28.10.21

I love home style #47



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26.10.21

Desodorizante Vinofresh da Caudalíe

Há dias perguntaram-me nos stories sobre uma recomendação de desodorizante e sugeri o novo Vinofresh da Caudalíe.

Tenho fases em que uso desodorizantes de massas como a Dove (escolho versões diferentes que não existem em PT e que encomendo na Notino) e fases em que opto por marcas mais cosmética. O certo é que vou variando muitas vezes, gosto de experimentar novidades e o Vinofresh da Caudalíe foi uma surpresa agradável. 

A fórmula é composta por 98% de ingredientes de origem natural, não tem perfumes sintéticos, não tem sais de alumínio, não tem álcool, não tem silicones, não tem bicarbonato de sódio, não tem parabenos, não tem óleos minerais, nem ingredientes de origem animal.

E o que é que tem? Tem uma fórmula que neutraliza os odores e não fecha os poros, com água de uva biológica para uma acção hidratante, calmante e uma flora saudável das axilas. Achava que cheirava a menta, lembra-me o creme Vicks numa versão muito soft, mas afinal é eucalipto biológico, um cheirinho que dá para mulher ou homem, fresco, daqueles que parece que abre os pulmões, mas sem ser incómodo.

Tem um formato em stick que parece um gel sólido e que derrete ligeiramente com o calor da axila na aplicação. Mas não faz uma pasta, nada disso, deixa uma camada fina, é fácil de utilizar e não faz marcas.

Este desodorizante é adequado para todos os tipos de pele, mesmo as mais sensíveis ou fragilizadas pelas depilações de lâmina, cera ou laser; é adequado para mulheres grávidas ou a amamentar e não é fotossensibilizante (óptimo para quem faz depilação a laser).

Gostei imenso, recomendo que experimentem!







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7.10.21

Tudo o que queriam saber sobre botox, ácido hialurónico e injectáveis


Fillers ou botox como (erradamente) chamamos a todo este tipo de procedimentos tem sido um tema que discretamente tenho vindo a abordar na minha página. Discretamente, não porque alguma vez tenha escondido, é-me igual, mas porque a desinformação é tanta, o preconceito idem, que durante muito tempo evitei falar no assunto para me poupar a comentários que não fazem sentido. A verdade é que faço injectáveis já há alguns anos, adoro, e se não confessasse ninguém diria! Mas vamos a isto, pessoas interessadas podem ter a ganhar com a minha partilha.

Para começar, desmitifiquemos: nem tudo é botox e botox não pertence à família dos fillers, embora generalizemos para dizer “tem a cara cheia de botox”. Depois de compreendermos minimamente os fillers concluirão que é uma afirmação sem sentido nenhum. 

Existem vários tipos de fillers para diferentes necessidades. O ácido hialurónico é o que mais uso e serve para fazer volume, dar contorno e também dar suporte aos tecidos. É uma molécula biocompatível que existe naturalmente nos seres vivos, está presente na nossa pele e cartilagens. Explicado de forma simples, à medida que o rosto envelhece a gordura vai descaindo, dá-se um esvaziamento e queda dos tecidos (processo que entristece a cara) e o preenchimento com ácido hialurónico permite devolver algum do volume perdido em diferentes áreas. Ou seja, dá-se um efeito lifting sem lifting.

Uso ácido hialurónico nas maçãs do rosto para devolver algum volume, na mandíbula para me dar uma linha de maxilar que mal tenho porque o formato do meu rosto é uma lua cheia, nos sulcos nasolabiais (também conhecido por bigode chinês que agora me começa a aparecer) e nos lábios porque tenho uma assimetria brutal entre o superior e o inferior e também do lado esquerdo-direito. 

Tenho a sorte de ter uma boa genética e apresento poucos estragos para a minha idade. Não faço nada na testa, entre as sobrancelhas, no contorno dos olhos (também conhecido por pés de galinha), nas olheiras, mas também não sou imune ao processo de envelhecimento. Não quero ser outra pessoa, mas tenho gosto em sentir-me com bom aspecto e para mim isto não é diferente de tratar a pele para as manchas de melasma, por exemplo.

O ácido hialurónico existe com diversos tipos de densidade, mais líquido ou mais espesso, conforme a necessidade. Da última vez que preenchi a assimetria dos meus lábios, o Dr. João Bastos Martins sugeriu passarmos a uma opção mais densa (já tinha experimentado versões mais líquidas antes) e este último trabalho deu-me o melhor resultado de todas as vezes que já experimentei. Amei e quero manter-me com aquela solução.

Nunca fiz, mas está na minha lista do próximo verão: gostava de preencher a cicatriz do piercing que tive no umbigo (que entretanto fechei com o Dr. João Bastos Martins). Não é nada demais, existe um pontinho que mete para dentro (quanto mais magra estiver, pior) e se for preenchido com volume, a pele estica e pode deixar de se ver por completo. É um pontinho, não me incomoda, sempre andei de bikini na mesma e não faria de propósito, mas já que visito o cirurgião plástico algumas vezes por ano, aproveito para experimentar. Isto também se pode fazer para quem tem os furos das orelhas muito abertos e descaídos, por exemplo. 

Também existem fillers definitivos que o meu cirurgião plástico não trabalha. Não lhe faz sentido e bem. As modas mudam, o resto do rosto envelhece e deve acompanhar as áreas tratadas com fillers. Todo o trabalho de harmonização do rosto, de melhorar a nossa estética natural, tem de fazer sentido no conjunto. Se alguma vez fizesse um filler definitivo seria nos lábios porque gostava de ver a assimetria corrigida para sempre. Mas quando falei nisso o Dr. João Bastos Martins deu-me uma aula sobre o assunto, fiquei mais que esclarecida e demoveu-me completamente da ideia.

Outro filler, o Radiesse, é um bioestimulador, hidroxiapatite de cálcio, uma substância presente no nosso organismo que serve para dar volume e promover a produção de colagénio (cuja produção natural no nosso corpo decresce para cerca de metade após os trinta anos), melhora a flacidez da pele e a perda de tónus muscular. O resultado final não é imediato como no ácido hialurónico, é gradual, tem o seu efeito máximo aos quatro meses e mantém-se cerca de 6-9 meses, com resultados até 18 meses, em média. É a coisa boa do Radiesse, tem uma duração muito mais prolongada. Só fiz uma vez e gostei, ainda está cá a trabalhar pela produção de colagénio.

O botox, também conhecido como toxina botulínica, é também um injectável, mas não pertence à família dos fillers. É o produto que menos usei (quase nada, uma vez, para subir ligeiramente as sobrancelhas). Tem por objectivo paralisar temporariamente um músculo, pode ser utilizado como procedimento estético para diminuir as rugas e marcas de expressão, mas também é utilizado em contexto médico para melhoria da qualidade de vida, por exemplo para reduzir cefaleias, para controlar o bruxismo, para diminuir a sudorese, para correcção de estrabismo, para incontinência urinária, etc. Existem tantas indicações médicas! Por isso, da próxima vez que ouvirem falar do botox com desdém, saibam que permite melhorar a qualidade de vida de muita gente, muito além de operar no mercado da vaidade.

A tristeza destas coisas é que tanto o botox como o ácido hialurónico vão perdendo o seu efeito, o que varia de pessoa para pessoa, mas a duração expectável é de seis meses a um ano. Portanto, para quem quer fazer injectáveis, é provável agendar uma ou duas vezes por ano.

Feitas as apresentações breves, os injectáveis servem para tratamentos médicos e também estéticos. E nestes últimos servem para volume, preenchimento de rugas, para contorno, para modelação, para reduzir cicatrizes, para efeito de lifting, etc.

Vamos às vossas perguntas!


Qual o preço?
É impossível dizer. Tudo depende dos produtos utilizados (podem ser combinados) e da quantidade usada. É cobrado à seringa, umas pessoas usam mais, outras menos. 

Quais as zonas que podem ser tratadas?
Os injectáveis podem ser usados no preenchimento de rugas em geral, na testa, entre as sobrancelhas, nas olheiras, nos pés de galinha, no nariz, no bigode chinês, nos lábios, no contorno do rosto, etc., não faltam hipóteses para um efeito lifting sem necessidade de cirurgia.

Como não ficar com a cara horrível ou paralisada?
Esta é das perguntas que mais gosto. Fazer injectáveis não leva forçosamente ao estado que leva muitas pessoas a dizer: “está cheia de botox”. Isso não é uma consequência. Isso acontece quando estes produtos são mal aplicados ou bem aplicados mas sem sentido estético. A minha ideia de fazer fillers é envelhecer com o melhor aspecto possível, não quero ter os lábios ou as maçãs do rosto de alguém, quero os meus, no seu melhor. E não recorrer a um profissional cujos trabalhos coincidam com o nosso sentido estético ou do qual não há referências de outras pessoas, pode correr mal. Quanto a mim, posso garantir que o Dr. João Bastos Martins nunca me deixou desgostosa, é cauteloso, temos vindo sempre a melhorar a estratégia de harmonização de rosto (baby steps) e nunca, nunca, voltei ao consultório para fazer correcções de excesso.  

Os fillers viciam?
Os fillers não são uma droga, não viciam. Talvez o resultado estético vicie pessoas com transtorno de imagem corporal, mas aí o problema é do transtorno, da cabeça, não provocado pelos injectáveis. Além disso, um médico como o Dr. João Bastos Martins é o tipo de pessoa que não “assina” trabalhos mal feitos e é médico para preferir perder o paciente e recusar-se do que concretizar um pedido fantasioso.  

O procedimento dói?
Nim. Isto é o mesmo que perguntar se a vacina dói. No rosto para mim é perfeitamente suportável, umas picadas nada de especial. Nos lábios para mim é um martírio, mas o Dr. João Bastos Martins tem um anestésico em creme com lidocaína a mais de 20% e torna o procedimento a walk in the park. Eu volto sempre, é uma dor tolerável. 

Com que idade se pode fazer?

Não existe uma idade certa, até porque estes procedimentos podem não ser para corrigir efeitos do envelhecimento e ter outros objectivos médicos, mas é certo que quanto mais cedo começarmos a repor o volume, menor quantidade vai sendo necessária. Nada como uma consulta de avaliação.

Quais os riscos?
Os preenchimentos com fillers são procedimentos medicamente seguros. Os efeitos negativos surgem por erro profissional ou produto deteriorado. É por isso fundamental recorrer a um profissional de rigor, com conhecimentos, formação, experiência e boas referências. 

O procedimento deixa marcas/cicatrizes?

Na maioria das vezes é utilizada uma cânula e isso já minimiza a hipótese de marcas. Mas existem fatores inerentes à própria pessoa que pode ter zonas mais propensas a ficar com nódoas negras ou marcas vermelhas. Já me aconteceu uma vez sangrar muito do lábio e não se fez nada de diferente de vezes anteriores, nem sempre existe uma explicação. E passou sem problema, nada que me tivesse deixado a pensar.

Ficamos muito inchadas?

Depende das pessoas, eu só fico nos lábios, de resto nada de especial e no dia seguinte já não há história para contar. Quanto maior é a quantidade usada maior pode ser o inchaço, pelo que a medida que vamos fazendo injectáveis, geralmente é usada menos quantidade e por isso menos probabilidade de inchaço. Aqui, as características pessoais de reacção também importam.

E se me arrepender? 
O preenchimento com ácido hialurónico pode ser revertido, existe um “antídoto” para dissolver o filler, mas não conheço ninguém que o tenha feito. De qualquer forma, estes fillers não são permanentes, pelo que importa avaliar se vale a pena diluir o produto ou esperar que se desvaneça com o tempo. Mas como disse, nunca me aconteceu nem conheço quem tenha feito.


O Dr. João Bastos Martins atende na MyFace Clinic em Lisboa, aqui.
Podem encontrar o IG do cirurgião plástico aqui.



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© A Maçã de Eva

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