28.9.11

O meu homem é do caraças!

O meu homem é uma jóia de moço! Caraças, que escolhi bem!

Então lá estava eu a dobrar roupa, muito chateada de ter de fazer uma mala, coisa que detesto, quando ele entrou em casa, chamando por mim, para perceber onde estava. Chegou ao escritório com um embrulho enorme atrás das costas:

- Quer presente? Quer presente?

E eu a achar que me estava a dar uma grande tanga. Comprou alguma coisa para ele e lembrou-se de brincar comigo, pensei cá para os meus botões.

Mas abri o embrulho e ei-la! Uma Samsonite de mão para meninas, com as melhores rodinhas deslizantes, tudo porque está farto de me ver ou com uma mala de mão que não tem rodas, ou outra que tem rodas pouco simpáticas.

Estava longe, longe, longe de imaginar. Jóia de moço!



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Quase, quase a caminho!

Mantenha-se encostado à cadeira de onde me lê, não quero incomodar. No entanto, não posso deixar de avisar que na primeira quinzena de Outubro não estou por cá e, por isso, não posso prestar-lhe assistência.

Aliás, neste momento a minha maior preocupação é o que vou levar na mala, que vai ser complicada de fazer, como é habitual. Malditas restrições de peso! A menor das complicações é saber que na mala só viaja roupa leve e muitos bikinis para uma água com mais de 30ºC.

Até breve, camaradas. Tenho um estado da Florida para fazer. Se quiserem novidades é ir passando pelo Facebook do blog*, que pode encontrar já aqui, na barra lateral direita.

Quem quer ver uma foto da Poisoned Apple com baby alligators, quem quer? Ahhhh, vou curtir milhões!

*Não, não pretendo angariar "clientela", vai ao Facebook do blog quem quiser.
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7.9.11

Mamas

Não tenho filhos, mas já deve ter faltado mais para me estrear na maternidade. Não, não há planos, é mais "um dia vou decidir acontecer". No último ano tenho lido muita coisa sobre o assunto e conversado com muitas amigas que já são mães. Este verão observei muito a questão do peito. Não tenho o peito pequeno (gostava até que fosse mais pequeno), mas ao menos é rijo e se quiser posso andar sem soutien. A ideia de me vir a sentir desfigurada após a maternidade, mata-me. Já vi maminhas que não aguentava ter e digo sempre que se um dia ficasse assim, fazia uma cirurgia. Não pensava duas vezes.

Há dias, em casa de uma amiga que já foi mãe, despimo-nos para experimentar uns bikinis. Ela perguntou-me se tinha silicone e eu, que nunca tinha reparado nas mamas delas, fiquei impressionada. Eram dois sacos enrugados e pendurados, com aspecto de terem tido o seu tempo elegante. Ela olhou-me, disse que queria o meu peito e eu achei que aquele sentimento de infelicidade em relação ao próprio corpo deve ser uma coisa horrível de sentir.

Eu gostava de ser mais magra, ter menos duplo queixo, ter o nariz mais pequeno, as coxas mais magras, mas no geral sinto-me bem comigo. E vir a sentir-me mal e desfigurada é uma ideia que não encaro bem. Até que dei de caras com este texto e comentários do blog Rititi.

Uma coisa que tenho pensado, e tendo perfeita noção de que posso vir a chocar muita gente (ou vir a mudar de opinião), é que para mim a questão da amamentação não é imprescindível. Eu não mamei e não passei a vida doente, sempre fui saudável. Chamem-me egoísta, mas não sou o género de viver apenas em função dos filhos e por isso pondero vir a dar de mamar 15 dias, 1 mês, porque sentir-me bem comigo própria também importa. Bem sei que para muita gente isto é impensável e vão chover comentários assassinos, mas não é a mina praia. Sou mais do género de uma amiga que ao segundo filho, cansada das dores e feridas que a amamentação lhe estava a provocar, arrumou o assunto com os biberons e leite em pó. És cá das minhas!, disse-lhe eu.

Ao perguntar à minha mãe se achava mal que eu não viesse a amamentar, ela disse que o melhor era fazê-lo e que até era muito melhor nas madrugadas pôr uma maminha de fora para alimentar a criança, em vez de ir buscar um biberon, aquecer a água, agitar, ver se não está a ferver, tudo a dormir em pé. De resto, diz que é tudo genética. Ela tem o peito no sítio, tomara eu chegar à idade dela com as mamas assim. Tenho perfeita consciência que posso vir a mudar, mas por enquanto não me vejo noutra maneira de pensar.

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© A Maçã de Eva

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