28.2.18

A história por detrás do novo negócio: o The LOFT



A última vez que escrevi sobre um cabeleireiro foi em Outubro de 2016, uma piada para mais uma má experiência. Na verdade, nesse post de brincadeira que escrevi no FB do blogue, avisei: "vou mas é abrir um cabeleireiro!", mas não levaram a sério o que vos disse, ah!

Durante muitos anos não tive um cabeleireiro fixo, achava que era estragar dinheiro. Eu era cliente do cabeleireiro de bairro, na altura gastava cerca de 5€ para lavar e cortar, não punha sequer creme (mais 5€ só para colocar amaciador?) e até saía com o cabelo molhado. Juro que durante anos fui do mais forreta que poderia ser nesta matéria. Cortar era cortar! Depois passei dos cabeleireiros de bairro para os de centro comercial, sempre a saltar de um para o outro, sempre a ser mais uma cliente, sempre a arrancarem-me o couro do cabelo de esticões, formatos de negócio com pressa para fazer rodar e não para fidelizar.

E um dia fui a um cabeleireiro a sério (não o meu) e percebi: não é a mesma coisa cortar o cabelo num cabeleireiro de bairro ou de centro comercial que num espaço do tipo hair studio. À partida pode parecer a mesma coisa, apenas um nome pomposo, parece que fazem todos a mesma coisa, mas apenas "parece". A diferença está na formação da equipa, nos conhecimentos, na experiência. Cortar é cortar, só que não. O corte de um cabeleireiro de bairro não se mantém como se mantém um corte de um profissional que investiu a sério em formação. Pensem no sushi, sempre ouvimos dizer que um sushiman treina o corte de peixe durante anos a fio até ganhar o canudo. Mas cortar não é cortar? Não, há muito para lá disso, como também existe no que toca a coloração. Isso então dava um livro! Eu vejo logo quando a coloração é feita em cabeleireiros com profissionais de formação básica.

Nunca tive o sonho de abrir um cabeleireiro, mas pensando na ideia até me dava jeito. Foi uma proposta que surgiu entre amigos/sócios e avancei. É o negócio mais caro em que investi, mas é de peito cheio que faço parte de um negócio deste ramo com um formato que não conheço igual.


O The LOFT não é mais um cabeleireiro, é um espaço com identidade própria, é uma marca, é uma experiência de relaxamento e de cuidados com a imagem. Todo o projecto assentou numa palavra: respeito. Respeito pelo cliente, pela estética, pelas tendências e pela qualidade.

Juro que nunca tive paciência para aquele registo "vai querer creme?". Pimba! Mais 10€, quando não é mais porque o creme tem jasmim dos Himalaias e pepitas de ouro apanhadas lá onde nasce o arco-íris.

O The LOFT não é mais um cabeleireiro, é um espaço pensado para oferecer um serviço que faz uma cliente mudar de profissional, é um atendimento projectado para fazer a/o cliente pensar à saída "vou voltar". É o sítio onde é oferecido um chá ou um café e a conta da água fervida e saqueta de chá ou cápsula de café de marca trendy não aparece no talão. É o respeito pela transparência, um espaço com tabela de preços online (aqui), de forma clara, sem surpresas na conta final, onde cortar o cabelo inclui a lavagem, o champô, o creme, o brushing e todos os produtos finalizantes que vierem a ser utilizados como os cremes de pontas, lacas especiais, mousses de volume, o que noutros espaços é sempre a somar, a somar, a somar.

Há dias vi um talão de cabeleireiro, era da mulher de um amigo do PAM e enviou-nos a foto pela curiosidade. Era uma soma interessante, cortar o cabelo era 30€, mas com creme, gotas e outros finalizantes (que se calhar nem precisava), o valor triplicava. Isto não representa qualquer respeito pelos interesses do cliente, detesto este tipo de surpresas e recuso-me a esse registo.

No The LOFT existe respeito pela conta do cliente, sem surpresas. No The LOFT paga-se pelo serviço e é o serviço que se paga. É um espaço onde inclusivamente se pode acertar a franja que afinal ficaria melhor um bocadinho mais curta e não ter de pagar por esse regresso (caso aconteça no espaço de 30 dias depois da última visita).


No projecto, o The LOFT não foi criado para ser mais um cabeleireiro. O que não faltam é cabeleireiros em Lisboa! Tinha de ter um enorme factor de diferenciação e essa diferença assentou em respeito. Respeito pela vontade do cliente, pelo cuidado, pelo atendimento, pela conta, além de ter profissionais fabulosos, escolhidos a dedo.

Do espaço aos profissionais, da escolha de produtos ao detalhe de atendimento, foi tudo tratado tão minuciosamente, ao pormenor, que entre o "vamos lá", encontrar o espaço ideal, fazer as obras e abrir portas, acho que levou dois anos. Foram dois anos de segredo.

O The LOFT é desde a sua raiz um espaço de relaxamento onde não existe uma calha de lavagens igual em quase todos os cabeleireiros, à luz do dia, ao lado de outros clientes que falam e contam histórias que não queremos ouvir. Ali existe uma wash house, um espaço unicamente dedicado à lavagem de cabelos (o cilindro que se vê nas imagens, o elemento identificativo da marca que dá origem ao "o" do logo). O cilindro tem uma música diferente da do resto do espaço, uma zona com muito pouca luz - apenas a necessária - e um eclipse no tecto. É na wash house que a cliente se senta em cadeiras que reclinam e fazem massagem, junto com uma excelente massagem à cabeça durante a lavagem. Eu amo este momento e fecho os olhos. Respeito pelo tempo do cliente: já que é para ir ao cabeleireiro, que seja relaxante e maravilhoso!




É por isto tudo que o The LOFT foi desenhado para ser uma experiência, para que o atendimento dê aquela extra mile que os outros não dão. É receber massagens, é ter ficha de cliente com preferências pessoais indicadas, é ter profissionais preparados para conversar com a cliente que assim deseja e respeitar o silêncio de quem prefere estar calado e simplesmente usufruir. É sair com vontade de voltar, sentir que o atendimento foi especial e cuidado.

A ideia é prestar um serviço de excelência, com um custo semelhante a outros cabeleireiros "conhecidos" que tantas vezes existem em centros comerciais aos quais só falta gritar "neeext!". Alguns nem aceitam marcações e as clientes ficam à seca, estendidas como carapaus ao sol, 45 minutos como soube recentemente. Ao representar o contrário disso aceitando marcações, o The LOFT conquistou mais uma cliente.

E eu quero que experimentem e mudem. Assim, sem rodeios, quero mesmo que experimentem a diferença. Não é porque é meu, é porque é mesmo bom. Eu própria mudei de requisitos um dia depois de experimentar um espaço a sério e perceber a diferença. Quis fazer mais e melhor, está ali tudo o que eu gosto enquanto cliente, pode ser que todo este respeito e profissionalismo conquiste outras pessoas.

O The LOFT marca o primeiro aniversário em Maio e para vos levar a experimentar e a mudar, contem com 25% de desconto ao longo do mês de Março, o mês do Dia da Mulher (marcações para mulheres ou homens), exclusivo para leitoras deste blogue.


Morada e contactos no FB do The LOFT ou no Instagram do The LOFT.


Fotos do espaço Marco Cappelletti




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© A Maçã de Eva

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