para se tirar alguma coisa simpática, já nem digo maravilhosa.

E por aí, empresários?

1. Como reagiram ao aumento das taxas das transacções de lojas online?

2. O que fizeram ou planeiam fazer?

3. Procuraram outros meios de pagamento que não fossem um assalto? E encontraram?

4. Enquanto consumidores, o que deveriam fazer os empresários?


Gosto muito da quote que ilustra este texto. E é mesmo verdade, cada venda é uma conquista, os pequenos negócios não trabalham com vendas em massa. Cada agradecimento/elogio que recebo é motivação para continuar. Saber que tenho um produto de muito boa qualidade é a minha consciencialização e manter é o caminho. Cada oferta a influencers é sofrida (e tem um custo financeiro maior do que julgam), é ficar a pensar se é bom investimento/aposta e se vão fazer um bom trabalho de divulgação. Cada colecção traz ansiedade a pensar se se fez uma boa escolha, existem tantos factores e tudo depende tanto de nós que não há empresário que não trabalhe todos os dias do ano, nem que seja numa folga a pensar num assunto qualquer.

"A cada venda uma dança" é giro, mas é caso para dizer dizer que eu faço uma festa, mas os bancos fazem um banquete com o meu esforço de trabalho cobrando uma taxa altamente inflaccionada para o custo real que eles têm.


***

O próximo Business Brainstorming #2 já tem tema e é sobre consumidores que não fazem o pagamento das encomendas online (formalizadas e com dados de pagamentos atribuídos), prendendo artigos no carrinho, o que significa impedindo a sua venda no prazo de pagamento estabelecido.

Juntos podemos aprender ❤ Eu com a troca de ideias, vocês enquanto consumidores a aprender factos que desconheciam e também pode ganhar conhecimento quem quer ter um negócio mas não tem experiência. Lancem os vossos temas/ideias e eu fico a matutar neles para novos textos.

 



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29.9.20

De magrinha a chubby, a magrinha outra vez - a dieta LEV


Para quem quer perceber o meu contexto, os ganhos e perdas de peso, a minha decisão pela dieta LEV, recomendo a leitura do texto relativo ao meu processo de mentalização, aqui.



Sobre a divulgação que fiz da dieta LEV. Foi publicidade?

Nim, deixo isso para vossa decisão e passo a explicar. Como contei neste post e nuns stories, tive consulta marcada com a LEV em março, mas deu-se o confinamento nacional e a consulta foi adiada sem data à vista. Nisto, já andava a namorar a dieta LEV há meses, inspirada por duas influencers e dei a conhecer a uma amiga. Ela nunca tinha ouvido falar da marca, interessou-se, foi à consulta ainda em fevereiro, começou a dieta e perdeu imenso peso. Durante o confinamento eu ia ouvindo a sua experiência, a alegria, as roupas recuperadas e eu continuava à espera de consulta cheia de vontade (e a engordar em casa). Pode dizer-se que foi a primeira pessoa que influenciei ainda sem ter feito a dieta. E enquanto aguardava o regresso ao mundo, em conversa com ela que estava over the moon com os resultados, sugeriu-me: escreve-lhes a propor uma parceria! Ganhei coragem assim fiz.

Para minha surpresa e contentamento, aceitaram! Como é evidente, não me pagaram para fazer a dieta, apenas ofereceram a comida. Comecei a fazer a LEV e só depois de um mês com resultados à vista comecei a fazer posts na minha página. Eu tinha de ter a certeza que funcionava.

Em contrapartida só me pediram para contar a minha história, da forma que entendesse. Devo dizer que a LEV é das marcas com que mais gostei de trabalhar desde que tenho um blogue (e tenho há muito tempo): não me pediram NADA, não encomendaram NADA, não controlaram NADA! Os posts que eu fazia e faço são todos de minha iniciativa, lá na LEV vêem-nos quando vocês os vêem.

Eles correm um sério risco de ver algo mau publicado. Ou não. Como a dieta funciona, o risco é praticamente nulo. Nunca fiz uma parceria com uma marca que fosse tão isenta e interferisse tão pouco naquilo que chega ao público. Do ponto de vista de comunicação (que é a minha área), juro que este formato desprendido de divulgação às massas deveria ser um case study.

Portanto, sim, a alimentação foi oferta; mas não, não me procuraram, a iniciativa foi minha, eu é que lancei a escada à marca, eu é que quis fazer a dieta, eu é que pedi e nenhuma publicação foi controlada ou editada. Decidam vocês!


De onde veio a vontade de fazer a dieta LEV?

De inspiração de duas influencers que perderam peso, a Catarina Ferreira e a Sílvia Pereira e - muito importante - da possibilidade de comer chocolates (protéicos). A sério, a minha vida tem de ter chocolate todos os dias, senão é um castigo. E foi óptimo, nunca senti aquela vontade de doces e de provação diária que ninguém quer.


Qual o objectivo de peso? Quantos quilos perdeu?

O meu objectivo era o peso com que gosto mais de me ver e já tive. Nada de objectivos irrealistas e procurar um corpo que nunca tive. Até porque isso para manter é um castigo. O objectivo era consciente, apenas voltar ao que já fui, uma coisa real.

Quanto à perda de peso, não se foquem muito no número. Interessa mais os quilos perdidos em gordura do que os quilos perdidos na balança. Notem que a gordura é mais leve que a massa muscular. Portanto, eu posso marcar sempre o mesmo peso na balança, estar a emagrecer porque estou a perder gordura ao mesmo tempo que ganho músculo. Isso foi o que me aconteceu nas férias, a minha balança em casa marcava o mesmo peso, mas depois percebeu-se que afinal tinha emagrecido.

No total perdi cerca de 7Kg, tudo em gordura. Ganhei alguma massa muscular, não sei quanto foi.


Pena não ser para todas as carteiras. É importante falar no valor desta dieta para não criar falsas esperanças.

Não acho que tenha criado falsas esperanças, toda a gente sabe que é uma dieta cara e nunca escondi. Aliás, não há maior polémica quando se fala nesta dieta! Uma visita ao site da LEV mostra o preço das refeições e umas contas por alto permitem fazer uma estimativa de custos, não há nenhum mistério. Apesar de ter tido a comida oferecida pela marca, sei perfeitamente qual o meu custo, pois cada stock que eu levava vinha acompanhado de uma lista com um preço total de venda ao público.

A dieta LEV foi uma excelente experiência, só tenho pensa de não ter feito mais cedo. Em cerca de oito semanas mudou completamente o meu espírito, vontade de verão e o meu armário, mas as pessoas que não podem pagar têm de mentalizar-se que existem outras soluções. Emagrecer é uma questão de vontade e empenho. No limite, pode até ser uma questão de estudo: as pessoas podem ler, tornar-se auto-didactas, fazer experiências, procurar perceber qual o melhor caminho. A LEV é óptima, mas não é um caminho único. Na verdade, nem a LEV recomenda que a alimentação diária seja baseada nas comidas deles de forma eterna.

O sucesso de uma perda de peso será directamente proporcional ao empenho que é colocado nesta missão. E para isso não existe apenas uma fórmula, existem vários caminhos possíveis.


Como posso saber quanto me vai custar a dieta?

Basta marcar uma consulta que é gratuita, Aí, uma nutricionista faz a avaliação, estima-se o peso a perder, a expectativa de perda a cada mês, a estimativa de permanência em cada fase da dieta (fases 1, 2, 3 e 4, ver mais aqui) e com isso consegue-se apurar a despesa a cada 10 dias que é o tempo que separa as consultas.

Qualquer pessoa pode fazer isto e ir para casa pensar se quer fazer o investimento na dieta LEV, não é preciso tomar a decisão ali no minuto.


O problema é que a LEV não reeduca o corpo e a mente para alimentação saudável!

Não é verdade. Uma leitura atenta no site dá para perceber que a LEV recomenda a ingestão de legumes, saladas, etc., e NÃO RECOMENDA que se consuma apenas a comida LEV. A cada fase da dieta entregam uma lista de legumes e folhas que devem ser consumidas. Recomendam o consumo de sopa.

O problema não é a LEV, são as pessoas que não estão permeáveis à alimentação saudável, não terá sido nunca o seu modo de vida e educar um adulto para uma comida que nunca comeu é um trabalho hercúleo. Para mim foi indiferente, já comia de tudo o que recomendaram, não vivo sem legumes, saladas e sopas, isto tudo já fazia parte dos meus dias. Aquilo que me fez engordar era o que eu comia fora das refeições, mas as refeições principais sempre foram boas.

A LEV dificilmente poderá substituir maus hábitos alimentares se herdados de casa. Há pessoas a comer mal há uma vida inteira, isso é difícil de mudar. Mas sim, a LEV dá o know how, dá as ferramentas e depois os clientes, como adultos que são, têm de compreender o que querem, ler, estudar, aprender, experimentar novos alimentos, é toda uma nova atitude que não é servida num pacote, tem de vir da vontade da pessoa.

Para o tipo de pessoas que acham que a LEV não reeduca, não resulta a LEV nem outra dieta, cara ou barata.


[A propósito de uma almoçarada a que faltei a meio da dieta]: não sente uma certa infelicidade em ter que se distanciar para conseguir cumprir a dieta?

Longe dos olhos, longe da barriga! Não me custou, não fiquei triste, tinha perfeita consciência de que não era um distanciamento vitalício, foi temporário e uma questão de empenho pessoal. Depois de faltar algumas vezes para não ficar a ver os outros comer, quantos momentos em família com muita comida já estive presente e pude gozar? Perdi a conta!

Nada de extremos, não faltaria a um casamento, por exemplo. Não faltaria a uma festa de anos. No meu aniversário com o PAM abri uma excepção e comi uma refeição gulosa numa restaurante todo fancy. Ou seja, nem 8 nem 80, mas aquele almoço em particular era só mais um almoço. E ainda por cima eram favas que adoro. Ia custar-me muito resistir, mais do que não ir.

Para mim, a parte mais difícil de uma dieta de perda de peso será sempre a vida social. Eu sou um poço sem fundo, adoro comida. É nestas situações que percebemos o quanto os convívios giram à volta de comida, é impressionante! E como me conheço, sei que mais vale não alinhar e não aceitar convites durante uns tempos. É temporário, haverá tempo para mais e isso provou-se ter sido a melhor escolha para mim.

Parte do sucesso está na cabeça, no compromisso e na força de vontade, qualquer que seja a dieta.


A comida LEV é saborosa? Quais as comidas preferidas?

Tal como no supermercado há comidas que gostei mais, outras menos, mas não comi nada que sentisse ser intragável ou que acabasse no lixo. Quando começamos a dieta é muito às escuras, provar para saborear, ir eliminando o que nos dá menos prazer e registar o que mais saboreamos. Na fase 1, ao fim de três semanas diria que já temos uma boa percepção das comidas preferidas.

A lista de produtos LEV é enorme, não provei tudo. Algumas coisas queria ter provado mas não deu porque estavam esgotadas ou porque estava tão contente com a minha selecção que não me apetecia mudar.

Os meu preferidos de refeições principais são as pizzas (aqui também incluo o maravilhoso molho de tomate), os wraps, o chouriço, o salmão com espinafres e o salmão em lata.

Nos lanches (e que continuo a consumir por puro prazer), são a bebida de café, as barras de chocolate protéico e as bolinhas de chocolate. Estes três quero ter sempre na minha despensa.

Voltando às refeições, gosto tanto dos meus preferidos que me vejo perfeitamente voltar a consumir em alturas de maior consumo calórico para equilibrar as coisas, como no Natal, por exemplo.

Convém não esquecer que além da comida LEV há os nossos legumes, saladas e sopas que devem fazer parte da alimentação ao longo de toda a dieta e fora dela. Aí é usar a vossa imaginação!


Fazer a dieta LEV, custou a passar?

Não, nada! Olho para trás e foi super rápido. Além disso, ao fim de 10 dias começamos a ver resultados na balança, as roupas começam a ficar largas e tudo isso serve de auto-motivação. Queremos que as semanas passem porque percebemos que dali a uns dias vamos ter ainda menos gordura.


Que suplementos se toma na dieta LEV?

Cada caso terá indicação para suplementos diferentes. No meu caso tomei vitaminas, ómegas e sais minerais. Nenhum destes suplementos é feito para emagrecer, antes pretendem evitar eventuais carências.

Além destes suplementos tomei um drenante e a certa altura que parecia estar a estagnar, um fat burner que adorei. Deu ali o empurrão que precisava para a balança continuar a descer números.

Sou uma pessoa presa da barriga e a dieta LEV deu-me uma regularidade certinha. Já mais tarde, uma semana em que me senti presa da barriga, sugeriram as cápsulas de fibra que, não sendo um suplemento, é impossível esquecer. A LEV tem as melhores cápsulas de fibra para a barriga que já tomei. Funciona impecável sem ir ao extremo oposto do que se pretende. Recomendo!


Fez exercício aliado à LEV?

Sim, mas não é suposto, só a partir da fase 4 é que está indicado. Na fase 2 pedi para fazer algum exercício moderado. É que isto das perdas de peso é muito bom, mas sem musculação fica tudo mole. Como tenho boa saúde e boa condição física, fui autorizada a iniciar actividade física e foi óptimo para mim. Foi um recomeçar de ginásio que tinha abandonado há muito, só pagava a mensalidade.


Notou alterações na celulite?

Sim! Imenso e não estava a contar com isso! Por nenhum motivo, nunca associei a LEV a celulite, só a perda de peso. E ao fim de umas semanas, enquanto fazia vistoria ao espelho vestida de bikini, peguei num outro espelho para me ver de costas e... WOW! Precisei de olhar duas vezes porque não estava à espera. E como foi algo que não controlei durante a dieta, quando reparei foi uma diferença da noite para o dia em vez de ter visto uma coisa gradual. Bónus!


Depois da dieta, engordou na férias?

Sim e não, depende do que considerarmos "engordar". Ou seja, eu fui de férias, férias. Tentei equilibrar umas refeições com as outras, mas não deixei de viver: comi gelados, pizzas, jantei com amigos, bolas de berlim na praia, bebi vinho, etc. Ao mesmo tempo, quando estava em casa fazia refeições leves e quando ia para a praia levava saladas, iogurtes, etc. Eu sabia o que estava a fazer e sabia que a probabilidade de engordar era quase certa, mesmo com alguma compensação.

Quando cheguei a casa, ao fim de duas semanas tinha mais 1Kg. Voltei a ter cuidado, fui para o ginásio e numa semana recuperei. Na verdade, criei massa muscular e como o peso era o mesmo, perdi o que tinha engordado e ainda perdi mais um bocadinho de gordura.

Em suma, engordei, mas não considero que engordei, foi uma coisa passageira que ataquei logo. O truque agora é controlar da mesma forma que o fiz nesta situação. Vou viver a vida, apreciar os chocolates e as festas que a vida me der, controlo a balança e ando ali quilo para cima, quilo para baixo. Nisto a LEV ensinou-me coisas que funcionam muito bem para recuperar e que toda a vida hei-de colocar em prática.

Respondendo à pergunta de outra forma: depois da LEV não se engorda, a não ser que queiram manter os hábitos que antes levou a engordar. Não há milagres. Isto é matemática simples qualquer que seja a dieta: mais calorias do que as que o corpo consome e o corpo vai criar gordura. Simples.


Pretendes perder mais peso?

Queria/gostava, mas não sei. A nutricionista (Adelina, na loja do Saldanha) sugeriu-me perder mais 2% de massa gorda para ficar no ponto e ter boa margem para asneiras. E eu gostava, acho boa ideia, mas por outro lado tenho roupa que de certeza vai deixar de me servir. Agora estou bem, sinto-me lindamente, mas tenho a certeza que também gostarei de ver-me com menos 2% de massa gorda, estou numa espécie de impasse. Vamos vendo com os treinos! Agora que meti na cabeça que sem ginásio não consigo fazer uma boa manutenção de peso, tenho ido com muita regularidade e até tenho conseguido retirar prazer disso. Truque: uma boa playlist!



[A propósito de uma foto em bikini que publiquei em frente a um espelho]: e isto importa a quem? Publicar fotos assim para quê?

As fotos que publiquei importam a quem precisa de motivação, tal como eu fui motivada por outras pessoas que fizeram publicações nas suas páginas. 

Com o tempo soube que motivei imensa gente a perder peso, com e sem LEV. Escrevem-me felizes, inspirei outras pessoas. E isso não é bom? Temos de ver para lá do nosso metro quadrado. Além disso, estava de bikini, não despida. Curiosamente, semanas depois nas férias, fotos com o mesmo bikini não provocaram espanto ou comentários de estranheza. Sendo uma dieta, deu que falar. 

Civismo nas redes sociais é pensar "não me importa a mim, mas pode interessar a alguém". Exemplo: não me interesso por animais de estimação. De que forma seria olhada se fosse à página de quem adora animais de estimação perguntar "e? A quem é que importam estes gatinhos?". Não faz sentido, há um mundo para lá dos nossos interesses.



Nos meses de julho, agosto e setembro, disponibilizei um código de 10% de desconto em compras LEV, AnaROSLev, válido nas lojas ou online. Infelizmente acaba hoje, 30 Set., e não vai continuar. Portanto, se alguém tiver interesse, é aproveitar para fazer compras hoje.

No caso de não estarem a fazer nenhuma dieta mas consumirem barras ou bebidas com proteína, aproveitem o desconto online para comprar a barra Choco Break ou a Bebida de Café. Mesmo, não se vão arrepender! Até o PAM que veio a provar agora quer a sua dose destas barras de chocolate.

Acho que estas são as perguntas mais colocadas. Se têm alguma dúvida, enviem que acrescento a esta lista com resposta. Espero ter ajudado!




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24.9.20

Séries: Normal People



Trailer aqui

Normal People. Gostei TANTO desta série!

Estreou em agosto na HBO, vi uma semana depois da estreia, 12 episódios em menos de uma semana. Acabou e queria mais. Nem me apetecia mudar de série. Curiosamente, o PAM não gostou como eu, encolhia os ombros, revirava os olhos às questões do amor, é um gajo das cavernas, este segmento não é do interesse dele.

A mim tocou-me imenso, revi-me em tantas situações. E acho que é exactamente esse o sucesso da série, todos nós já nos vimos nas teias dos amores e desamores, já nos envolvemos em erros de comunicação, já deixámos de falar por falta de coragem, já fomos comidos de ansiedade sem saber o que iria acontecer dali a uns dias, já vimos alguém de quem gostamos com outra pessoa ou quisemos mostrar que já não tínhamos sentimentos, dar ares de indiferença no lugar de mostrar ferida aberta. Todos nós já fomos ele ou ela em algum momento da vida.

Às tantas já estava no sofá a torcer-me de sorriso (agora posso rir, na altura só chorava) e dizia kill me now! Não é uma série daquelas boas para passar o tempo. Episódio atrás de episódio obriga-nos a reflectir e a sentir. A ir buscar memórias ao baú. 

Adorei. Admito que não seja o tipo de série para homens pouco românticos, mas a mim deixou-me num estado meio saudosista - não porque tenha saudades -, mas dava um dedo para viajar no tempo, voltar atrás e fazer as coisas de forma diferente.

Sim, tenho pena de não ter feito muita coisa diferente. Saber aos vintes o que sei hoje tinha sido completamente diferente e provavelmente mais feliz. É uma pena que a maturidade e a segurança não seja aproveitada enquanto mais novos e só venha depois. 

A série ainda só conta com uma temporada e conta a história de Marianne Sheridan e Connell Waldron, colegas de escola, no fim da adolescência e nos primeiros anos da vida adulta, a relação que começa em segredo, os desgostos, os encontros e desencontros que se seguem.

São os dois inteligentes e os diálogos são maravilhosos, dá vontade de beber do que dizem. É evidente que a ligação deles é muito mais que uma atracção física, é do coração e é um encontro de almas, de pensamentos. 

O desempenho deles enquanto actores é sublime, notável mesmo, nem sei como me são desconhecidos dos ecrãs de cinema ou das séries. Aquilo não é fácil de fazer, há muita nudez, dele ou dela. Nas cenas íntimas parece que estamos lá, que fazemos parte daquilo. Ou que somos ou fomos um deles.

Para mim a série é mesmo muito, muito, boa. Conta com uma pontuação de 8,6 no IMDB, o que é incrível. A não perder.




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23.9.20

I love home style #38

 


A vida jamais conseguirá explicar-me por que me deu gostos caros.



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22.9.20

De magrinha a chubby, a magrinha outra vez - o meu processo e mentalização


Antes e depois. Os mesmos calções que não usava há anos (nem me conseguia sentar).
Os braços, as coxas e, evidente, a barriga. Tudo!

Genética ou alimentação adequada, nunca tive um IMC fora do normal (nem mesmo quando fiz a dieta LEV). Tive no entanto oscilações de peso ao longo da minha vida, quase todas depois dos 30.

Em pequena era magra demais, nem enchia a roupa. Era leve, praticante de ginástica rítmica e patinagem artística. Apaixonada por estas modalidades, de tal forma que se não estava a treinar no ginásio, treinava muitas vezes em casa. Pelos 17 anos os interesses começaram a mudar, comecei a namorar, abandonei os treinos aos poucos e passei a fazer o exercício que a escola me obrigava. Odiava, coisa mais sem graça isso do atletismo. Faltava as vezes que podia. Nesta altura não me lembro de engordar ou se engordei, foi insignificante e nem dei por isso. Era bastante magra naturalmente.

Os anos passaram, entrei nos vintes, estava no ensino superior, aumentei alguma coisa de peso. Lembro-me bem de um regresso às aulas em que depois do verão umas jeans tinham deixado de me servir. Estavam muito desconfortáveis! De tal ordem que as vesti, mas já na rua voltei a casa para mudar de roupa. É a primeira memória que tenho de "alguma coisa mudou". Mas como era tão magrinha, nem me ficava mal e não constituiu nenhuma preocupação ou tentativa de recuperar o que era.

A década dos meus vintes foi pautada por alguns desgostos (desamores) que são o melhor dietético de sempre. Várias vezes ficava bastante magra e ia recuperando. Também nesta altura, isto era apenas um facto, nunca foi uma preocupação para mim.

Até que entraram os trintas, comecei a namorar com o PAM e engordei sem saber como. Como eu costumo dizer, o amor engorda. Ou a estabilidade emocional. Não comi mais ou menos do que fazia antes, mas o meu metabolismo passou a funcionar de outra forma. Já não andava nos 55-58 Kg, andava ali nos 60-63Kg (tenho 1,69cm). E OK, aceitei, é a vida.

O exercício continuava completamente de parte e à medida que os anos de vida profissional sedentária de escritório passavam, mais eu sentia gordurinhas. Não necessariamente traduzidas em aumento de peso significativo, pois a gordura é leve, o que mais pesa é o músculo. Mas eu que tive tanto, não tinha quase nada.

Até que fiz uma curta dieta de redução calórica com a minha amiga nutricionista Mariana Abecasis, que adorei, resultou lindamente e durou. Foi a primeira vez na vida que fiz uma dieta, acho que foi em 2012 ou 2013. Mas para uma pessoa que toda a vida comeu o que quis sem engordar, a mudança de hábitos e o controle não é uma constante. Com o tempo acabei por regressar ao ponto onde estava que, não sendo gorda, era algo a que não me habituava.

Em 2014 fiz um plano de aceleração do metabolismo e treino muscular com um amigo meu (que já não trabalha na área). A ideia de perder peso era atraente e queria, claro que sim, mas eu estava muito interessada na mudança de composição corporal. Até ali tinha andado a brincar no ginásio (mais a pagar que a treinar) e não percebia nada daquilo. Também os planos que os PT faziam não me convenciam nada. 

Este plano que fiz foi absolutamente revolucionário, ensinou-me imensas coisas para a vida, ganhei uma massa muscular incrível, comia como uma leoa (um plano alimentar específico de compras de supermercado normais) e fiquei seca de gordura como já não me lembrava. Há fotos dessa altura em que até estranho a minha cara de tão magra que estou.

Foi espectacular, levou-me exactamente onde queria. Mantive durante imenso tempo o peso e a composição corporal até que fui relaxando. Já estava "como antigamente", como se fosse uma coisa sem necessidade de manutenção e o ginásio passou a ser uma miragem.

Entretanto engravidei, tinha 63Kg. Tinha tanto medo de ficar gorda que controlei bastante as asneiras que fazia e das poucas vezes que me davam fomes comia sopa (mesmo que me apetecesse pão). Tentei fazer ginásio, mas tive de desistir porque me faltava o ar e começava a ver clarões. Depois de estar tanto tempo parada não dava para me tornar desportista aos primeiros meses de gravidez! 

Parei o ginásio, tomei alguns cuidados com o que comia - agradeço os enjoos - e aumentei 11kg em toda a gravidez. Três semanas depois do parto só tinha 1kg a mais do que tinha quando engravidei, pesava 64kg. Uau! Estava contente, parecia que já não engordava outra vez e relaxei. Tinha bebé, estava contente, comia em modo de celebração enquanto lambia a cria. 

Ao fim de uns meses já não eram 64kg, eram 65kg. Regressou o medo de aumentar, voltei a ter cuidado, fui oscilando entre perdas e ganhos pequenos, equilibrado, mas sem grande motivação para fazer uma coisa a sério.

A minha filha nasceu em Março de 2017 e esse ano nunca fui à praia. Tinha um bebé muito pequeno, nem me apetecia. Mas a verdade é que não me sentia confortável. 

2018, idem. Não fui, não me sentia bem.

2019, idem. A história repetia-se.

Fui algumas vezes à praia com o PAM numas idas ao Brasil e não mais que isso. Também sem me sentir bem e sempre a pensar "estou gorda". Era como me ver ao espelho e não me reconhecer, não era o meu corpo que conhecia da vida inteira. Não me dava as mesmas respostas da forma que o conhecia.

Tinha vontade de emagrecer, mas empenho zero. Arrastei-me.

Odiava quase todas as fotografias e praticamente não tirei fotos com a minha filha nos seus primeiros três anos de vida. E isso é uma tristeza.

Até que no início de 2020 pensei "é este ano!". Finalmente comecei a motivar-me, a mentalizar-me e parte disso encontrei online com duas pessoas que fizeram a dieta LEV. Aquilo começou a despertar-me curiosidade e fui lendo sobre o assunto. Falei com pessoas, li testemunhos. Decidi-me e marquei consulta para meados de março.

Dá-se a pandemia. Tudo fechado em casa. Consulta adiada para data desconhecida.

Entre a preocupação da situação, havia ali alguma oportunidade de tempo para agarrar e gozar. Para estar em casa, ócio, boa comida, ver séries e fazer trabalho de escritório. Trabalhei imenso, mas também parecia que nos tínhamos dado liberdades de compensação emocional à situação e comi de forma alarve. O PAM estava louco, era pizzas e hamburguers em série. Eu, essas pizzas e hamburguers, mais chocolates a toda a hora. Às tantas era uma tablete por dia. E muito pão. Sempre tranquila porque dali a um tempo iria dar início à dieta, não havia de ser nada.

Mas o confinamento nunca mais acabava. Ao fim de dois meses em casa neste registo e à espera que as  calorias não se transformassem em gordura por milagre, já não eram os loucos 65kg. Eram 68kg. 

Meu Deus, nunca estive ali sem ser grávida. Estava reduzida a três pares de calças. Não me conseguia vestir. A minha cara parecia uma bolacha. Era uma situação nova na minha vida. Sentia-me horrível. Deprimida. Triste. Sim, eu mantinha-me dentro do IMC normal (quase a sair), mas sentia-me um ogre.

Como é que cheguei aqui? Por quê? - eram perguntas que me fazia.

Este estado emocional não foi uma coisa que partilhasse ao longo do tempo. Acho que pouco ou nada falei do assunto com o PAM e talvez ele só vá saber da verdadeira dimensão das minhas emoções na altura em que ler este texto. Na verdade, olhando para trás, acho tenho agora melhor noção do mal que me sentia do que percebia no momento. 

Entretanto, o país abriu as portas em maio, fui à LEV (de minha iniciativa) e em dois meses regressei ao peso que tinha há 11 anos. Voltei a encontrar motivação para ir ao ginásio, a ter ganas de ganhar músculo, mentalizei-me que sem ginásio não consigo comer as coisas boas que me apetece mantendo o peso que quero, recuperei roupa que não vestia há anos e anos. 

Surpreendente: voltei à praia, até fiz férias no Algarve, vesti bikinis à frente de toda a gente sem sentir que não era eu. Claro que não estou igual, estou mais velha e tudo bem. Mas já não me sinto estranha e já não me lembro do desconforto. É um assunto que não paira constantemente na minha cabeça. Já tiro fotos (selfies ao espelho!). Comprei roupa nos saldos com gosto. Aqueles três pares de calças que eram a única roupa que conseguia vestir, estão-me grandes. E vivo, também comi bolas de berlim na praia e fui jantar pizzas com os amigos.

Eu não tive cabeça para fazer isto há três anos, mas olho para trás e sei que só perdi tempo. Mais do que tempo, eu perdi momentos em família e deitei fora um tempo que não volta. 

Estou hoje num lugar completamente diferente. Como chocolates e pizzas, mas com outra lógica de compensação calórica. Aprendi a "conduzir" o meu corpo. Não deixo de viver - nem pensar, eu gosto muito de comida! - mas faço de outra maneira. 

Se há alguém que se sente como eu me sentia: sinto-me tão diferente e tão melhor! Portanto também é possível para outras pessoas. É certo que fiz a dieta LEV e adorei, mas isto não tem que ver com a LEV, muito menos este texto foi encomendado. Eles nem me contactaram, fui eu que os procurei. Podia ser outra dieta qualquer, há várias formas de perder peso, só temos de encontrar o que funciona melhor para nós.

Estou feliz, sinto-me bem, com energia e vontade de dizer a toda a gente que é possível. Tenho o corpo que é resultado do empenho e compromisso que assumo comigo mesma diariamente. Uns dias com comidas mais calóricas, outros com saladas e mais cuidado, outros a gastar no ginásio, outros sem sair da cadeira e daí nasce o resultado. Dá para tudo, chocolates incluídos, mas é preciso fazer um caminho de consciencialização 


Para os interessados, preparei um texto com perguntas e respostas que me foram enviando sobre a minha experiência com a LEV. Podia ser outra dieta, mas foi essa que fiz. Da mesma forma que este, não é um post encomendado e podem ler aqui.




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19.8.20

Algarve 2020

Já não ia ao Algarve... ui, nem sei! Uns 15 anos? É possível, até porque da última vez que fui encontrei o PAM num bar e eu estava com um antigo namorado, por isso foi mesmo há uma vida e meia.

E o motivo para nunca mais ter rumado ao Algarve é simples: aproveitei para fazer outras viagens.

Entretanto, a vida mudou, chegou a Carminho e nunca mais fizemos férias de verão. Onde estão os filhos pequenos para mim não são férias, mas pode ser um bom tempo passado em família. As viagens a dois têm sido escassas, foram rareando à medida que ela ia tendo capacidade de notar a nossa falta. Agora ando sem coragem de me afastar. E este ano, com COVID-19, sendo a família habituée do Algarve a cada verão, cerca de uma semana antes de rumar a sul pensámos: e se fôssemos também?

Procurei, procurei, procurei, mas em cima da hora só encontrava preços obscenos ou buracos. E eu não consigo ir de férias para uma casa hedionda, com decoração de mau gosto ou espaços a precisar de obras. Feng shui, riquezas. Faz parte das férias habitar espaços agradáveis e bonitos.

Já estava prestes a desistir a minha investigação online quando encontrei o Cardeal Suites & Apartments. Paguei como qualquer cliente, isto não é publicidade, mas é tão bom que merece a minha divulgação. E pode ser que vocês também andem à procura.

Uma breve pesquisa explicou por que motivo encontrei disponibilidade neste sítio tão giro. O espaço foi inaugurado há cerca de dois meses, num ano em que o país está deserto de turistas. Lucky me, mas isto é péssimo para os negócios e como empresária sei o que custa.

O Cardeal Suites & Apartments é exactamente como aparece nas fotos, um quarteirão/condomínio composto por nove casinhas, decorado com bom gosto e ares de revista, óptimos acabamentos de obra (que o PAM gosta destas coisas e esteve a ver aquilo a olho), tudo novo e até as facas estão com umas lâminas que cuidado, ah, ah! Até o site é bonito!

Fica em Faro, nunca tinha ficado na cidade, mas é numa zona muito sossegada, com distância a pé dos barcos que vão para as ilhas de Faro (ilha Deserta, ilha do Farol, ilha de Culatra) e para nós que íamos andar de um lado para o outro, sempre com programas, amigos e praias diferentes todos os dias, era indiferente ficar na cidade. Supermercados, shoppings, tudo por perto.

Foi a Cláudia que nos recebeu, uma simpatia, dona do espaço e ninguém põe melhor a mão na massa do que a pessoa que mais se importa com o negócio. Os terrenos eram da família do marido há décadas, ali estavam armazéns parados no tempo, tiveram a ideia de arrasar tudo e construir de raiz o Cardeal Suites & Apartmentsrecorrendo aos materiais da zona e ajudando a economia local. 

É um espaço moderno, pensado para agradar hóspedes que têm exigências de rigor e bom gosto como nós temos, não para turismo de massas, mas para uma coisa tranquila de poucos hóspedes. Maravilha das maravilhas, o -1 tem uma garagem para os carros, as portas e portões funcionam com códigos (não há chaves para ninguém), há painéis solares para poupança de energia, o AC da casa funciona impecável, os lençóis são bons, há almofadas com fartura, as zonas de duche no WC são enormes... só tenho elogios a dar a este espaço.

Ficámos na casa Buganvília, mas de uma próxima vez gostaria de ficar na Oliveira, a casa maior, gosto de espaço! Não foi possível porque estava ocupada uma parte dos dias, mas ficou-me debaixo de olho.

Se procuram um lugar bonito para poder ficar no Algarve a preços que não sejam um assalto, têm aqui uma excelente opção que encontram directo no site do Cardeal Suites & Apartments, no Booking aqui ou no Airbnb aqui, ambos com poucos comentários, mas os que existem deixam perceber que todos os elogios que faço são verdadeiros e a pontuação é excelente.

Boa sorte, Cláudia! Ficamos a torcer pelo sucesso do seu negócio! 

#nãoépublicidade





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28.7.20

Protecção solar que uso na Carminho


#nãoépublicidade 

Eu, histérica da protecção solar, me confesso. Nunca me esquecerei de um relato que li num comentário de IG (acho que foi no perfil da Pipoca), de uma mulher que tinha cerca de 30 anos e cancro de pele por causa de um escaldão que apanhou aos 12 anos. Basta um escaldão para provocar dano celular e anos depois desenvolver melanoma. Um único escaldão chega, sabiam? E ser mãe e ouvir que o filho tem cancro de pele por causa de um escaldão em idade que é nossa responsabilidade?

Não tenho memória de apanhar escaldões em criança, mas em adolescente corri riscos da estupidez. Quanto mais escura e mais bronzeada, mais gira e cool. O envelhecimento da pele era só daqui a muitos anos, o cancro de pele só devia acontecer aos outros. Se soubesse o que sei hoje! 

Hoje em dia é raro estender-me ao sol e ando sempre de protecção máxima. Lido todos os dias com melasma no rosto, uso protecção verão ou inverno, passo a vida a ler sobre o assunto em busca do último grito para disfarçar o que tenho na cara.

Como podem imaginar, sou agora histérica da protecção solar da Carminho que, espero, aprenda e cumpra o que aprendi e tenho para ensinar. Espero que essa coisa de ficar de pele escura seja uma moda que se acaba. Hoje fico branca como uma lula e quero lá saber, aceito a minha cor natural.

Descobri este protector solar da BIODERMA o ano passado, o Photoderm Mineral, e é o que tenho usado na Carminho. É perfeito. Faz uma película esbranquiçada sem ser desconfortável, sei exactamente se deixei algum espaço de pele sem protecção, olho para o relógio para saber quando tenho de renovar, anda ao sol e nunca ficou com vermelhidão (dava-me um fanico). E ontem reparei que está com o corpo escurinho e o rabo branco. Mesmo assim, bronzeia.

É uma embalagem pequena, mas é perfeito para idades pequenas, cicatrizes que se querem poupar, zonas sensíveis, fiquei fã desta protecção solar.

É verdade que a Bioderma por vezes me envia presentes (que adoro), mas neste caso nem foi um deles. Se procuram uma protecção segura para os vossos filhos pequenos, este creme é impecável e seguro, basta ir reaplicando ao longo do dia e fico descansada.

Fiz esta e esta publicação nas redes sociais e os comentários falam por si, a opinião sobre este protector solar não é somente minha.





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27.7.20

Frango com tomate e queijo




Já foi há muito tempo, um dia numa viagem ao Brasil comi um frango com tomate e queijo que me ficou na memória. Cheguei a casa e quis replicar, foi a Sirly que tomou conta da ideia. É uma óptima opção para variar de bifes de frango simples e as crianças costumam apreciar, muito provavelmente porque dá uns ares de sabor a pizza.

bifes de frango
2 ou 3 tomates maduros
1 cebola 
alho
azeite 
polpa de tomate a olho
sal 
pimenta
limão
orégãos 
queijo 

1. Temperar os bifes de frango com sumo de limão, sal, pimenta e alho por umas horas.

2. Numa panela, refogar a cebola em azeite. Acrescentar o tomate, um dente de alho e quando estiver cozinhado, adicionar uns golpes de polpa de tomate a olho. Temperar com sal, orégãos e bater com a varinha mágica.

3. Num pirex, estender os bifes fazendo camadas com o molho. Na última cada de molho, adicionar queijo que pode ser mozzarella ou outro, pode até ser mistura de queijos, conforme preferência pessoal. 

4. Polvilhar a última camada com orégãos. Levar ao forno a 180ºC até os bifes ficarem bem cozinhados e o queijo gratinado, cerca de 30min.


É óptimo!




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6.7.20

Quanto valem uns bolsos?



Saia da Massimo Dutti, refª 5265/853, aqui



Saia da Mango, refª 67049206, aqui


Andava há que tempos em busca de uma saia beige deste género e eis que apareceram duas, uma na Massimo Dutti e outra na Mango. 

Ao experimentar a saia da Mango, adorei, mas a falta de bolsos foi um terrível turn off.
Devia ser proibido fazer saias destas sem bolsos!

 O que me levou à saia da Massimo Dutti (que ainda não vi nem experimentei), mas estamos a falar de 26€ contra 70€.

Coloca-se a pergunta: quanto valem uns bolsos? 






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