1.9.14

A idade não me perdoou, fiquei com manchas na pele


Estava a acabar de escrever o título deste post e a corrigir-me: não foi a idade que me trouxe as manchas, foi o sol. Não tenho memória de grandes escaldões, sempre usei protector solar nos dias de praia e achei que isso era quanto bastasse. Mas afinal não chega e algures no início deste ano apercebi-me disso. No fundo, é por isso que gosto tanto de base, porque me torna a pele uniforme, coisa que não tenho.

Percebi que tenho manchas provocadas pelo sol. Assim que faço uns dias de praia, logo brotam com mais intensidade, parecem sardas, para alguns deve ficar com piada, mas no meu caso não fica. Um dia, depois de fazer um jet bronze, uma amiga disse-me que tinha ficado manchada nas bochechas. Estava sem dúvida mais escuro, mas não era defeito de um mau serviço, eram as minhas manchas que tinham também ficado mais escuras. No inverno as manchas podem não se notar, mas se lhe der pigmentação, logo saltam à vista.

O curioso é que não tenho manchas numa larga área à volta dos olhos, como uma circunferência, o que faz tornar ainda mais evidente as manchas que tenho logo abaixo desses círculos. E sei perfeitamente o motivo: é que desde cedo, seja verão ou inverno, eu sou incapaz de andar na rua sem óculos de sol. E como os meus óculos são sempre grandes, versão Amália, ao longo dos anos fui ficando sempre protegida nesta área, criando dois círculos à volta dos olhos. Tudo o resto, onde existe exposição solar, veio a ganhar algumas manchas.

Este vídeo tem rodado a internet, para quem não viu, tratem de ver agora que vale a pena e vai servir para uma maior explicação.


Impressionada? Eu fiquei e foi quando realmente compreendi o mistério dos óculos. Não me vi debaixo de uma luz destas e sinceramente nem sei se quereria ver-me, mas tem-me dado que pensar (e aqui se cumpre o objectivo da campanha).

Aqueles cremes hidratantes de dia-a-dia que trazem protecção solar, eu achava estas coisas uma mariquice ou coisa para outros climas, apesar de os ter passado a usar em determinado momento da minha vida que decidi que só ia passar a usar bons produtos (os bons normalmente trazem protecção solar). Não percebemos, não chegamos num dia de sol de Dezembro a casa cheias de bronze, mas a continuidade de andar nos passeios ao sol, a mim, ao longo dos anos, tem contribuído para as manchas. E é isso que torna a coisa mais difícil, não acontece de um dia para o outro, é um somatório de agressões solares e, da mesma forma, também os cuidados devem ser continuados. Até parece, como dizia, uma mariquice. Parece que não é assim tão importante, mas eu preferia ter visto este vídeo aos 18 anos.

Algures na Primavera a Clinique ofereceu-me este produto, um protector solar de cidade (ou praia), que tem um bocadinho de cor beige e que procura atenuar as manchas.

Mais informação aqui.


Levei o protector comigo para o Brasil. Estava cheia de medo que fosse uma pasta gordurosa como são tantas vezes os cremes de praia. Suspeitava que ia ficar brilhante e perguntei-me se ia demorar a secar. Decidi experimentar pela primeira vez debaixo de um sol dos infernos brasileiro (lá está, achava que estas coisas eram para outros climas). Não é exactamente igual a um creme hidratante, mas também não é uma pasta pegajosa e colante que não dá vontade nenhuma de usar. O meu truque para secar num instante, é passar um pincel com pó e fica impecável em dois segundos.

Tenho cremes de dia com protecção 15 (Estée Lauder), com protecção 20 (Clinique), mas este é próprio para proteger e atenuar as manchas que já existem, além disso, tem o maior índice de protecção que conheço neste tipo de cremes, 45. 

A protecção solar passou a fazer parte dos meus dias mais vezes e passei a pensar na pele da minha cara de oura forma (não caminho para nova!). Agora em Setembro, vejo que este verão foi dos que mais trabalhei, foi o que menos vezes fui à praia, fiz menos piscina, é o verão que menos me bronzeei, e o verão que mais vezes ouvi "estás tão branca!". Há tempos, sentir-me branca em pleno verão seria coisa para me deixar doente, agora penso que não tem mal, fico a poupar a pele. É claro que prefiro estar bronzeada, prefiro mil vezes! As roupas ficam mais giras, sentimo-nos mais atraentes, tudo fica melhor, mas não sei se é da idade, de ter outras prioridades no momento, relativizo e sinto que estou a poupar a pele.

Com o vídeo, decidi-me a mudar de cuidados. Numa próxima oportunidade que vá aos EUA, enquanto se gastam os cremes que já tenho, tenciono adquirir a linha Even Better da Clinique. Não só conto com protecção solar, como com o uso e o tempo me vai atenuando as manchas. Da mesma forma que elas demoraram a aparecer, calculo que demorem a desaparecer. Quando começar a usar logo vos direi a minha opinião.


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© A Maçã de Eva

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