30.8.15

Relax em Alcobaça





A convite da Odisseias, a semana passada fui conhecer o Real Abadia Congress & Spa Hotel, em Alcobaça. Eu queria uns dias de relax, fora da cidade, mas também não queria ficar longe de Lisboa. Alcobaça era uma zona mal conhecida pelos dois, fica perto da praia de São Martinho do Porto onde o homem passou férias toda a sua infância e juventude, há anos que queria levar-me, está longe da euforia do sul esta época do ano e pareceu-nos o sítio perfeito.

SHARE:

27.8.15

Em busca de um escritório




  










Há mais de um ano que passei a trabalhar maioritariamente em casa. Tinha uma divisão que funcionava mais como sótão ou arrecadação, cheia de caixotes e coisas dos nossos tempos de solteiros, era uma divisão cheia de coisas "não sei o que te fazer, mas também não és lixo". Para começar a trabalhar, comprei apenas um tampo de vidro e uns cavaletes de madeira, arrumei as coisas o melhor que pude, desfiz-me de outras, mas o escritório está longe de ser um escritório de sonho, é apenas um "tem de ser" onde me mantive até perceber se as coisas iam ou não resultar, sem deslumbramentos.

E cada vez mais preciso de um escritório organizado e bonito, um sítio onde goste de estar. Nas horas vagas tenho caçado imagens no Pinterest, uma óptima fonte de ideias para melhor aproveitamento de espaço, decoração e cores. Estou por um estilo minimalista, muito ao género da primeira imagem, com opção de muita arrumação e deixar à vista apenas o que não faz ruído ao espaço. Já não aguento as pilhas de folhas do IVA, facturas, post-its por todo o lado! Além disso, a ideia é reconstruir para vir a dividir o escritório com o mais-que-tudo. 

Sou também muito fã da tinta de ardósia para escrever recados em giz, namorar e obrigar-me a não deixar tarefas esquecidas. Já alguém experimentou este tipo de tinta? Funciona bem ou deixa a desejar?


SHARE:

26.8.15

A cair para os anos 20





  






  


Enquanto vou sonhando com um dia vestir uma obra destas, adoro esta colecção de Outono/Inverno 2015 da Marchesa a escorregar para os anos 20. Tenho um fraquinho pelo Gatsby style e os meus preferidos são claramente os das duas últimas imagens.


SHARE:

25.8.15

Por ele, podia ter partido os dentes da frente




Este vídeo é uma calamidade. Achámos que seria boa ideia descer uma duna (que nos levou uma vida a subir), em modo speed, com um selfiestick e arriscando a vida do iPhone. O dele, não o meu que não se presta a aventuras.

Logo na descida vemos a qualidade do meu casamento. Ele quer ser a estrela do vídeo, finge que me segura a uma velocidade estonteante, mas no fundo estou a ser empurrada para trás. Ele desiste, larga-me no meio da areia, podia chegar pessoal dos recursos humanos do Estado Islâmico, levar-me para longe e para todo o sempre, que ele continuava a correr duna abaixo.

Fico para trás mas continuo o meu caminho. Pareço um aranhiço a descer a velocidade lenta, mas isto é tudo rápido, o vídeo engana.

Destes da frente impec, safaram-se. Vou jantar.



SHARE:

24.8.15

Um dia mato este gajo #53

Na minha vida com o PAM, eu tenho sido sempre uma mulher maravilhosa, daquelas bem permissiva para seu homem. Nunca coloquei entraves, ele sempre pôde apertar as bochechas do meu rabo sem problemas.

Mas se for o inverso, o caso muda totalmente de figura.

Se eu quiser apertar-lhe o rabo, tenho de enfrentar uma cena de gritos, deparar-me com a minha vontade vetada, ver descer a maior drama queen de todos os tempos no homem que escolhi e ouvir:

- ESTÁS A ESTRAGAR-ME OS ELÁSTICOS DAS CUECAS!!!





SHARE:

19.8.15

Copo de batidos à prova de fugas



Garrafa Blender Bottle
Top H&M (antigo)
Calções H&M (antigos)
Fita para o cabelo que afasta cabelinhos na perfeição, It's About Passion


Há uns meses fui ao Colombo e no meio dos corredores passei por um quiosque cheio de copos para os meus batidos de proteína (ou água ou outros líquidos que consumam).

Desde que fiz o programa do Miguel Kennedy passei a consumir alguns batidos, mas os copos que tinha por casa (roubados ao PAM), eram uma verdadeira porcaria, à excepção de um, o dele. Aquilo espirrava para todo o lado, era só fugas, um inferno para agitar. Quando me cruzei com o quiosque, achei que estava na hora de investir num copo como deve ser.

Estou a escrever este post e nem sei se o quiosque ainda existe, mas imagino que sim. A marca chama-se Blender Bottle e podem encontrá-la online aqui, embora seja um site americano e sem informação em português.

Não faltam artigos: garrafas de vários tamanhos e feitios, copos especialmente concebidos para transportar proteína, sacos, transportadores e outros acessórios.

Comprei o modelo da imagem abaixo, a SportMixer das pequenas em cor-de-rosa e custou cerca de 12€.

Se algum dia tiver de voltar a comprar uma garrafa destas, nem hesito na marca. Nunca vi uma garrafa tão boa, nem mesmo a melhor que o PAM tem. Nunca tive uma fuga, posso agitar o batido com a força que me apetecer (nem uso a esfera), é de fácil uso e limpeza, tem abertura fácil e bem desenhada para evitar acidentes, é 100% leak proof (dizem eles e eu confirmo), os produtos são fabricados com sem BPA e outros elementos cancerígenos e ainda são à prova de manchas e odores, para não ter o "sumo de hoje com o sabor da proteína da semana passada".

Se vou demorar na rua, ando com o copo na mala. Se vou viajar, o copo vai comigo. Nunca me desiludiu!

Recomendadíssimo, xuxus.


SHARE:

18.8.15

Este pão-de-ló!





Na semana que vem vou estar por Alcobaça com a Odisseias, no Real Abadia Congress & Spa Hotel, uma zona cheia, minada, de doces conventuais bem portugueses. Oh, desgraça que se apodera de mim! Já ando a reforçar o ginásio a pensar nisto.

Mesmo ali ao lado é Alfeizerão. E Alfeizerão remete, imeditamente, para aquele que deve ser dos melhores doces do mundo, aquele pão-de-ló que baba e baba e baba outra vez doce de ovos. Isto podia ser a base da minha pirâmide alimentar.

Pergunta urgente: onde se come o melhor pão-de-ló e restaurantes que queiram recomendar.

Prometo mais um relato cheio de recomendações deste cantinho do nosso Portugal.






SHARE:

Paris de la France #3


Texto "Paris de la France #1", aqui
Texto "Paris de la France #2", aqui









Mesmo antes de entrar na Notre Dame, nas voltas que demos pela Île de la Cité, foi impossível deixar de reparar nos longos barcos carregados de turistas e que dão uma grande volta pelo Sena. Fomos saber de bilhetes, existem várias empresas, com preços para 14€, 15€, 20€ (e até com jantar incluído), mas só havia bilhetes para dali a umas horas. Comprámos, deu tempo de ir passear, comer um gelado e voltar para a fila para garantir um lugar decente nos barcos que, apesar de serem enormes, vão cheios de turistas.

Mais informações sobre alguns passeios de barco, aqui.

É um passeio que vale muito a pena fazer e até no primeiro dia. Fica-se com noção da cidade, de vários monumentos, permite apreciar a arquitectura em velocidade de cruzeiro, gostei mesmo deste passeio de barco.

A volta durou cerca de 1h. Se forem como eu, no verão, num dia de 42ºC, eu aconselho vivamente a colocar protector solar antes de saírem de casa, a andarem sempre de chapéu, a ter uma mochila com água, e mesmo assim há momentos de verdadeira exaustão por calor. A certa altura tive de entrar no branco e perder vistas por alguns momentos, era impraticável. Mas a onda de calor que apanhei é uma raridade, o mais certo é não apanharem.


O meu primeiro pensamento quando me aproximei da Torre Eiffel pela primeira vez, foi de desilusão. Mais ninguém deve dizer isto, mas foi o que senti. Imaginava uma torre enorme, ao estilo dos prédios em NYC, nunca tinha pensado na sua altura, mas do barco pareceu-me minorca. Mais tarde, já debaixo da torre em vez de uma vista de longe, o sentimento de desilusão passou-me completamente.

Neste passeio, um edifício impressionou-me porque nunca mais acabava, o barco andava, andava e o edifício continuava, sem parar. Depois percebi que era o Louvre. O tamanho é de facto impressionante!

(Continua)








Mais fotografias no Instagram A Maçã de Eva, aqui


SHARE:

17.8.15

Paris de la France #2


Texto "Paris de la France #1", aqui


Chegados a Paris, depois de largar as malas no apartamento, esfomeados, seguimos em busca de um local para almoçar. Arriscámos mesmo na rua onde ficava a nossa casa, num restaurante israelita. Era bom, mas nada de memorável. Pedi um hummus na esperança de voltar a sentir nas papilas o melhor hummus que comi na vida, no Dubai, mas não era a mesma coisa. Ainda assim não ficou no prato.





Com a tarde pela frente, seguimos para Île de la Cité, uma ilha no rio Sena, ligada por várias pontes que se podem atravessar a pé e que curiosamente marca o coração de Paris: foi aqui que tudo começou, foi a partir desta ilha que a cidade de Paris começou a crescer. 

Vale a pena ir até à estação de Metro Pont Neuf e daí ir a pé até à ilha, atravessando a Pont Neuf. também chamada de "ponte nova" e que é a ponte mais antiga da cidade. De "nova" já não tem nada, a construção foi concluída em 1607. Existem ainda outras quatro pontes à escolha, a meio e nas pontas da ilha. 

Chegados a Île de la Cité, é lá que se encontra a Catedral de Notre Dame e a Conciergerie, entre outros edifícios emblemáticos, um passeio bem simpático que ainda leva umas horas. 



À Conciergerie, 1301-15, não faltarão histórias para contar: foi residência real, mais tarde uma parte do edifício foi convertido em prisão e foi lugar de terror durante a revolução francesa, onde muitos foram torturados. Geralmente, os torturados saiam dali apenas para ver a guilhotina. Numa visita à Conciergerie podem ver-se as cozinhas medievais, as salas de armas com maravilhosos arcos, a cela onde esteve presa a Maria Antonieta e histórias de outros prisioneiros. 

Infelizmente não visitei o espaço, passeei apenas do lado de fora do edifício, fica para uma próxima vez, mas os interessados podem consultar aqui e aqui mais informação.




Chegando à Notre Dame, não faltam noivos! Há tanta gente que vai casar a Paris, fiquei impressionada. E também há muita gente, muitos turistas como seria de esperar, pelo que as fotos de casamento devem ficar uma bodega com camones à vista, de sandalete e meia branca. Claramente, para os asiáticos casar em Paris deve ser a última coca-cola do deserto. Milhares de noivos a enxotar pombos, histórias de amor que vale a pena desacelerar o passo para observar, mas em termos de modelitos não esperem muito, regra geral, é tudo do mais parolo que há. Tirei esta foto, achei-a uma noiva linda e tinha um vestido fabuloso (era a única), embora não se perceba pela foto. Nota curiosa para este dia, estavam 42ºC, eu não sei como aquelas noivas não caíam para o lado.









Mais fotografias no Instagram A Maçã de Eva, aqui


Chegados à Catedral de Notre Dame, contem com filas e mais filas. Do tipo que dão a volta à praça para entrar, ou a volta ao edifício para subir às torres (diz que são 387 degraus). Acredito que tenha uma fabulosa vista de Paris, mas vistas já vi muitas, não fiz questão de subir, mas entrei, a fila andava rápido. Lá dentro, é de facto fabuloso e tem uns vitrais espantosos. A primeira pedra desta obra foi colocada em 1163 e só 171 anos depois foi dada como construída. Depois disso, foi quase destruída pela revolução, estava em tão mau estado que chegou a ser vendida a um negociante de velharias, mas acabou por não ser demolida. Um homem, de nome Victor Hugo (vão encontrar pela cidade praças e ruas com este nome), lançou uma campanha determinado a restaurar a Notre Dame, o que conseguiu, mas foi um restauro que levou 23 anos a fazer. Mais informação sobre a Notre Dame, aqui.

Junto à Catedral há ruas cheias de lojas de recuerdos, cafés, tudo lindo, com os ares mais parisienses, mas com um grande senão: o roubo, senhores! Aquilo é mesmo feito para turistas endinheirados. Para comprar uma garrafita de água, daquelas de 50cl que enchem um copo e meio, contem com uma despesa de 2,70€. Estavam 42ºC, mas eu recusei-me. E na verdade não é preciso nada disso. 

Ao lado, na Rue Saint Louis en L'Ile, mesmo em frente à ponte que liga a Île de la Cité à Île Saint Louis, existe um supermercado onde se compram garrafas de água de 1,5 litros a menos de 1€, fica a dica.



Gelados Berthillon
Rue Saint Louis en L'Ile, 29-34, 75004 Paris

Ao atravessar a ponte para a Île Saint Louis, é impossível não reparar na arquitectura, nos prédios com varandas e janelas tão bonitas. alguns com toldos, outros com flores, um regalo para os olhos. Aliás, isto acontece ao longo de toda a viagem.

Nessa mesma rua, absolutamente a não perder, estão os gelados mais famosos de Paris, a gelataria Berthillon, nascida em 1954. Quem me acompanhava não discutiu que eram bons, mas não acharam de cair para o lado. Já eu, de paladar exquisite, delirei. Eu já tinha saído de Lisboa com esta gelataria na cabeça, pois a Berthillon tem um sabor muito difícil de encontrar: gianguja! Ai, o que me custa pensar nisto! Gianduja é a mais perfeita combinação cremosa entre chocolate e avelãs. Este sabor pode ser encontrado na gelataria da Av. de Roma em Lisboa, mas vem com passas.

Chegados à Berthillon eu já sabia o que queria, mas desgraça das desgraças, não havia gianduja. Havia gianduja com raspas de laranja. Não hesitei e ainda bem que o fiz. Que sabor explosivo, recomendo vivamente! E pronto, agora só volto a saborear tal coisa num regresso a Paris.

Os preços são normais, os gelados com duas bolas custavam cerca de 4€.


(continua)

SHARE:
© A Maçã de Eva

This site uses cookies from Google to deliver its services - Click here for information.

Blogger Template Created by pipdig