31.10.12

I see people!



Antes de mais, tenho de fazer uma festa. Atenção aos foguetes... disparar! Todos juntos!


SU-SA-NA! SU-SA-NA! SU-SA-NA! SU-SA-NA! SU-SA-NA! SU-SA-NA!

Viva a SUSANA!


E qual a razão para tanto festejo? Tenho lentes de contacto! E à Susana se deve.

Corria o mês de Maio quando através de uma amiga descobri que o mais certo era ter umas lentes de contacto completamente desadequadas aos meus olhos. Estava confiante que os técnicos sabiam o que me estavam a vender, confiante de que as coisas iam resultar, que seria uma questão de habituação, mas já tinha passado mais de um ano e eu continuava a usar as lentes receitadas apenas por umas horas, geralmente o tempo de uma festa, sempre a ver embaciado quando olhava para os lados, sempre com comichão nos olhos ao fim de pouco tempo.

Pensei que as lentes não queriam nada comigo, que o problema era meu, expressei a minha frustração a uma amiga que me disse para tratar dos olhos num sítio como deve ser, que tinha sido enganada.

Alegrou-se-me o espírito. Afinal podia ser que houvesse solução!

Dirigi-me então a outro sítio que estava na minha confiança e deixou de estar. Foi um "isso é indicado para si, mas se não se sente bem pode ser que não seja" e um encolher de ombros, sem mais. Non sense. Muito profissionais, muita vontade de trabalhar e angariar novos clientes. Saí para nunca mais voltar e pedi ajuda aos leitores desta pérola de blogue.

E foi então, no meio de dezenas de comentários e indicações vossas para bons médicos (obrigada, xuxus!), que surgiu uma Susaninha encantada, que por razão que não sei explicar, captou a minha atenção. Trabalhava na Rua Castilho, em Lisboa, e foi para lá que me dirigi, em Junho deste ano.

Para começar, viu-me os olhos através de máquinas com as lentes que me tinham sido vendidas, coisa que não me tinham feito antes. Em segundos concluiu que as lentes que me tinham sido vendidas não eram mesmo para mim. E assim começou a saga da busca de uma lentes para olho difícil: um olho muito plano.

Durante quatro meses, a Susana foi incansável. Estudou tudo o que poderia existir no mercado para mim, mandou vir amostras para experimentar e durante esses meses, literalmente perdi a conta ao número de lentes de contacto que experimentei. Bués! Andava para trás e para a frente, fiz mil visitas à loja, sempre à espera de um "é desta!".

No meio desta saga descobri umas lentes diárias que eram as melhores até então, conseguia aguentar-me muitas horas, mas ainda não era aquilo e ainda me fazia comichão, apesar de demorar muito tempo a chegar a este ponto. De qualquer forma, foi a minha salvação para muitas festas.

Estava prestes a desistir, conformada com o facto de não existirem lentes de contactos para os meus olhos, que teria apenas umas menos más para os dias de festa, já a explorar a hipótese de fazer cirurgia a laser no Instituto Gama Pinto para resolver a minha miopia, já a pedir a vossa opinião no facebook, quando a Susana me contactou com mais algumas hipóteses a testar. E eu fui com as expectativas no chão a achar que nem valia a pena.

Experimentei dois pares, foi um não redondo. Até que coloquei umas a pensar que eram as melhores até então, mas já não tinha a certeza por ter acabado de experimentar outros dois pares no mesmo minuto. Pensei, "vamos tentar e ver no que dá". Saí para a rua e fiquei tão impressionada. I see people!, gritou o meu cérebro. Eu conseguia ver as caras das pessoas, os pormenores dos edifícios, as matrículas, conseguia ver o fundo da rua e sentia-me confortável. Cheguei a casa e percebi que os prédios lá do fundo têm estendais nas varandas, fui ao supermercado e consegui ler as indicações, eu sabia para que lado eram as conservas!


Só tirei as lentes de contacto quando fui para a cama. Usei-as no dia seguinte, e no seguinte, e no seguinte, e cada vez as sentia menos, e não tinha comichões nem via embaciado, e ao fim de uns dias não as sentia de todo. Foi a felicidade! Andei 15 dias com as lentes e fui testar os olhinhos à Susana. Estava tudo OK, ainda descobriu que a minha graduação tinha mudado, e finalmente encontrámos umas lentes para estes olhos difíceis! Alegria! Todos juntos!

SU-SA-NA! SU-SA-NA! SU-SA-NA! SU-SA-NA! SU-SA-NA! SU-SA-NA!

E serve esta história para expressar a minha felicidade e agradecimento. Mil obrigadas! A Susana não imagina em quanto mudou os meus dias e a diferença do que é uma pessoa passar a ver com nitidez a 100% Sem óculos, eu nem me lembrava como era ver bem!

Foi no dia 24 de Setembro que coloquei estas lentes e uso diariamente desde então, sem problemas, sem dramas, apenas com o perigo de me esquecer de as tirar ao deitar porque não as sinto. Quantas vezes já me deitei para me voltar a levantar, "esqueci-me de tirar as lentes!" e lá vou euAté que aconteceu mesmo e um dia dormi com as lentes. Também já tive momentos "desapareceu-me uma lente!", mas estava tudo no sítio, apenas não a sentia.

No fim, a Susana confessou-me que também estava quase a perder a esperança, mas não ia desistir enquanto não me fizesse experimentar tudo o que existia no mercado. Demorámos alguns meses, mas valeu a pena! Com a sorte que tenho, tinha de ser o penúltimo par que experimentei. O que a Susana fez por mim, que me tratou como outra cliente qualquer, foi o que outros sítios não fizeram porque não estão para se chatear.

E como bons profissionais não existem por aí aos molhos, não hesito em recomendar a Susana no caso de andarem à procura de lentes de contacto como eu estive. Se sente que as lentes saem do sítio, ficam embaciadas, fazem comichão, não facilitam a visão, então é porque não são indicadas para si. Eu passei por isso!

A Susana trabalha na Óptica Castilho, na Rua Castilho, nº 50, loja 1, com o contacto 213 863 046. É ligar, marcar com a Susana, ter paciência, não desistir, e algumas lentes hão-de arranjar-se. A Susana é excelente profissional, percebe mesmo do assunto, ela tem mesmo o meu selo de qualidade.

Esta loja pratica preços absolutamente normais e tem desconto com algumas seguradoras, no meu caso 10% com a Multicare.

Estou tão grata que não há palavras! Arrumei os óculos, pedi para tirarem as lentes graduadas aos óculos de sol e colocaram as lentes originais. É um novo mundo!

O blogue A Maçã de Eva apenas divulga marcas de inteira confiança e com objectivo de partilhar e recomendar produtos de qualidade.
Não será feita divulgação por nenhum outro motivo que não a confiança em determinada marca, produto ou serviço.
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27.10.12

Viva as massagens!

Piquenas,

no início desta semana a Patrícia já tinha 134 marcações vindas deste blogue. Nunca pensei!

As leitoras foram, gostaram, recomendaram às amigas, levaram as mães, as primas, foi um passa-palavra. Espectáculo!

E para quem ainda tem medo que eu esteja a recomendar banha da cobra, abaixo ficam opiniões que me foram enviando.


Até ao dia 31 de Outubro pode marcar um sessão de drenagem linfática (grávidas incluídas) ao preço de 15€.

A Patrícia trabalha em casa, no centro de Algés.

Basta enviar um e-mail para spahouse.alges@gmail.com e pedir a "promoção A Maçã de Eva".

Todas as clientes que usufruírem desta promoção têm ainda direito a manter um preço de 20€ por cada massagem de drenagem linfática até ao fim de 2013!


Toda a informação pode ser lida noutros textos aqui e aqui.


"Querida Maçã, estive ontem na primeira de centenas de sessões com a Patrícia. Por mais bem descrita que fosse a competência dela, nada como ao vivo, ver, ouvir, sentir a simpatia, a recepção calorosa e sincera, as mãos daquela fada! Eu cheguei lá com o stress nos píncaros (...) e ela percebe tão bem o ritmo de cada cliente (...) E é simpática, afável, com sentido de humor, aquele tipo de pessoa com quem se pode conversar horas sem esgotar o assunto (...) As escadas já as desci sem a pressa com que as subi, no regresso voltei a perder-me no caminho (...) mas estava tão tranquila que cheguei a casa no melhor dos mundos (...) Uma massagem de uma hora (ou mais!) por 15 euros está de graça. Mesmo sem a promoção, o preço que a Patrícia vai manter até final de 2013 é dado! Ela até podia morar a 30 Km de minha casa que valia sempre a pena, por esse e por todos os motivos. Divino, único, recomendadíssima, quero agradecer-te muito!" Maria

"Olá! Hoje conheci uma pessoa que mudou a minha vida... Chama-se Patrícia, é esteticista e fez-me uma massagem maravilhosa. Já para não falar da converseta que tivemos. Não sei se foi graças à drenagem, mas hoje pela primeira vez consegui correr 50 minutos seguidos, sem paragens para caminhar. Obrigada pela promoção da massagem. Veio mesmo a calhar e para a semana estou lá outra vez!" Micaela

"Adorei a Patrícia, uma simpatia, muito atenta e pronta a esclarecer todas as dúvidas que se possa ter. A massagem é divinal , por todo o corpo e demorou mais de 1h!!! :) Como é que eu não conhecia esta pérola vivendo tão perto... Ganhou uma cliente sem dúvida!! Obrigada Maçã! Valeu!" Valéria

"Fui lá ontem e está aprovada! :) A Patrícia, para além de ser muito simpática e atenciosa, explicou detalhadamente como funciona e possíveis contra-indicações. Gostei muito, soube muito bem e vou lá voltar!" Joana

"Olá Maçã! Fui fazer a massagem e fiquei rendida! A massagem foi simplesmente maravilhosa!!! E a Patrícia é super simpática, bem disposta e com uma energia tão positiva que saí de lá nas nuvens! Já marquei a próxima! Muito obrigada por partilhares com pessoas que não conheces estes serviços de qualidade! Muito obrigada! Um beijinho!" Vera

"Olá Maçã! Serviço 5* A Patrícia é sem dúvida uma excelente profissional e muito simpática. Fui na 6ª passada às 21h e foi divinal. Depois de uma semana de loucos, nada melhor que chegar ao final da semana e levar com uma massagem daquelas. Fez questão de explicar os passinhos todos da massagem e, no fim, ainda estivemos na conversa, saí de lá já passava das 23h. Obrigada pela recomendação!" Carina

"Olá! Estive ontem com a Patrícia e adorei, não podia ter sido melhor! Sem dúvida que merece todos os elogios que já aqui foram deixados, quer pela simpatia, pelo profissionalismo e por aquelas mãozinhas d'ouro :) Quem tem uma Patrícia tem tudo (ou quase!). Obrigada Maçã pela excelente partilha!" Mamira

"Fui ontem e valeu a pena! A Patrícia é muito gentil e tem a preocupação de explicar tudo o que vai acontecer. A sala está muito bem aquecida e é acolhedora (ruído de água é sempre relaxante). A massagem foi mais vigorosa do que o que estava à espera (o que é um ponto positivo!). É sem duvida uma experiência a repetir. E fiquei a saber que tenho celulite nível 1 nas coxas e nível 2 nos glúteos" C. Mendes

"Olá! Ontem à noite fui até Algés fazer a minha drenagem e foi fantástico! A Patrícia é um doce, super profissional e simpática. Explicou tudo o que ia fazer, quais as contra-indicações e pontos positivos. Só posso recomendar esta experiência! Saí de lá a levitar! E acho que muitos líquidos já saíram de mim, ehehehe!!! Já marquei a 2ª massagem! A Patrícia ganhou mais uma cliente, com toda a certeza" Nana

"Experimentei esta promoção e não há palavras que descrevam a qualidade do serviço! Foi maravilhoso e a Patrícia é uma jóia de pessoa! Ganhou, sem dúvida, uma cliente" Karine

"Ontem experimentei a massagem depois de um dia de trabalho. A Patrícia é muito querida e simpática. A massagem foi excelente e tão relaxante que acabei por adormecer! Saí de lá tão leve e tão relaxada! Acabei por marcar mais umas sessões, pois fiquei mesmo satisfeita com a qualidade da massagem. Recomendo!! Obrigada Maçã, por divulgar estas pérolas!" FC

Eu avisei que era bom e demorado! Agora quando quero quero marcar massagens para mim passo pelo escândalo de ouvir "ai, 'tou sem agenda, viu?". Está bonito!
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24.10.12

Colômbia - o centro

1º post da Colômbia, aqui
2º post da Colômbia, aqui
3º post da Colômbia, aqui
4º post da Colômbia, aqui
5º post da Colômbia, aqui



Bogotá é uma cidade enooorme! O trânsito é caótico (a forma de conduzir não ajuda), existem zonas com total falta de planeamento urbano e, em hora de ponta, para fazer fluir o trânsito, até mudam a direcção a algumas avenidas. Imagine-se “fora de mão” na Av. da República que a certas horas ganha só um sentido. É estranho, muito estranho.

Como disse antes, esta uma cidade para ser vivida, não é para ser vista ou vai ter uma grande desilusão. Sem dúvida que é uma cidade alegre, com pessoas que saem à rua, há imensa animação e houve coisas que me surpreenderam muitíssimo. Outras não tanto, comecemos por aí.

Quando comecei a pensar nesta viagem percebi que não existiam guias. Fiquei frustrada até que uma leitora deste blogue, a Juanna, me enviou link para um pequenino guia com passeios simpáticos. Como a temperatura do dia anda ali nos 14/18ºC, andar a pé não custa nada e usámos e abusámos das perninhas.

O turismo por lá não me pareceu fácil nem óbvio, não vi casinhas de informação aos turistas, distribuição de mapas e pequenos livros como se vê em algumas cidades, mas confesso que não andei a vasculhar. Estava acompanhada por quem vive lá, por isso não estava muito preocupada, se bem que sempre que faço uma viagem vou com um esquema definido. Desta vez fui à aventura.

Dei um passeio pelo bairro La Candelaria, que é parecido a um Bairro Alto em Lisboa, até com a mesma inclinação no terreno. Achei muita graça a algumas zonas do bairro, delirei com as casas coloniais, é como viajar no tempo e a minha cabeça começa logo a imaginar mil e uma histórias que se terão passado naquelas casas. As varandas eram maravilhosas, mil cafés em cada esquina, venda ambulante de brincos, pulseiras, artesanato, bolachas com doce de leite (aaai, não me lembrem!), tudo muito cheio de vida e movimento.

Passei num pequeno museu com peças de Botero, um pintor conhecido por pinturas mulheres e figuras gordas; passei na Casa da Moeda, onde vi a maior peça maciça de outro da minha vida, atrás de mil vidros e segurança, vi moedas do tempo colonial, jóias, e aquelas coisas que nos costumam fazer viajar no tempo. Os telhados encarnados, as portas das casas trabalhadas em madeira, cores inesperadas, entradas de pedra, este é um bairro cheio de pequenos teatros, museus, galerias de arte, bibliotecas e casas que mais parecem de bonecas, mas vivem lá pessoas. Há até uma universidade.

Fizemos exactamente o trajecto sugerido pelo guia e deu para perceber que alguns edifícios pequenos tinham sido restaurados, mas é algo recente porque o cuidado com o património nacional é um conceito que não lhes assiste. Esta foi uma memória da qual não me esqueço de tanta estranheza que me causou: eles, o povo, não têm cuidado nenhum com os monumentos históricos, não preservam a história, e pelos vistos só agora começam a fazer alguma coisa com restauros e limpezas.

Quando cheguei à Praça Bolívar, até me caiu o queixo. A praça é enorme, mesmo enorme. Estão por lá imensos vendedores ambulantes debaixo de chapéus-de-sol que se levam para a praia, onde vendem mil guloseimas, aperitivos e chamadas de telemóvel ao minuto (vê-se disto em todo o lado), há até homens com lamas, prontos a emprestar os bichos para tirar fotos a troco de uns dinheiros, mas quando olhei para a praça, com a catedral tão imponente, achei que estava a ver mal. Quanto mais me aproximava mais louca pensava que estava. Eu não tinha lentes de contacto por esta altura, mas parecia que o edifício da Catedral Primada de Colômbia tinha sido alvo de um ataque de smarties. A medo perguntei se a catedral estava cheia de pintas às cores, o que me foi confirmado. É a forma de protesto da população: atirar balões de tinta aos monumentos. Nunca tinha ouvido falar em tal coisa

À volta, os muros estão cheios de recados, obra de “artistas”, o céu é sempre cinzento e não ajuda muito, dá a sensação que tudo está sujo. Não é que esteja um exemplo de limpeza, mas nada daquilo ajuda a tornar bonita uma praça que poderia ser lindíssima. E senti isso por todo o lado, tudo o que é monumentos está desgraçado, sujo, os passeios são feios e o céu cinzento não ajuda.

Rumámos em busca de um lugar para almoçar, passei por uma rapariga muito nova, grávida, dois filhos pequenos descalços, quietos, cheios de nódoas, sujos, sujos, a dividir uma banana, aquilo partiu-me o coração. Vê-se imensa miséria, da mesma forma como se anda 30 minutos de carro e se chega a uma zona só de gente endinheirada. Comprei-lhe um colar, a única coisa que comprei em Bogotá, dourado com turquesas.

Ainda houve quem gritasse para regatear, não fui capaz de regatear por um colar de 12€ a uma miserável. Espero mesmo que me tenha ido ao bolso. Quando viajo e vejo estas coisas fico sempre deprimida, a sentir-me culpada com o coração apertado. Acontece-me sempre, não sei explicar.

Fomos almoçar, a escolha foi difícil, mas lá optámos por uma tasca com pratos típicos. Olhar para a carta e escolher era uma aventura. Os sumos eram garantidos, mas a comida era a medo. Pedimos uma série de coisas que já não lembro o nome, umas saborosas, mas quando se vêem ossos e cartilagens a flutuar, dá-me logo os nojos. O almoço não foi mau, mas não fiquei a suspirar. A sobremesa que dividimos de doce de leite com framboesas é que era uma coisa fenomenal! Muito doce de leite há pela América do Sul e por cá não.

Para ver as imagens, recomendo que clique na primeira e vá passando com a seta.


















As tais bolachas com doce a escolher. 
A ASAE por cá chamava-lhe um figo! 




 Estes carrinho de venda de sumos e fruta descascada já vi em tantas cidades da América!
Na Europa não há nada disto, pelo menos que eu tenha visto.


















Conseguem ver os "smarties" ?












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© A Maçã de Eva

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