27.3.17

Como se toma a decisão de engravidar?

Não sei responder, a questão é só um título, uma pergunta à qual podem contribuir com respostas. As realidades devem ser tantas e tão diferentes!

Andei às voltas com o teclado e não me lembro de nenhum dia em particular em que tenha decidido engravidar. Foi mais uma decisão que se foi consolidando no tempo, várias vezes adiada porque “agora não me dá jeito” até chegar o factor idade e ganhar consciência de que nunca é a altura certa. Estávamos quase a meio de 2016, em Janeiro de 2017 faria 38 anos. Sendo que não adoro a ideia de ter filhos únicos e quero duas crianças, acrescido de recomendarem os 40/42 como idade limite, pensei “tem de ser agora”.

Alguns casais tomam a opção de conceber naturalmente sem planos e calendários, não se importando com a ideia de poder levar meses a conseguir. No meu caso parti em missão. Pouco romântico sem dúvida, mais era mais o meu feitio. Se era para cumprir e concretizar não ia ficar à espera que a Natureza e a sorte se cruzassem em determinado dia.

O sexo programado não é a coisa mais interessante do mundo. Há alguma piada nas conversas e SMS que se trocam, do tipo “menino, acho que hoje estou a ovular. Prepara-te para mais logo!”, mas lembro-me de pensar nos casais que têm de o fazer obrigatoriamente programado, com temperaturas e testes, meses ou anos a fio com insucesso. É certamente desgastante.

De App no telemóvel, munida de conhecimentos anteriormente adquiridos sobre a ovulação, observação do muco cervical e conhecendo o meu próprio corpo (coisas que aprendi num curso de saúde feminina), engravidei num instante.

Ao acaso ou em modo missão, qualquer método é válido. Mas cá para mim isto de fazer o espermatozóide chegar ao óvulo de forma matemática pode ser a forma mais rápida de atingir o objectivo.

Crónica publicada na página Universo do Bebé by Continente, aqui.



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