28.2.18

A história por detrás do novo negócio: o The LOFT



A última vez que escrevi sobre um cabeleireiro foi em Outubro de 2016, uma piada para mais uma má experiência. Na verdade, nesse post de brincadeira que escrevi no FB do blogue, avisei: "vou mas é abrir um cabeleireiro!", mas não levaram a sério o que vos disse, ah!

Durante muitos anos não tive um cabeleireiro fixo, achava que era estragar dinheiro. Eu era cliente do cabeleireiro de bairro, na altura gastava cerca de 5€ para lavar e cortar, não punha sequer creme (mais 5€ só para colocar amaciador?) e até saía com o cabelo molhado. Juro que durante anos fui do mais forreta que poderia ser nesta matéria. Cortar era cortar! Depois passei dos cabeleireiros de bairro para os de centro comercial, sempre a saltar de um para o outro, sempre a ser mais uma cliente, sempre a arrancarem-me o couro do cabelo de esticões, formatos de negócio com pressa para fazer rodar e não para fidelizar.

E um dia fui a um cabeleireiro a sério (não o meu) e percebi: não é a mesma coisa cortar o cabelo num cabeleireiro de bairro ou de centro comercial que num espaço do tipo hair studio. À partida pode parecer a mesma coisa, apenas um nome pomposo, parece que fazem todos a mesma coisa, mas apenas "parece". A diferença está na formação da equipa, nos conhecimentos, na experiência. Cortar é cortar, só que não. O corte de um cabeleireiro de bairro não se mantém como se mantém um corte de um profissional que investiu a sério em formação. Pensem no sushi, sempre ouvimos dizer que um sushiman treina o corte de peixe durante anos a fio até ganhar o canudo. Mas cortar não é cortar? Não, há muito para lá disso, como também existe no que toca a coloração. Isso então dava um livro! Eu vejo logo quando a coloração é feita em cabeleireiros com profissionais de formação básica.

Nunca tive o sonho de abrir um cabeleireiro, mas pensando na ideia até me dava jeito. Foi uma proposta que surgiu entre amigos/sócios e avancei. É o negócio mais caro em que investi, mas é de peito cheio que faço parte de um negócio deste ramo com um formato que não conheço igual.


O The LOFT não é mais um cabeleireiro, é um espaço com identidade própria, é uma marca, é uma experiência de relaxamento e de cuidados com a imagem. Todo o projecto assentou numa palavra: respeito. Respeito pelo cliente, pela estética, pelas tendências e pela qualidade.

Juro que nunca tive paciência para aquele registo "vai querer creme?". Pimba! Mais 10€, quando não é mais porque o creme tem jasmim dos Himalaias e pepitas de ouro apanhadas lá onde nasce o arco-íris.

O The LOFT não é mais um cabeleireiro, é um espaço pensado para oferecer um serviço que faz uma cliente mudar de profissional, é um atendimento projectado para fazer a/o cliente pensar à saída "vou voltar". É o sítio onde é oferecido um chá ou um café e a conta da água fervida e saqueta de chá ou cápsula de café de marca trendy não aparece no talão. É o respeito pela transparência, um espaço com tabela de preços online (aqui), de forma clara, sem surpresas na conta final, onde cortar o cabelo inclui a lavagem, o champô, o creme, o brushing e todos os produtos finalizantes que vierem a ser utilizados como os cremes de pontas, lacas especiais, mousses de volume, o que noutros espaços é sempre a somar, a somar, a somar.

Há dias vi um talão de cabeleireiro, era da mulher de um amigo do PAM e enviou-nos a foto pela curiosidade. Era uma soma interessante, cortar o cabelo era 30€, mas com creme, gotas e outros finalizantes (que se calhar nem precisava), o valor triplicava. Isto não representa qualquer respeito pelos interesses do cliente, detesto este tipo de surpresas e recuso-me a esse registo.

No The LOFT existe respeito pela conta do cliente, sem surpresas. No The LOFT paga-se pelo serviço e é o serviço que se paga. É um espaço onde inclusivamente se pode acertar a franja que afinal ficaria melhor um bocadinho mais curta e não ter de pagar por esse regresso (caso aconteça no espaço de 30 dias depois da última visita).


No projecto, o The LOFT não foi criado para ser mais um cabeleireiro. O que não faltam é cabeleireiros em Lisboa! Tinha de ter um enorme factor de diferenciação e essa diferença assentou em respeito. Respeito pela vontade do cliente, pelo cuidado, pelo atendimento, pela conta, além de ter profissionais fabulosos, escolhidos a dedo.

Do espaço aos profissionais, da escolha de produtos ao detalhe de atendimento, foi tudo tratado tão minuciosamente, ao pormenor, que entre o "vamos lá", encontrar o espaço ideal, fazer as obras e abrir portas, acho que levou dois anos. Foram dois anos de segredo.

O The LOFT é desde a sua raiz um espaço de relaxamento onde não existe uma calha de lavagens igual em quase todos os cabeleireiros, à luz do dia, ao lado de outros clientes que falam e contam histórias que não queremos ouvir. Ali existe uma wash house, um espaço unicamente dedicado à lavagem de cabelos (o cilindro que se vê nas imagens, o elemento identificativo da marca que dá origem ao "o" do logo). O cilindro tem uma música diferente da do resto do espaço, uma zona com muito pouca luz - apenas a necessária - e um eclipse no tecto. É na wash house que a cliente se senta em cadeiras que reclinam e fazem massagem, junto com uma excelente massagem à cabeça durante a lavagem. Eu amo este momento e fecho os olhos. Respeito pelo tempo do cliente: já que é para ir ao cabeleireiro, que seja relaxante e maravilhoso!




É por isto tudo que o The LOFT foi desenhado para ser uma experiência, para que o atendimento dê aquela extra mile que os outros não dão. É receber massagens, é ter ficha de cliente com preferências pessoais indicadas, é ter profissionais preparados para conversar com a cliente que assim deseja e respeitar o silêncio de quem prefere estar calado e simplesmente usufruir. É sair com vontade de voltar, sentir que o atendimento foi especial e cuidado.

A ideia é prestar um serviço de excelência, com um custo semelhante a outros cabeleireiros "conhecidos" que tantas vezes existem em centros comerciais aos quais só falta gritar "neeext!". Alguns nem aceitam marcações e as clientes ficam à seca, estendidas como carapaus ao sol, 45 minutos como soube recentemente. Ao representar o contrário disso aceitando marcações, o The LOFT conquistou mais uma cliente.

E eu quero que experimentem e mudem. Assim, sem rodeios, quero mesmo que experimentem a diferença. Não é porque é meu, é porque é mesmo bom. Eu própria mudei de requisitos um dia depois de experimentar um espaço a sério e perceber a diferença. Quis fazer mais e melhor, está ali tudo o que eu gosto enquanto cliente, pode ser que todo este respeito e profissionalismo conquiste outras pessoas.

O The LOFT marca o primeiro aniversário em Maio e para vos levar a experimentar e a mudar, contem com 25% de desconto ao longo do mês de Março, o mês do Dia da Mulher (marcações para mulheres ou homens), exclusivo para leitoras deste blogue.


Morada e contactos no FB do The LOFT ou no Instagram do The LOFT.


Fotos do espaço Marco Cappelletti




SHARE:

Vão querer ou fica tudo para mim?


Agora que a Carmencita vai fazer um ano, passeava na net para decidir se cozinho ou se compro o bolo de anos, 
quando me cruzei com esta torre.

Era já. Fatias, umas atrás das outras. Mandem vir que eu faço um chá!

Noivas de 2018, não se atrevam a bolos que ninguém quer comer cheios de pasta de açúcar. 
Isto sim é um bolo que toda a gente quer devorar!

E ainda fica giro nas fotos. Já não se aguentam bolos brancos.

Bolo da Miss Brownie, aqui



SHARE:

27.2.18

NYC: aterrámos no aeroporto. E agora?



Xuxus, já fui a Nova Iorque mais de uma mão cheia de vezes. Já aterrei no aeroporto de JFK uma vez e as restantes em Newark. Ainda existe o aeroposto de La Guardia, acho que não conheço. Já cheguei a Manhattan de todas as formas e mais algumas. Oiçam a voz da experiência e poupem o vosso guito, hoje em dia há uma maneira simples de chegar onde interessa com as malas, a forma que junta o comodismo com o preço mais simpático: UBER!

As primeiras vezes que fui a NYC ainda nem a UBER existia, mas hoje em dia nem há hesitação. É uma simplicidade de sonho.

Mas são estas as hipóteses:

Shuttles privados, alguns hotéis têm serviço de recolha no aeroporto, é perguntar o preço antes de fazer o booking. Há hotéis que fazem este serviço de graça e têm um horário hora a hora, mas geralmente são hotéis a poucos quilómetros do aeroporto, longe da cidade.

Shuttles partilhados, há empresas que prestam este tipo de serviço com pontos específicos e centrais para largar passageiros. Vi preços na ordem dos 28$USA/pessoa ida e volta. Mas depois de chegarem ao drop off point provavelmente ainda têm de apanhar algum outro transporte, como o metro. Portanto devem ainda somar o preço dos bilhetes de metro, o tempo que se gasta e o trabalho que vos aguarda.

Airtrain, um comboio que parte do aeroporto de Newark, evita o trânsito, mas é um pincel depois de um voo de 8H, arrastar malas de um lado para o outro, mais escadas, mais pessoas que não deixam passar, enfim... é possível, mas é chato. Cada bilhete até à Penn Station (sai perto da 34th St.) ronda os 12$USA. Depois têm de apanhar o metro para onde for o hotel e aí sim, começa o verdadeiro inferno de arrastar malas num mar de gente entre passeios e estações de metro.

Táxi, cuidado com a carteira. Andar nos amarelinhos é giro para a foto, mas um rombo no orçamento. A viagem para o centro de Manhattan anda na ordem dos 75$USA, acrescem portagens, mais bagagem, mais o que vão ao bolso, deve ficar na ordem dos 120$USA, para mais e não para menos. Só mesmo para turistas endinheirados.

Limousine, não faltam empresas online. Já fiz isto uma vez (antes de descobrir a UBER), foi barato por causa da hora sem procura, mas geralmente não é uma pechincha. No entanto, se for para surpreender a cara metade ou uma brincadeira a dividir por um grupo de amigos, até pode ser que fique em conta.

UBER, chegámos à minha preferência! Este negócio é uma maravilha para quem viaja. Notem que quando vou a NY fico em Hoboken como escrevi neste post, zona que marquei com uma bolinha encarnada no mapa em baixo e onde podem ver onde ficam todos os aeroportos em relação a Manhattan. Hoboken está perto de Newark, tem o Path que leva ao centro da cidade em 15 minutos e a minha conclusão é que ou se fica num hotel em cima de Times Square, ou então no meio da confusão acabam por levar o mesmo tempo ficando noutras zonas da cidade, a um preço estapafúrdio ou numa espelunca barata. Trust me, Hoboken é que é.

Chegando ao aeroporto de Newark têm de descer ao piso inferior, onde se apanham os autocarros. Aí tem de ligar o smartphone, têm net gratuita do aeroporto durante 30 minutos, têm apenas de se inscrever num portal qualquer. Depois, pedem o carro e aguardam no exterior mesmo em frente, onde os UBERS fazem os pick ups.

There you go, nem é preciso a preocupação do "ainda não levantei dólares". Da última vez pagámos cerca de 25$USA os dois com malas para chegar a Hoboken, à porta do nosso AirBnb, com ar condicionado, motorista calmo e educado, carro cheiroso e uma viagem de 20 minutos. O que se pode pedir mais? Dependendo do tamanho da bagagem, não devem conseguir ir mais de duas ou três pessoas num carro. Se for um SUV sai um bocadinho mais caro, mas também cabe mais gente e mais bagagem.

Também dentro da cidade quando é necessário usamos a UBER em vez do táxi, mas é raro, andamos muito a pé e de metro. Mas quando é preciso carro nem ponderamos outra forma de transporte.






SHARE:

26.2.18

Séries: "Manhunt: Unabomber"



Tão bom! A Netflix está a dar-lhe, tem-me deixado presa ao ecrã todas as noites. E todas as vezes que acaba uma temporada ou uma série, fico desolada. O que vou ver a seguir? Mas menos mal, ultimamente tem dado para ver coisas muito boas.

O Manhunt: Unabomber tem no IMDB uma pontuação de 8,2 (é mesmo bom) e é sobre a história de um assassino por correio que aterrorizou os EUA nos anos 90. Não se lembram das notícias? Eu lembro-me muito bem desta saga que se prolongou por anos a fio.

A série mostra a história do agente do FBI obcecado por encontrar o terrorista, com uma teoria que ia contra o resto de todos os colegas. O suspense, a facilidade de concretização daquele tipo de terrorismo, a extrema inteligência do bombista, o desgaste policial, as vidas que mudou, que série tão boa! O mau da série é que é uma história verdadeira.

A não perder! A série é curta, tem apenas uma temporada de oito episódios.
Trailer aqui.



SHARE:

I love home style #27




Ah!, tivesse eu uma entrada grande para colocar um papel de parede destes!

Uma das coisas de que mais gosto na utilização de papel de parede é que dá para mudar. De um ano para o seguinte podemos ter um espaço renovado só mudando o papel. Claro que estas mudanças devem ter em conta o preço do rolo, porque há marcas upa, upa.

Tenho um crush por ananases, um fraquinho que se vai reflectir na colecção da ROS Beachwear de 2019, caso os testes de cor corram de feição. Estou a roer os cotovelos para ver os resultados!

Papel Pineapple Royale da Sanderson
maravilhoso 





SHARE:

23.2.18

Desejo de consumo #27


 Ahhhh, tão giro! 

Homens cujas mulheres estão grávidas, este é o presente. 
Garanto que ficará uma grávida feliz!



SHARE:

I love home style #26


Acho que andamos a falar num Chesterfield há mais de dois anos. A culpa foi da Area Store que apareceu com um nas lojas que é giro, giro, giro. Mas o preço, auch!

Estivemos por uma unha negra para o comprar, estávamos prestes a perder o amor ao dinheiro quando o homem descobriu um fabricante de sofás no norte, justamente na mesma semana em que íamos ao Porto. Fizemos mais uns quilómetros e visitámos a oficina. Ali estava nas mãos dos peritos um Chesterfield bordeaux em acabamentos que ia seguir para Nova Iorque. Não faltava currículo: sofás para embaixadas, jogadores da bola e ilustres.

Fomos ao modesto e desarrumado showroom, experimentámos vários sofás para escolher o enchimento, mergulhámos em amostras de peles e de tecidos. Não era nada daquilo. Seguimos então para um armazém de peles e encontrámos um couro envelhecido, camel, perfeito para dar aquele ar vintage.

A encomenda foi adjudicada, seremos em breve donos de um Chesterfield como este.
Só espero que fique exactamente como imaginamos!

Logo que chegue deixo aqui as impressões da compra e os contactos aos interessados em mandar fazer em vez de comprar feito. Sempre se poupam umas boas centenas.



SHARE:

22.2.18

Fui comer maçãs a meio da manhã!


Há tempos fui a uma festa de anos em que não conhecia grande parte das pessoas, menos ainda os filhos destas pessoas. Estava numa cadeira com a Carminho sonolenta, um bocadinho afastada da confusão maior, quando passou por mim uma criança gorda. Mas realmente gorda. Suado, desajeitado, sem a mesma agilidade que os amigos, aquilo chocou-me porque eu nem reparei no miúdo, só reparei no tamanho dele e perguntei-me como é que se chega àquele ponto (partindo do princípio que não existem doenças). Não compreendo.

Minutos mais tarde apareceu para me cumprimentar um amigo do PAM que não via há anos e WOW! Era um homem magro, normal, estava gordíssimo! E apresentou a nova namorada que em poucos minutos percebi ser a mãe daquela criança que me tinha deixado impressionada. Escusado será dizer, era uma família com excesso de massa gorda a caminho da obesidade. E a explicação pareceu-me simples: hábitos alimentares.

Os meus pensamentos não tratavam de uma questão estética, embora seja impossível dissociar, mas de uma questão de saúde. Quando um miúdo faz intervalos nas brincadeiras para respirar fundo, com uma barriga que se pendura por cima das calças, numa transpiração desconcertante, sem conseguir acompanhar os seus pares, faz-me impressão. 

A verdade é que com os avanços da indústria, em países como o nosso comemos mais do que precisamos. E comemos muitas porcarias sem valor nutricional. Eu própria tenho alturas mais gorda (esta é uma das fases mais gordas) e fico a sentir-me péssima. Longe de ficar fora do meu IMC, mas quando engordo um bocadinho porque gosto de comida (a explicação está o abuso, não vale a pena inventar), sinto-me feia, sinto-me menos resistente ao esforço, fico furiosa quando algumas peças de roupa deixam de me servir e estou longe de ter de pensar em problemas de saúde. Por isso, quando estes problemas existem, como é que se continua com os mesmos hábitos alimentares?

Existe muita ignorância, pessoas que acham que alimentação saudável (ou emagrecer) é só saladas de alface e pepino e, embora as saladas sejam muito boas, não há quem aguente comer saladas todos os dias, dias a fio. A alimentação saudável está no equilíbrio e também nas escolhas que vêm da terra.

Fui conhecer um programa de responsabilidade social do Continente, o programa Escola Missão Continente, uma iniciativa que procura sensibilizar crianças em idade escolar, pais e professores para a importância da alimentação saudável, de um estilo de vida activo e consumo consciente.

O Continente abraçou este projecto ao verificar que os dados mostram que Portugal está numa crescente amostra de obesidade infantil. Isto não é mais do que o resultado de uma má nutrição familiar e sedentarismo.

A primeira edição do programa Escola Missão Continente chegou a 18 escolas e mil crianças. As coisas mudaram, o projecto cresceu e a edição de 2018 vai chegar a 139 escolas e a cerca de dez mil crianças. 

Nesta apresentação, o catering contava com águas e frutas. Comi uma maçã a meio da manhã e soube-me lindamente. Às vezes como um iogurte com frutos secos.

Toda a informação sobre este projecto giro e necessário aqui.



SHARE:

As colheres da Carmencita

Quando a Carmencita começou a comer papas, aos quatro meses, fui toda decidida fazer a papa que tinha na despensa quando me lembrei que não tinha colheres de bebé. Notava-se que tinha imensa experiência de maternidade, não é? Lá me desenrasquei com uma colher de gelado, daquelas de plástico, pequeninas, de quando pedimos um copo com duas bolas numa gelataria. Uma tristeza.

No dia seguinte comprei no supermercado uma colher de silicone lisa, sem graça, que cumpria a função. Mas não podia viver só com uma colher, pelo que me lancei na net em busca de colheres de bebé giras e encontrei estas

Ando há que tempos para fazer esta sugestão, desde então estas têm sido as colheres da Carmencita em todas as refeições. Quem procura colheres de bebé estas são de óptima qualidade, divertidas e a um preço muito simpático.

Começámos por ter o porquinho e o elefante. O PAM deixou o porquinho num hotel, fiquei capaz de o matar, cheguei a casa e encomendei um novo porquinho e a girafa. Agora vêm a caminho o leão e a baleia para ficar com o conjunto completo.

Estrago a criança com mimos destes, eu sei.



SHARE:

NYC: onde ficar?


Meio mundo me pergunta: onde ficar em Nova Iorque? Já fui seis vezes a NY e eu gosto é de ficar num AirBnb. Da última vez, em Setembro 2017, fiquei nesta casa. Os donos são uma simpatia, ele de NY, ela coreana e com um filho de olhos em bico que é uma criança de anúncio. Mesmo muito simpáticos e prestáveis.

A casa não é um luxo, é um T0, quando entramos no prédio e vemos as escadas alcatifadas a precisarem de ser aspiradas somos capazes de torcer o nariz, o prédio tem alguns anos, não tem elevador, as escadas antigas são tortas, mas a casa é limpa, eles são rigorosos com uma política de não usar sapatos dentro de casa, a cama e as almofadas são óptimas, a cozinha estava bem equipada para o pequeno-almoço, tem ar-condicionado que é um plus, tem boa internet, tem TV (nunca usámos). Deixo uma nota para levarem tapa-olhos daqueles de tecido, é fundamental. Este país desconhece o que são estores e esta casa tem luz, luz, luz a entrar por todos os lados, pelas janelas e pelo tecto que também tem um janelão.

A casa é boa MAS, é em Hoboken, não é em Manhattan. Eu fico sempre em Hoboken, só fiquei no centro da cidade a primeira vez que fui a NY.

Ora atentem no mapa:


Do lado esquerdo marquei Hoboken que é um bairro residencial simpático, cheio de comércio, pode-se andar na rua à noite nas calmas, tem um registo familiar. Da casa à estação do comboio são dez minutos a andar nas calmas e daí ao centro da cidade é um tirito. São poucos minutos para estar onde interessa. Por exemplo, de Hoboken ao World Trade Center, é apanhar o comboio Path, sair na Christopher St., apanhar o metro e em cinco estações chegam ao destino. Ficar em Hoboken é mais barato, mais tranquilo, é seguro, eu já nem procuro outra zona. Eu e o PAM gostamos de ficar ali.

Isto do AirBnb segue uma regra simples: localização, pontuação e preço. Nesta casa a localização era óptima, os comentários e a pontuação não podiam ser melhores (o dono até tem uma medalha de Super Host atribuída pela página), o preço era muito bom tendo em conta o que se pratica nesta terra, não tinha por que motivo ter medo. Marquei com algum tempo de antecedência (o que é obrigatório, em cima da hora não há casas) e correu lindamente. Pedi até que me deixasse sair horas mais tarde que o check out estipulado porque o meu voo era a fim do dia, ele foi impecável.

Outro motivo para apostar em Hoboken é que do aeroporto até lá são cerca de 20min de UBER. É a maneira mais fácil e mais barata, não vale a pena procurar mais. O aeroporto tem net gratuita durante 30min, têm apenas de se inscrever num portal qualquer, chamar o UBER, sair para a zona das paragens de autocarros, perceber qual é o pick up spot dos UBER, aguardar pelo carro e 20 minutos depois estão em "casa". No regresso é a mesma coisa. Se forem para o centro de Manhattan, gastam uma fortuna que mais vale guardar para um bom jantar e demoram que tempos a chegar.

Em Hoboken, na mesma rua da casa onde fiquei, umas casas ao lado existe também esta casa que guardei nos meus favoritos, está constantemente lotada, são preciso meses de antecedência. Numa próxima viagem voltaria à casa anterior, mas esta é mais bonitinha e os olhos também comem. O problema destas casas bem decoradas e de agenda preenchida é que é difícil conseguir um late check out por maior boa vontade que tenham, pois há sempre hóspedes a entrar e a casa tem de ser limpa para o hóspede seguinte. Mas uma pessoa pode sempre tentar  e perguntar antes de marcar. Tenham em conta o horário do voo de regresso, têm de estar no aeroporto duas horas antes, mais o tempo de chegar lá, ter em conta se é hora de ponta ou não e vejam a que horas gostariam de sair de casa. Eu peço sempre para sair a horas que me permitam aproveitar o dia e ir para o aeroporto sem stresses.

A quem interessar um desconto AirBnb, se marcarem através deste link (que está ligado ao meu perfil), desta forma vão numa espécie de recomendação da minha parte e podem ter um desconto de 35€ na primeira noite. Já dei muitos descontos a leitoras, quem é amiga? Não, a AirBnb não me paga, mas se me lerem sou candidata a uma parceria que eu sou boa cliente e tenho muita experiência!



SHARE:

21.2.18

Está marcada a cirurgia!



Está na agenda o dia em que as minhas maminhas vão ficar mais pequenas.
Vou finalmente usar soutiens giros! Tenho passado nas lojas, sorrio sozinha e pareço uma parva, mas vou adorar usar este tipo de peças, alguém vai ter de me segurar a carteira.

Vou ter um verão em que consigo deitar-me de barriga para baixo no areal sem fazer buracos na areia.
Vou deixar de me ajeitar durante a noite para poder ficar de barriga para baixo.
Fazer desporto, fazer um sprint, vai ser mais fácil.
Não vou segurar nas maminhas para descer umas escadas a correr.
Os vestidos vão servir nas maminhas e na cintura ao mesmo tempo.
As camisas não vão abrir naquele botão do demo.
Vou parecer mais magra.
Vou gostar mais das minhas fotos.
Vou deixar de ter as maminhas juntas num rêgo quando visto o soutien.

E até vou usar decotes!
O umbigo é o limite.



SHARE:

Carmencita, a Herdeira #2



Há dias cruzei-me com esta foto e tive um choque. Tão pequenina! Em cima tinha três meses, em baixo está quase a fazer um ano. Aquilo que dizem de o tempo passar rápido é mesmo verdade. Mas mesmo. Não sentimos nos primeiros meses que andam a passo de caracol, mas um dia cruzamo-nos com fotografias e perguntamo-nos o que aconteceu. E é por isto que ignoro quando reprovam que a Carmencita durma tantas vezes comigo ou quando o PAM reclama por ela adormecer no sofá abraçada a mim. Ela não vai querer dormir comigo para sempre e eu quero aproveitá-la. É que depois de termos filhos o tempo parece que entra em modo turbo e eu quero sentir que namorei a minha cria o mais que pude.

Há dias, num almoço de família, olhávamos para ela a brincar, deliciados, quando o PAM suspirou e disse que até gostava de ter mais um bebé, para concluirmos ao mesmo tempo: "se viesse já com seis meses...". Mas não, para já não é nem uma miragem.




SHARE:

20.2.18

Melhorar a vida



A imagem fala de 10 maneiras de ser feliz. Não ia tão longe, estas dicas não serão a chave para a felicidade, mas garanto que são uma forma de melhorar a vida.

1. Meditar, nunca o fiz, não sei fazer, não sinto necessidade ou curiosidade. Mas pensar sobre as coisas e dialogar sobre elas é crescer e encontrar paz. Recomendo psicanálise para quem nunca fez (fiz durante cerca de dois anos em registo semanal há muitos anos) e depois a auto-análise, para quem já tem ferramentas.

2. Sorrir, sempre! Na verdade nem sempre foi o meu forte, mas aprendi. Tive um director no meu estágio, o Pedro (que hoje é um amigo) que me ensinou o seguinte: "sorri, ouve-se na voz". Isto era para falar ao telefone, ele não sabe mas ficou para todo o sempre, sorrio mil vezes ao telefone. E ao vivo faz maravilhas quando precisamos de pedir coisas, como informações.

3. Dormir. Ai, se me deixassem dormir tudo o que eu quero! Eu sou uma pessoa com muita necessidade de dormir e parece-me que a Carmencita é igual. Mas sim, eu durmo bem a maior parte das noites, não posso chorar sobre isso.

4. Mostrar gratidão, sempre! Acho que tenho uma boa vida, acho que o trabalho e a sorte me sorriram e a minha forma de agradecer ao universo (ou seja lá o que for) é dar aos outros, na forma de dinheiro, trabalho, tempo, dar algo que melhore a vida dos outros de alguma maneira.

5. Ajudar os outros. Não ajudo duas horas por semana, mas dou o meu melhor.

6. Praticar exercício físico. Aqui a porca torce o rabo. Tenho sido muito do género de pagar a mensalidade de ginásio sem lá meter os pés. É sempre na semana seguinte, mas cansei de me sentir gorda e recomecei a semana passada. Junto com uma alimentação cuidada já perdi 1Kg, é para continuar! Sim, o ginásio faz maravilhas, à cabeça e ao corpo, a gestão de trabalho é que tem sido caótica, mas estou a organizar-me e a mudar as coisas. Vêm aí mudanças!

7. Sair à rua. Não penso muito nisso, não enlouqueço se ficar um dia todo em casa, mas passear é bom, claro que sim.

8. Viver perto do trabalho. Esta é garantida! Uma das coisas que me fez abandonar a carreira: eu já não aguentava entrar no carro de manhã, trânsito, pára-arranca, regressar a casa, trânsito, pára-arranca. Estava a dar comigo em doida, a consumir-me a energia, eu nem tenho palavras para descrever o quanto isto me afectava. Mudei tudo e aluguei um escritório perto de casa. São cinco minutos de carro. Maravilhoso. Mas há dias em que nem saio de casa, trabalho no escritório de casa de onde vos escrevo. Perfeito.

9. Tempo com a família e os amigos. Ultimamente tem sido mais com família do que com amigos. Os efeitos de um bebé!

10. Planear viagens. Sempre que possível! Segui a viagem da Maria Guedes Stylista ao Japão, já tinha curiosidade, mas fiquei cheia de ganas. Ando atrás do homem para irmos ao Japão no ano que vem, pelo nosso 10º aniversário. Bem podemos poupar, acho que e caro, mas caro! 



SHARE:

À procura do casaco azul



No dia em que a Melania saiu à rua em azul bebé (aqui) olhei para o azul claro como não tinha olhado antes. Sou uma verdadeira fã de tons pastel em cor-de-rosas, azuis, amarelos, menta, you name it.

E estou feita louca em busca de um sobretudo azul claro. Mas onde? Os da imagem são preços milionários ou chinesices cujos materiais e cortes não são de fiar. Não arrisco a encomenda.

Se avistarem algum casaco do género a preços aceitáveis, os xuxus façam o favor de me fazer feliz.







SHARE:

19.2.18

I love style #21



Vestido Jesus Peiro 8026, daqui.

Nunca quis casar, não acredito que algum dia vá casar, não gostaria de dar um casamento, 
mas adoro casamentos e babo por vestidos de noiva.

Há dias estive no Porto e jantei ao lado da Jesus Peiro. Espreitei o site e perdi-me de amores por este vestido. 
É tão a minha cara! Um dia havia de experimentar um vestido de noiva.



SHARE:

Sapatos para os primeiros passos. Foi uma dificuldade!


A Carmencita ainda nem era um projecto e tendo eu uma marca de sapatos, as leitoras do blogue escreveram muitas vezes comentários sobre a necessidade de sapatos de criança, procurando convencer-me a entrar nesse ramo de negócio. Foram comentários que fui lendo, mas nunca esteve (nem está) no meu horizonte ir por aí. 

Fiquei grávida, a Carmencita nasceu e aumentaram os comentários para fazer sapatos de criança. Ler os "não há" a que tinha dado pouca importância ganhou nova dimensão. Agora era uma nova necessidade e depois de estudar o mercado, efectivamente não há muito pouco por onde escolher: ou são feios ou são pavorosos. Juro que não compreendo as marcas de sapatos de criança, qual a hesitação de optar por um design simples e funcional? Brilhantes, purpurinas, unicórnios em arco-íris e marcas chapadas em letras evidentes? Dói-me no bom gosto.

Existem por aí alguns sapatos giros mas que não me convencem. Não vale a pena mentir, olho para mil sapatos de bebé/criança com olhos de profissional. Sofríveis, alguns com solas duras como cornos, tinha de atirar aquilo aos dedos do fabricante e perguntar "gostas?". Vi sapatos giros, mas com interiores maus, seria incapaz de calçar a minha filha assim. Há merceditas giras e feijões engraçados nesses sites espanhóis, mas alguns até são de pano e têm suporte zero.

Sei que não trago novidade nenhuma, às vezes o preço custa, mas a qualidade dos sapatos é fundamental quando o bebé começa a gatinhar. Logo a seguir começa a tentar ficar de pé e a dar os primeiros passos agarrando-se a tudo. 

A minha filha nunca usou sapatos enquanto muito bebé, usava meias/collants. Teve mil botinhas de lã e uns sapatinhos desses que nem têm sola, mas quase não usei, acabam por sair dos pés e como a maior parte da roupa dela é emprestada das primas, não quis perder as coisas e deixei na gaveta. Nunca lhe fez falta, mas assim que começou a deslocar-se tínhamos de comprar sapatos. 

Pode parecer parvo, mas uns bons sapatos podem determinar quão depressa se desenvolve no gatinhar/andar. Os sapatos têm de ser flexíveis q.b. para representarem uma ajuda e não um empecilho, têm de ter um calcanhar que ofereça suporte ao equilíbrio de uns tornozelos de papel, têm de ter uma palmilha confortável (até nós adultos damos preferência a palmilhas moles) e, de extrema importância, sola de borracha. É também fundamental que sejam em pele, os sintéticos muitas vezes fazem feridas, não absorvem a transpiração e sendo em pele duram muito mais.

Ninguém me está a pagar para isto (a eterna desconfiança dos blogues), os sapatos que escolhi são capazes de combinar as necessidades dos primeiros passos com o facto de serem giros, tanto que eu tenho a certeza que a minha filha vai usar este modelo por alguns anos. Isto vai ser um "deixa de servir, compra outros iguais". 

O modelo chama-se Gioppa, é da Chicco, custam 50€, eu escolhi a cor taupe, mas existe em azul escuro. Os azuis escuros não são feios, mas faz-me confusão ver os pés dela muito escuros, o taupe dá com tudo. São os únicos sapatos que tem, usa todos os dias e estão impecáveis. Vi em sites espanhóis outras cores, há uns cor-de-rosa pastel, mas nunca os vi nas lojas portuguesas. Por motivos que desconheço, nem encontro o modelo na página portuguesa da marca, mas nas lojas é fácil de encontrar.

Para quem tem filhas e desespera em busca de sapatos (I feel you!), eu garanto que não se arrependem com este modelo. E aprendam comigo: na hora de comprar, ao experimentar o sapato e com a criança de pé (não experimentem os sapatos quando sentados) o nosso dedo mindinho tem de caber no calcanhar sem ficar muito apertado. 

E umas pantufas dentro do género? Tem sido um filme. Tantas vezes lhe calço estes sapatos por cima do babygrow para não andar pela casa a escorregar. De facto, não é fácil comprar sapatos para as crias.










SHARE:

13.2.18

Pink, pink, pink!

Ah, se eu recebesse 1€ por cada mensagem em que me perguntam de onde é o meu casaco cor-de-rosa, isso é que era! É da ZARA, antigo. Tão antigo que não sei precisar, mas tem mais de 5 anos de certeza.

Até a minha mãe me pergunta de vez em quando: "quando me dás esse casaco?".

Não se entristeçam, nas últimas semanas tenho avistado mil casacos do género dentro desta cor.
Ficam algumas sugestões que encontrei online, mas há muito mais do que isto nas lojas.




SHARE:
© A Maçã de Eva

This site uses cookies from Google to deliver its services - Click here for information.

Blogger Template Created by pipdig