26.6.15

Aproxima-se o 6º aniversário

Ah, aproxima-se o nosso 6º aniversário! Terei direito a um saco de ar? Raspas e vento? O homem está ralado, como homem que é, criatura que abomina compras, nada de ideias. Só diz "não tenho ideias" e acho que vai deixar tudo para a véspera ou deixar morrer o assunto, a ver se eu esqueço.

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23.6.15

Gostei e comprei #19



Calças "boyfriend vintage", ZARA, refª 6164/085, preço 29,95€, aqui


Ah, comprei as minhas primeiras damaged jeans!

Eu não sei há quantos anos não compro umas calças de ganga em Portugal. Em primeiro lugar, porque sentia que 99% das calças que experimentava me gangrenavam as coxas, depois, porque apareciam todas esverdeadas de lodo, rasgadas como se tivesse sido atropelada com cães em fúria e com isto uma pessoa tem o processo complicado. No entanto, acho que essa coisa das coxas em gangrena tem vindo a mudar ligeiramente, pelo que vale a pena começar a experimentar mais modelitos.

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19.6.15

A poda

Gritos e palavrões vinham da varanda. Uma pessoa a tentar trabalhar e o homem entra-me no escritório com os olhos esbugalhados:

- O que aconteceu à minha planta???!

Plantas, animais e crianças não são o meu forte. Eu não faço a mais pequena ideia o que acontece com as plantas que tenho por casa, ao estilo "porteira faz caber mais um vaso".

Lá me levantei, o homem maluco, "já viste o que a Dina me fez à planta???" e na varanda estava um pau depenado, altamente violado por motivos que desconheço. Cadê as folhas? Não faço ideia. Nem dei conta que tal coisa aconteceu enquanto estava em casa.

Eu não quero estar por perto da próxima vez que o PAM se cruzar com a Dina, vai ser o dramalhão das plantas em três actos, os dois armados em sábios com os seus conhecimentos agrícolas do curso "ouvi dizer" em que cada um percebe mais de verdes que o outro. Na semana que vem será o drama, o horror e a tragédia green style.

Não percebo as pessoas que se dedicam a estas coisas dos vasos para queimar tempo com tanta coisa que há para fazer. Eu punha todos os vasos na rua e num instante se desperdiçava menos tempo.

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Weekend #59



Revolutionary Road. O filme é de 2008, mas se o apanharem agora não vão notar a pequena antiguidade. É um filme com diálogos soberbos sobre a insatisfação da vida, sobre o assentar e já está, sobre querer mais, sobre ser mulher num tempo em que o lugar é na cozinha cuidando a família, sobre um casal que caminha em estradas opostas. Eu adoro este filme, acho-o tão verdadeiro. E os diálogos, os diálogos! Trailer aqui.

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18.6.15

Os stilettos perfeitos (para mim)





Eu sei bem o que é andar à procura dos stilettos perfeitos. Podem passar-se anos, que foi o que aconteceu comigo, muito antes de me meter neste mundo do calçado. Ao longo de anos de muita procura, consegui uns nudes que mais tarde, depois de perceber que era o melhor que já tinha encontrado, andei que tempos a lamentar não os ter comprado também em preto.

Com o modelo certo, uns stilettos podem ser intemporais, um investimento quase vitalício, são o estilo mais sofisticado de sempre que nunca se viu sair de moda. Com uma ou outra variação de pormenor, têm-se mantido ao longo de décadas.

Mas uns stilettos podem facilmente resultar numa relação amor-ódio: podem ser lindíssimos, mas um inferno para os metatarsos que na altura do salto seguram o peso de um corpo inteiro, acabando naquilo que chamamos de "sapatos de 10 minutos", em que apenas queremos mostrar o modelito e rapidamente mudar de sapatos que muitas levam discretamente num saco. Mas quando são bons, oh, quando são bons sapatos que não torturam, não há xanatos com que nos acenem que nos faça recuar no upgrade.

E eu quis fugir disso tudo. Se tinha uns stilettos nos quais aguentava uma festa inteira, também teria de conseguir uns. Nem muito altos, nem muito baixos, os 10cm ficam no meio ideal. Nem muito recortados, nem muito subidos. Laterais que não esganem as falanges e sejam suportáveis para quem tem o osso um pouco mais saído, vulgo "joanetes". Acolchoados para os metatarsos e ao longo da palmilha, sempre!

Eu sei que o talento de andar de saltos varia muito de mulher para mulher, que o tempo que aguentam não é igual para todas, mas nestes, penso que ficou conquistado um equilíbrio fantástico.

Tanto me pediram stilettos, que os fiz. Não é por serem meus, mas está aqui um trabalho mesmo espectacular, estou mesmo contente.

Já disponível em www.roslisbon.com










  
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17.6.15

Gostei e comprei #18


Calções H&M, 9,99€
Sandálias ROS | LISBON, modelo CARMINHO


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12.6.15

Weekend #58



Woman in Gold, um filme que vai directo para a minha lista de preferidos. É uma história verídica que sem que eu sabia explicar como, não conheci na altura em que se deu (2006). Que história de vida tão incrível e marcante, que filme tão bom, tão bom, tão bom. É absolutamente imperdível. É um filme que faz sair de nós a maior raiva, a pergunta 'como foi isto possível?' sempre a fazer eco, e o mal que se fez às pessoas capaz de nos partir ao meio.

Não sou de chorar nos filmes, procuro ser racional e pensar que são filmes. Mas neste, estava difícil de segurar. Quando olhei para o lado, estava o PAM lavado em lágrimas, profundamente tocado por aquela despedida. Vá lá que tenho sempre lencinhos comigo. Que filme tão bom, não percam. Trailer aqui. Depois do filme (e apenas depois do filme para não estragar), podem ler este artigo que repõe alguma verdade aos factos alterados para fazer o filme.

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11.6.15

Casamentos e maminhas

Escreveu-me uma leitora em apuros:

"(...) Tenho um casamento mas estou a amamentar a minha filhota. Significa que preciso de uma alternativa que seja fácil de poder amamentar sem ter de me despir. Agora uso muito mais blusas com botões mas queria uma solução que fosse elegante e pratica. Será que tem alguma ideia? (...)"


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4.6.15

Gostei e comprei #17






Calções ZARA, 29,95€, aqui
Sandálias rasas, modelo CARMINHO, ROS | LISBON, 75€, aqui
Top MANGO, muito antigo


Ui, anda tudo atrás dos meus calções! Ele é mensagens, é comentários nas redes sociais, e aqui fica a informação.

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3.6.15

Os grunhos da bola

Não é mentira nenhuma que detesto futebol. E o motivo nada tem a ver com o jogo em si, que também não me interessa muito. O motivo está relacionado com as pessoas. O futebol é dado a excessos, à estupidez, às fúrias, aos nervos, em suma, as pessoas ficam insuportáveis (me'home incluído). Por isso, em dias de jogo eu prefiro até sair de casa, ir dar uma volta pelas lojas na hora em que o país está parado e as lojas uma maravilha para visitar. Prefiro ir a casa de alguém, prefiro fechar-me no escritório a trabalhar. Regra geral, em dias de jogo, reviro os olhos até que as coisas voltem à normalidade.

Há dias vi na TV imagens de pessoas largadas em lágrimas com a derrota do Sporting de Braga, qual morte de um familiar, e eu olhava para aquelas imagens como quem viu um fantasma.

- Que grunhos... - pensei alto
- O futebol é isto mesmo. São emoções! - disse o PAM que apareceu atrás de mim.
- Emoções de acéfalos.
- Oh, não digas isso. Eu não sou acéfalo.
- Tens os teus momentos...

A juntar a estes momentos de verdadeira «inteligência» num sofrimento desnecessário, há semanas o PAM entrou-me em casa dizendo que ia passar a jogar à bola. É importante para este texto referir que em seis anos de vida em comum nunca o vi jogar à bola. Nunca ouvi falar em tempos em que jogava à bola. Nunca soube de nada. Mas uma qualquer grupeta fez-lhe o convite, ele avisou que não era nenhum Ronaldo, que está mais para fazer nós nos pés do que dar força à bola, e lá foi ele na mesma.

Estava cheio de vontade! Xii, que animação! Comprou chuteiras, meias pelo joelho, todo um equipamento de quem vai abraçar uma nova vida com entusiasmo. Jogou algumas semanas comigo sempre à espera que aparecesse em casa de pernas engessadas.

Mas um dia apareceu com umas trombas do diabo. Não se podia perguntar nada e tornei-me saco e pancada para uma qualquer cena que não sabia o que era. Ao fim de um tempo lá vim a saber que esteve o jogo inteiro, uma hora ou hora e meia, a levar com um qualquer grunho que nem perguntei quem era, que esteve o tempo inteiro atrás do PAM, a mandá-lo para o caralho e que não era assim que se jogava e que ele não sabia jogar e que só fazia merda e que iam perder por causa dele e vai para o caralho outra vez e vê se aprendes a jogar e o camandro.

Portanto, a ideia não era ir para ali divertir-se e aproveitar para gastar umas calorias, era ir para ganhar e só ganhar importa. Vamos à taça, ao murro no peito "somos os maiores e os outros não prestam!".

Não que o PAM precise de defesa, evidente que não se trata disso, mas percebo que chegue enervado a casa. Se uma pessoa que se levanta cedo com vontade de ir jogar e se sujeita a estes "vai para o caralho, és um merdas" durante uma hora e meia a zumbir no ouvido, em não podendo dar com uma cadeira nas trombas de uma pessoa destas para a calar, os nervos demoram mais tempo a passar.

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© A Maçã de Eva

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