Não tenho filhos, mas já deve ter faltado mais para me estrear na maternidade. Não, não há planos, é mais "um dia vou decidir acontecer". No último ano tenho lido muita coisa sobre o assunto e conversado com muitas amigas que já são mães. Este verão observei muito a questão do peito. Não tenho o peito pequeno (gostava até que fosse mais pequeno), mas ao menos é rijo e se quiser posso andar sem soutien. A ideia de me vir a sentir desfigurada após a maternidade, mata-me. Já vi maminhas que não aguentava ter e digo sempre que se um dia ficasse assim, fazia uma cirurgia. Não pensava duas vezes.
Há dias, em casa de uma amiga que já foi mãe, despimo-nos para experimentar uns bikinis. Ela perguntou-me se tinha silicone e eu, que nunca tinha reparado nas mamas delas, fiquei impressionada. Eram dois sacos enrugados e pendurados, com aspecto de terem tido o seu tempo elegante. Ela olhou-me, disse que queria o meu peito e eu achei que aquele sentimento de infelicidade em relação ao próprio corpo deve ser uma coisa horrível de sentir.
Eu gostava de ser mais magra, ter menos duplo queixo, ter o nariz mais pequeno, as coxas mais magras, mas no geral sinto-me bem comigo. E vir a sentir-me mal e desfigurada é uma ideia que não encaro bem. Até que dei de caras com este texto e comentários do blog Rititi.
Uma coisa que tenho pensado, e tendo perfeita noção de que posso vir a chocar muita gente (ou vir a mudar de opinião), é que para mim a questão da amamentação não é imprescindível. Eu não mamei e não passei a vida doente, sempre fui saudável. Chamem-me egoísta, mas não sou o género de viver apenas em função dos filhos e por isso pondero vir a dar de mamar 15 dias, 1 mês, porque sentir-me bem comigo própria também importa. Bem sei que para muita gente isto é impensável e vão chover comentários assassinos, mas não é a mina praia. Sou mais do género de uma amiga que ao segundo filho, cansada das dores e feridas que a amamentação lhe estava a provocar, arrumou o assunto com os biberons e leite em pó. És cá das minhas!, disse-lhe eu.
Ao perguntar à minha mãe se achava mal que eu não viesse a amamentar, ela disse que o melhor era fazê-lo e que até era muito melhor nas madrugadas pôr uma maminha de fora para alimentar a criança, em vez de ir buscar um biberon, aquecer a água, agitar, ver se não está a ferver, tudo a dormir em pé. De resto, diz que é tudo genética. Ela tem o peito no sítio, tomara eu chegar à idade dela com as mamas assim. Tenho perfeita consciência que posso vir a mudar, mas por enquanto não me vejo noutra maneira de pensar.
Há dias, em casa de uma amiga que já foi mãe, despimo-nos para experimentar uns bikinis. Ela perguntou-me se tinha silicone e eu, que nunca tinha reparado nas mamas delas, fiquei impressionada. Eram dois sacos enrugados e pendurados, com aspecto de terem tido o seu tempo elegante. Ela olhou-me, disse que queria o meu peito e eu achei que aquele sentimento de infelicidade em relação ao próprio corpo deve ser uma coisa horrível de sentir.
Eu gostava de ser mais magra, ter menos duplo queixo, ter o nariz mais pequeno, as coxas mais magras, mas no geral sinto-me bem comigo. E vir a sentir-me mal e desfigurada é uma ideia que não encaro bem. Até que dei de caras com este texto e comentários do blog Rititi.
Uma coisa que tenho pensado, e tendo perfeita noção de que posso vir a chocar muita gente (ou vir a mudar de opinião), é que para mim a questão da amamentação não é imprescindível. Eu não mamei e não passei a vida doente, sempre fui saudável. Chamem-me egoísta, mas não sou o género de viver apenas em função dos filhos e por isso pondero vir a dar de mamar 15 dias, 1 mês, porque sentir-me bem comigo própria também importa. Bem sei que para muita gente isto é impensável e vão chover comentários assassinos, mas não é a mina praia. Sou mais do género de uma amiga que ao segundo filho, cansada das dores e feridas que a amamentação lhe estava a provocar, arrumou o assunto com os biberons e leite em pó. És cá das minhas!, disse-lhe eu.
Ao perguntar à minha mãe se achava mal que eu não viesse a amamentar, ela disse que o melhor era fazê-lo e que até era muito melhor nas madrugadas pôr uma maminha de fora para alimentar a criança, em vez de ir buscar um biberon, aquecer a água, agitar, ver se não está a ferver, tudo a dormir em pé. De resto, diz que é tudo genética. Ela tem o peito no sítio, tomara eu chegar à idade dela com as mamas assim. Tenho perfeita consciência que posso vir a mudar, mas por enquanto não me vejo noutra maneira de pensar.