31.1.17

Going to the movies: Silence



Hummmm... o meu sentimento em relação ao Silence é um bocadinho contraditório. Historicamente é fantástico, a representação, o terror, a perseguição, está tudo tão bem realizado que quase conseguia sentir os cheiros. No entanto, são quase três horas de filme um bocadinho maçudo. Não me arrependi de ter visto o filme, mas tem qualquer coisa de maçador ao mesmo tempo que é muito bom.

E foi um filme que me irritou, como normalmente irritam os fundamentalismos de qualquer religião para os quais não há compreensão possível na falta de liberdade a que obrigam. Está ali uma óptima lição de "pratica o que acreditares, mas não me imponhas nada nem me maces com as tuas crenças". A igreja católica é para mim das mais arrogantes na sua imposição história de única verdade absoluta. Quanto às outras religiões não tenho conhecimento histórico que chegue, mas tudo o que rodeia a igreja católica (e não a religião em si, mas mais a interpretação que o Homem fez), sempre me deixou muito a desejar.

Trailer do Silence aqui. E a propósito destas questões da igreja católica, numa versão mais moderna, o Spotlight para quem não viu é inesquecível.

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© A Maçã de Eva

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