29.5.14

Plano alimentar + musculação: cheguei à 7ª semana!

Envio informação de suma importância: estou mesmo a ficar gostosa!

As transformações no meu corpo são visíveis. Ainda bem que este método do Miguel obriga a tirar fotos de bikini todas as semanas. As fotos do dia 1 em comparação com a semana 7, são tão diferentes! Muito menos gordura abdominal, pernas musculadas, curva das costas marcada, braços malhados e - com esta não contava - um rabo redondo e saliente que parece que foi à cirurgia para ser levantado. Dou a minha palavra de honra, é uma diferença tão grande! 

Já há muitos anos que me deixei de cremes para a celulite, acho-os uma tanga e uma fortuna. Depois de ter descoberto a musculação e o controle de proteínas e hidratos na alimentação, juro que somos mesmo o que comemos. Existe sim solução para a celulite que já não existe em mim, não há segredos: está na alimentação e no trabalho de pesos. Não, não está em ir correr para a rua dar cabo dos joelhos, nem em fazer aulas de indoor cycling, eu já fiz isso tudo. Está mesmo na alimentação e trabalho de pesos.

O PAM é homem para não reparar em nada, mas a estas alturas não há como notar. Ele que é tão desportista e eu adepta do sofá, de cada vez que me apanha a mudar de roupa abana a cabeça em jeito de eu-já-te-tinha-avisado e diz um "estás tão magrinha!".

Há dias o meu sogro que não me via há semanas perguntou se eu estava mais magra. Sorri e respondi que sim (eu até estava com um top bem largueirão!). Recomendou-me que não emagrecesse mais, mas eu sei ainda há massa gorda por perder.

Não estou a ser o que nunca fui, estou a voltar ao que era antes de entrar nos 30. E é tão bom encontrar o meu corpo de volta! Ainda há trabalho pela frente, suspeito que vá gostar de me ver mais do que gostava de me ver aos 20, mas sei que ainda tenho muito para malhar. E depois aprender a manter. 

Em 7 semanas perdi 2,5cm de perímetro de costas, 3cm de cintura, 1,5cm de anca e 2,5cm de coxas. Ó eu estou a caminho desta imagem, vou parecer feita de photoshop. Entretanto saquei o iPod ao PAM, criei uma playlist para me encher de pica nas alturas de maior esforço. Como será que estarei daqui a outras 7 semanas?

A roupa acusa a redução de medidas. Ando de olho numas calças e calções da ZARA que ainda não comprei porque não sei que tamanho comprar. Não me apetece comprar para depois ficar grande! Espero que não desapareçam até ter atingido o objectivo.

Estou a gostar. É tão bom reencontrar o corpo com que me identifico!

Mais informação sobre o meu plano aqui.



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26.5.14

Gostei e comprei #2

Eu não queria fazer um novo "gostei e comprei" logo a seguir ao de hoje, mas há uma urgência que se impõe: está em promoção! Sou mesmo boa pessoa.

Tantas vezes me perguntam onde encontrar um bolero que não seja uma simples malha, uma coisa com um ar melhorzinho, trago-vos uma solução muito em conta, no dia de hoje ao preço de 9€!



Eu sou menina para jurar que tenho este bolero dourado há dois anos, mas pronto, pode ser que me engane. A Mango Outlet apareceu com um desconto de 50% na semana passada e que acaba hoje, dia 26 de Maio.




Na minha procura, encontrei o bolero que já tinha, numa versão prateada e que nem sabia que existia. Ora, estas coisas nunca são demais, dão sempre jeito, gosto muito de ver e encomendei a versão prateada. Já sabia que o meu tamanho era o M, chegou hoje e está tudo impecável, é exactamente o mesmo modelo do que já tinha.

Costumo ser um M e 38, e o M destes boleros é o tamanho perfeito para mim. Podem encontrá-los aqui.

Ao clicar nas fotos para aumentar consegue-se ver o brilho da malha e abaixo podem consultar imagens dele vestido (numa viagem a Viena, assunto que ainda está por escrever!).

Por este preço, até acho que vale a pena comprar as duas cores.

Boas compras!




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Gostei e comprei #1

A pedido de muitas xuxus, inaugura-se aqui a rubrica "Gostei e comprei", que vai mostrar os trapinhos que vou comprando e que, segundo parece, tanto vos interessa para roubar ideias.

Começo por um vestido de praia da Pull and Bear do qual gostei imediatamente, mas trocou-me as voltas. Na loja, vi um M, que costuma ser o meu tamanho, parecia um lençol. Pedi um S, ficava enorme. E então pedi um XS para ouvir o que já sabia: os tamanhos XS a Pull and Bear só vende online. E pronto, fui para casa fazer a encomenda online.


O vestido chegou, fica bem, mas se fosse um XXS (se houvesse) não vinha mal ao mundo. Eu costumo vestir o tamanho 38, não compreendo a indústria têxtil, eu não sou assim tão pequenina que justifique vestir um XS.

De qualquer forma, adoro o vestido, o algodão é meeeesmo confortável, fica bem a todas as alminhas e foi uma grande compra por 12,99€. Recomendo! A refª é a 0/5394/340/712/01.

Quem veste tamanhos pequenos acho que vai ficar sem sorte, mas quem for do 38 para cima, fica a ganhar. Quem vestir 40 recomendo um S, quem for 42 recomendo um M, quem for 44 recomendo um L e por aí fora. No site parece estar esgotado, mas tenho visto em várias lojas, é procurar.



E ainda vos mostro esta já que o vento me soprou uma imagem de como serei grávida.


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19.5.14

O casamento "del primito"

Foi tão bom, tão bom, mas tantos meses à espera para um casamento se passar no tempo de um fósforo. Esta é a parte mais chata dos casamentos em que apetece pedir: "outra vez! Outra vez!".

Nunca mais me esqueço como foi o anúncio do casamento deste meu primo. Estava no provador de uma ZARA, nua, o telefone começou a tocar e atender não me dava jeito nenhum. Mas eu sabia que alguma coisa ele queria. Deixei-me de indecisões e atendi. Do outro lado, nem um "olá", foi mesmo uma música: tam-tam-tam-tam... Era a marcha nupcial, nem foi preciso mais explicações, que emoção!

Assim que saí do provador da loja já estava a passar informação a outros membros da família e a pensar no que vestir. Sou assim, multitasking. Eu não sou de me deixar apanhar em falso nestas questões de indumentária. Procurei, procurei durante alguns meses. Apenas sabia que queria uma coisa vintage, muito ao estilo The Great Gatsby. E encontrei o que queria!





Andava a passear no site da ASOS e identifiquei imediatamente este vestido. Já o tinha visto num casamento no ano passado, mas era beige. Não fazia ideia de onde era, mas como a rapariga na altura calçava uns Louboutin, achei que nem valia a pena perguntar. Se o vestido em beige era giro, quando o vi neste tom, perdi-me de amores. Honestamente não acho que as fotos lhe façam justiça. Se nunca o tivesse visto vestido em alguém, provavelmente não o compraria, mas eu sabia que era fantástico, encomendei-o algures em Janeiro e uma vez chegado no correio esteve perfeitamente à altura das expectativas. 

Já algumas leitoras me perguntaram onde o podiam comprar, eu já dei a volta ao site da ASOS, mas este vestido já na altura desapareceu num instante, tive sorte. Estava com medo de não ter acertado no tamanho e não ter possibilidade de troca, no dia a seguir à minha compra já só restavam tamanhos para anorécticas, mas agora nem isso. Rien, não há nada. Para o caso de voltar a aparecer, na altura o vestido custou cerca de 115€.


Críticas houve em relação à cintura do vestido. Eu aceito perfeitamente a possibilidade de haver quem não goste, mas compreendam que às vezes as fotografias não facilitam para compreender pormenores. Este é um vestido curto, com lantejoulas bordadas à mão, sem costas, corte anos 20, cintura descaída, apenas justo na anca, o decote atrás descola das costas com o andar deixando ver parte da cintura. Ora, com toda esta «informação», este vestido jamais poderia ter decote à frente ou ser justo na cintura (minha opinião) correndo o risco de parecer outra coisa que não uma convidada. Para ser também justo na cintura, ora então até podiam acrescentar-lhe plumas, penas, laços, folhos e tudo o que uma mulher quisesse, era tudo mau de qualquer forma.

Quando me visto penso sempre na lei da compensação: se é justo em baixo, tem de ser solto em cima; se mostra as pernas não pode ter decote no peito; se mostras as costas não pode ser revelador à frente, etc. Não dá para mostrar tudo, fica reles, ordinário e sobretudo, deselegante. 

Adoro o meu vestido, espero voltar a usar muitas vezes, acho que tem um corte irrepreensível, daqueles que fica bem a quase toda a gente. Se tivesse amigas a vestir o meu tamanho, tenho a certeza que tirariam partido dele. Não tendo, fica no armário à espera de novas ocasiões.


Algumas leitoras perguntaram que tipo de soutien estava a usar. Não estava a usar nenhum soutien, pelo que definitivamente este é daqueles vestidos que só vale a pena comprar quem se sente confortável sem uso de para-quedas. Mas nestas coisas de falta de soutien há uma coisa que não suporto: os pitons, quem é como quem diz, os mamilos espetados a olhar para a lua em jeito de "estou perto de te vazar uma vista"

É daquelas coisas que não falha, se vem corrente de ar, se está fresco, ali vai ficar empinados, marcados no tecido e podem ter a certeza que não há vivalma que não repare. Além disso, existe ainda a questão dos flashes das máquinas fotográficas. Quantas pessoas vestidas apareceram nuas por baixo de um flash de fotografia? Nada como prevenir e recomendo muito o uso de tapa-mamilos. Na verdade não sei como isto se chama, o nome fui eu que lho dei. Já se vê em algumas lojas uns tapa-mamilos de tecido, descartáveis, são bons para deitar no lixo. Bons são estes de silicone, fazem uma camada fina sobre o mamilo tipo segunda pele (lá por ser de silicone não aumenta o peito, deixem-se de pensamentos), não se nota, não faz comichão, não faz suar, nem nos lembramos deles. Comprei há uma década numa loja chinesa por 2€, achei que ia me ia sentir com sarna, mas verdade seja dita, são os melhores que alguma vez comprei, nem me lembro que os coloquei. Se existem ocasiões em que por vezes não usam soutien, esta é uma compra que vale mesmo a pena.

Para acessórios escolhi uma pulseira de brilhantes que já tenho há muitos anos. É daqueles clássicos que nunca falha, não tem nada de especial, são duas filas de brilhantes de tamanho médio, fica sempre bem. Comprei na Accessorize, já muitas vezes passei por lá para ver se voltaram a produzir alguma coisa do género e poder recomendar aqui no blogue, mas nunca voltei a ver semelhante. Fica a missão, se algum dia encontrar, eu aviso.

Como o vestido tem lantejoulas e brilho que chegue, não levei nenhum colar, coloquei apenas um anel discreto junto com a aliança, o meu relógio do costume, ainda pensei levar um outro anel que aparece nesta imagem, mas desisti, achei que ficava demais, e tive uma pequena indecisão nos brincos. Como não tinha colar, ganharam os da esquerda por serem um bocadinho mais compridos.

As unhas, muitas perguntas recebi acerca da cor do verniz. O verniz é da Risqué, chama-se "Amarração de Amor", comprei no Brasil, nunca vi por cá. Por cima, claro, o imperdível top coat da MAC.




Para clutch usei uma que já comprei há que tempos na ZARA e que já usei aqui antes. Ao contrário de algumas afirmações, ela não é de lantejoulas. Tem umas peças ovais, tipo escamas de peixe e que são transparente acinzentado/azulado, um tom bem neutro. O que lhe dá a cor são os reflexos de luz. Tinha uma outra clutch de lantejoulas prateadas, tal como as do vestido, foi a primeira em que pensei, mas depois quando juntei ao vestido achei muito mortiço e esta era a que ficava mais gira.

As sandálias comprei nos EUA.



E foi assim, um casamento dos sítios mais giros que já vi para este tipo de festas, o Paço Real de Belas, decorado de uma forma para lá de elegante, numa tenda transparente fabulosa, com uns centros de mesa fantásticos, luz no ponto, comida boa, tudo bom, mesmo, mesmo, mesmo bom. Em termos de decoração não houve nada que me levasse a pensar "disto não gosto", o que é tão estranho acontecer. E um casamento elegante é outra coisa! 

Nota: solicita-se ao primo Banana de Madeira que divulgue as fotos do evento que mantém encarceradas na máquina fotográfica. Não havia necessidade de passar por esta vergonha pública.






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12.5.14

O meu adoçante que não é veneno nem é cancerígeno: a sucralose



Há dias andava a ler num blogue, um post no qual a autora relatava as alterações de uma mudança de estilo de vida e como tinha perdido peso - são assuntos que agora me interessam. Mas dizia esta autora que tinha substituído o açúcar por stevia, um adoçante.

Há muito tempo que abandonei o açúcar nas bebidas. Comprava os adoçantes em pepitas ou em gotas. Sempre soube que sobre estes adoçantes não se dizem coisas famosas, que o aspartame é perigoso, mas mais tarde descobri ainda que estes produtos estão sujeitos a lixívias para serem branqueados. E para meu horror, quem me informou isto foram duas pessoas que trabalham numa empresa que produz estes adoçantes. E diziam-me seriamente: "não compres essas coisas, não tens ideia como aquilo é fabricado, nenhum de nós consome lá no trabalho". E eu pergunto-me, se é assim tão mau, como podem estes venenos ser vendidos em supermercados?

Antes de saber desta coisa das lixívias, anos antes de eu sequer imaginar que me ia meter num plano alimentar e de musculação, já o Miguel me dizia "não compres essas porcarias, compra antes sucralose". Estive que tempos a usar as pepitas do costume, mas a altura que soube das lixívias coincidiu com o início do plano e encomendei a sucralose daqui, mas também encontram no site da própria marca aqui.

Como podem ler aqui, a sucralose, em estudo há mais de 20 anos, foi aprovada pelo FDA, pelo JECFA e ANVISA como sendo o único adoçante que pode ser utilizado sem restrições, por gestantes, crianças e diabéticos, sendo inócua à saúde, mesmo em níveis de consumo muito superiores ao necessário para adoçar.

A sucralose não tem calorias, não causa cáries, não tem efeito na secreção de insulina e não é tóxica. E também não se vende em Portugal, não é extraordinário? Ainda bem que existem as encomendas online.

Beber água é uma coisa que detesto, mas que eu sei que é preciso. Como não gosto de beber água, bebo chá. Todos os dias bebo 2 a 3 litros de chá, tenho mil saquinhos de chás diferentes que vou variando, às vezes acrescento hortelã, rodelas de limão, é usar a imaginação. E sabe bem, sabe mesmo bem!. Eu gosto de chá frio, também gosto daqueles que vêm prontos em latinhas, mas sabiam que cada latinha pode levar dois a três pacotinhos de açúcar? Se não era capaz de os comer, para quê bebê-los? Felizmente nunca fui habituada a beber refrigerantes que são venenos, nem sequer gosto da bebida mais conhecida do mundo, mas chá, esses bebo com fartura.

Encomendei um pacotinho de 100 gr. de sucralose. À partida uma pessoa pensa que 100 gr. não dá para nada, mas dá, ó se dá! As quantidades de sucralose são tão pequenas que no início exagerava sempre e tornava a bebida horrível de tão doce. Agora já lhe apanhei o jeito, para adoçar um jarro de 1L de chá ponho apenas a pontinha de uma colher. Mas quando digo que é uma pontinha, é mesmo. Um pacote destes vai durar-me que tempos e duvido muito que venha a comprar mais do que dois pacotes por ano. No que a mim respeita, nunca mais volto a comprar outro tipo de adoçante.

Nos anos 70 a FDA tentou proibir a venda de sacarina porque as experiências com ratos resultaram em cancros. A coisa não correu bem, interesses económicos falaram mais alto, e a sacarina continua à venda nos supermercados. No que respeita ao aspartame, problemas neurológicos e cancros também foram demonstrados em laboratórios.

É certo que ratos de laboratório e humanos não são a mesma coisa e que as quantidades ingeridas por uns e outros não são iguais. No entanto, para quê arriscar o consumo? No meio destes testes, a sucralose sempre foi considerada inofensiva.

Segundo o Miguel, os estudos feitos em ratos indicam um consumo de mais de 200 gr de sucralose por dia, o que equivale a um ser humano ingerir cerca de 15 kg por dia! Ora, para 1L de chá uso uma pontinha de uma colher que não chega a 1 gr. Concluiu-se que um adulto de 60 kg pode consumir até 90 gr de sucralose sem qualquer toxicidade, mas diz o meu treinador que não conhece alguém que consuma mais que 3 gr por dia, ou seja, 30 vezes menos do que a dose segura. Estudos aqui e aqui.

Ficam com esta sugestão de compra que faz muito pela vossa saúde.

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7.5.14

Cumprido um mês de plano alimentar + musculação


Tenho recebido muitas, mas mesmo muitas mensagens em que me perguntam que plano de exercícios ando a fazer, qual é a minha nova alimentação, quem é o meu treinador, etc. A ver se consigo juntar tudo neste texto.

Os primeiros dias deste novo modo de vida não foram a coisa mais fácil, como escrevi aqui. Mas dessa semana ficam as memórias: já não tenho as dores musculares que tinha, o pessoal de ginásio e os clientes que lá estão já não me fazem correcções aos exercícios em termos de postura e utilização das máquinas, tenho vindo a aumentar os pesos que de repente me começaram a parecer muito leves (tenho exercícios de pernas que aumentei 10Kg!), consegui passar a beber muito mais água do que bebia (e acreditem que isto para mim não é fácil), a Patrícia (massagista) continua a notar diferenças no meu corpo de semana para semana, pequei algumas vezes, mas os chocolates oferecidos continuam guardados à espera de melhores dias. Neste espaço de um mês, o meu peso não se alterou grande coisa (o que deixa uma mulher algo triste), mas é certo que já perdi 2cm de cintura (entre outros).

Eu não estou obesa, nunca fui obesa, já estive chubby há uns anos, e também já fui muito mais magra em tempos idos. Sabe-se lá o que me aconteceu, depois dos 30 deixei de ser o tipo de pessoa que come o que quer, mantendo sempre o peso. Começou a acumular-se gorduras em zonas específicas, o aspecto da pele piorou, talvez tenha entrado em negação ou tenha pensado "isto já melhora", mas a verdade é que um espírito jovem não acompanha a idade do corpo. Encarei a verdade, isto não ia passar por milagre, se queria recuperar para ter o corpo que tinha, tinha de o passar a trabalhar. E assim comecei este novo modo de vida que inclui uma alimentação mais saudável, passei a fazer musculação, com o objectivo de me sentir bem, gostar de me ver e perder massa gorda.

Há quem pergunte: "e depois como mantens isso?", como se fosse um cubo de Rubik. Isso é o mais fácil, depois de feita a aprendizagem, depois de compreender o meu corpo e as sua necessidades, o caminho faz-se bem. Sempre que eu não me importar com o meu corpo, com o que como, estarei a optar por outro caminho e a voltar ao que era. Como disse, isto é um modo de vida, mas não significa que nunca mais na vida vou poder comer um gelado ou um chocolate, porque eu sei bem que isso também não seria vida para mim! Conheço os meus pontos fortes, mas também conheço as minhas fraquezas. E entre elas estão gostar muito de comer porcarias o que, em vez de passar a ser quase diário, passa a ser de vez em quando.

O meu plano alimentar não é um plano de redução calórica, é um plano de aceleração do metabolismo para queimar gordura do meu corpo e aumentar massa muscular. É um plano de educação alimentar, de aprender a dar ao meu corpo aquilo que ele precisa. E depois disto, passamos a olhar de outra forma para as embalagens, como há dias reparei que há bebidas que têm o equivalente a oito (OITO!) pacotes de açúcar numa latinha. Felizmente nunca fui de refrigerantes. Hoje olho para alguns carrinhos de compras e pergunto-me como levam para casa alguns alimentos ou como são capazes de dar às crianças aqueles iogurtes de miúdos cheios de cores atraentes, mas carregados de gordura e açúcar.

Aos pedidos para revelar os meus planos de refeições e treinos, já várias vezes expliquei que não posso. Quanto pedi este acompanhamento e me propus a aprender tudo o que precisava de saber sobre o funcionamento do meu corpo, assinei uma declaração em como mantinha confidencialidade na informação.

Mas ainda que o pudesse revelar, de nada serviria. Cada um tem rotinas diferentes, historial de saúde diferente, diferentes necessidades, objectivos diferentes, etc., e cada plano é individual. O que foi traçado para mim não serve a outra pessoa.

Esta dieta é desenhada por Miguel Kennedy, um Functional Diagnostic Nutritionist & Functional Medicine Practitioner, Biosignature Modulation Practitioner and Sports Nutrition Consultant (dou rebuçados a quem disser isto tudo sem se engasgar). Aquilo que o Miguel faz não tem nada a ver com os tradicionais nutricionistas fazem, em que reduzem o número de calorias, enquanto o Miguel desenha um plano para aumentar a velocidade a que o corpo queima as calorias.

Os contactos encontram aqui, em Calories Junkies, e para os curiosos, é o próprio Miguel que está na foto da página.

Há anos, mil anos que conheço o Miguel. Há anos que ele tem este culto de cuidar o corpo, há anos que treina atletas, há que tempos que vejo imagens de transformações dos pacientes, há que tempos que me dizia a mim mesma "um dia faço isto" e 2014 foi o meu ano de mudança.

Não vou mentir, isto não é barato, mas é muito mais barato do que fazer cirurgias. Estamos a fazer um bem pelo corpo, custa, mas estamos a caminho de um objectivo que só não atinge quem se deixar falhar, e pagamos por uma aprendizagem que fica para sempre. Honestamente, acho que vale mesmo o preço que custa (que é variável conforme as situações e os pacotes que se prefere).

Desde que comecei não perdi muito peso na balança, mas sem dúvida que perdi gordura. Num mês já se foram 2cm de cintura, recuperei roupa na qual  me sentia desconfortável, tenho mais força, mais energia, deixei de ter dores nas costas, durmo lindamente, nunca tenho fome. Não vou mentir, às vezes não me apetece nada ir para o ginásio, mas é mais insuportável a ideia de falhar do que a ideia de ir ao ginásio. E verdade seja dita, nunca saí do ginásio a pensar "estou arrependida de ter ido". Isso não acontece com ninguém!

Já tinha frequentado o ginásio antes, mas nunca vi grandes resultados, depois ficava temporadas sem ir, depois desistia, nunca tive grande confiança no plano que me tinha sido traçado pelos colaboradores do ginásio e, foi-se a ver, era uma tragédia de um plano. Achamos que somos instruídos, andámos na escola, sabemos alguma coisa, mas eu sempre desconfiei que nestas coisas devíamos procurar quem sabe, quem estudou para isto, quem domina e não quem leu umas coisas. E contra factos não há argumentos, o que aprendi com o Miguel num mês bate aos pontos a informação que li aqui e acolá e os planos traçados por
pessoal de ginásio que tem muito boa vontade, mas temos de reconhecer que muitos poucos dominam.

E para terminar o texto, eu vou dizer-vos que encontrei a solução para a celulite. Eu nunca fui de ter muita celulite como aquelas pessoas que até através das calças se vê a ondulação e os buraquinhos na pele. Mas, se contraísse os músculos do rabo, aí a pele acusava, não tinha como fugir. Há 15 dias achei que estava melhor, mas podia ser sugestão psicológica, não liguei nem comentei isto com o Miguel. Mas esta semana fui contrair os músculos em frente ao espelho e é incrível como a minha pele está praticamente lisa. Mas é que não tem comparação! Nunca pensei que isto fosse possível, sobretudo em tão pouco tempo.

No fim de contas, somos mesmo aquilo que comemos e temos o corpo proporcional ao esforço com que o trabalhamos. Eu, a mais preguiçosa de todas as mulheres, sou prova disso. Daqui a dois meses espero ter atingido o objectivo e começar a aprender sobre a manutenção.

Não é fácil, exige esforço, vontade, disciplina, leva tempo, custa dinheiro, mas resulta. Resulta mesmo e não podia recomendar mais.

Segundo o Miguel me enviou no relatório de hoje (os relatórios são semanais) e tendo lido o que vou escrevendo no blogue e no FB, não tenho perdido muito peso porque estou a aumentar de massa muscular ao mesmo tempo que estou a perder gordura. E a massa muscular é muito mais pesada que a gordura. Trata-se de um plano de mudança de composição corporal, ou seja, mais músculo, menos gordura, cada centímetro que perco de cintura equivale a cerca de 1kg de gordura queimada. Ou seja, já devem ter ido à vida 2Kg de gordura, claro que tinha de notar na roupa.

E notícias boas! A fase de manutenção vai incluir gelados, chocolates, etc.. TODOS os dias... claro com moderação, mas vou poder comer todos os dias uma coisinha boa e isso faz de mim um burro à frente da cenoura desejosa de atingir o objectivo e chegar a essa fase. Para o Miguel, o plano de manutenção deve ser sustentável o resto da vida e para isso ensina a incluir qualquer alimento "junk" no plano alimentar sem afectar resultados. Neste momento não é incluído para que eu aprenda a comer bem, para ter noção de como cada alimento afecta o meu corpo, e para descer a inflamação provocada por níveis de açúcar excessivos (o que eu noto os flancos mais magrinhos depois de cortar os açúcares!).

Muitas vezes me perguntam quanto peso. Isso não interessa nada. Perder peso NÃO significa perder gordura. Muitas vezes as dietas convencionais fazem perder muito peso, mas 80 ou 90% desse peso perdido pode ser apenas massa muscular, que é o que menos interessa perder. O meu conselho: se estiverem determinados a mudar de vida, procurem um especialista que domine, que saiba o que está a fazer, se não é uma frustração, dão-se as desistências, vai-se a motivação, etc.




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© A Maçã de Eva

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