25.5.15

Look de casamento: amarelo!



Vestido cinzento ASOS, antigo.
Clutch ROS | LISBON.
Sapatos ROS | LISBON, edição particular.
Anéis, Swarovski.
Brincos, antigos, não sei marca, de joalharia.
Relógio, Nine West.


Mais um casamento dos meus queridos Maria & João, um casamento há muito esperado pelos amigos, eles que já levavam quase 10 anos de namoro. Foi uma festa!

Andava há que tempos a pensar no que vestir, tinha este vestido da ASOS, comprado há mais de um ano por estrear e meti porque meti na cabeça que queria combinar com amarelo. Não sei de onde veio a ideia, sei que foi persistente.

Nas últimas semanas fui mudando de opiniões, vendo outros vestidos, estava na dúvida e depois voltei à casa de partida e mantive a ideia do vestido cinzento com acessórios amarelos. E ainda bem que o fiz, porque assim que entrei na igreja deram-se-me pequenos enfartes:

Olha o vestido de lantejoulas prateadas que pensei trazer!
Olha o vestido nude da Karen Millen que pensei trazer!
Olha o vestido verde lima que ponderei trazer!

Pimbas, logo três vestidos que me haviam de levar de volta a casa para mudar os trapinhos. 


Ainda assim, estavam por lá dois jumpsuit encarnados (dentro deste género) com ligeiras diferenças e ainda ouvi as senhoras a conversar "pois, viemos de igual". Não estou livre que me aconteça, mas eu bem digo e recomendo sempre: nestas festas é mais seguro vestir um modelito que venha de fora ou que seja de colecções antigas. E quem sabe ter um plano B em casa! 

Portanto, piquenas, no vosso caso aconselho já não levar o macacão da Uterque tão giro e tão falado em blogues para casamentos em breve, vai dar asneira.





O vestido da ASOS é cinzento e não branco ou beige, algumas fotos podem enganar. Os tempos mudaram mas continuo a não ter coragem de usar um vestido branco num casamento. Tenho muitos, gosto mesmo de branco, mas tenho de os guardar para baptizados e outras ocasiões festivas. Dá vontade e já vi em casamentos, mas temos de ter paciência. Sentir-me-ia uma ordinária de branco num casamento.

Comprei o vestido há cerca de um ano. Foi daqueles amores à primeira vista, do tipo "não sei quando te uso, mas vai dar muito jeito", compras que costumo fazer para ficar vestidos fora das colecções actuais e não acontecer encontrar repetido. Naturalmente já não existe no site da ASOS, mas custou cerca de 90€, pode ser que venham a encontrar semelhante. O tecido é simpático mas não é do outro mundo, tem uma grande falha que é não ter forro e tive de mandar cortar a bainha, que vinha com um comprimento de quatro dedos abaixo do joelho, muito idosa style.

Acho que foi a primeira vez que usei um vestido desta cor. Ao olhar para ele, parece mortiço, sem graça, mas combinado com cores vivas, ganha toda uma outra vida e era mesmo essa a intenção.



Propositadamente mandei fazer esta clutch com uma pele a sério. Pode parecer que não, mas o amarelo tem muitas possibilidades de combinação. À partida seria uma cor onde uma pessoa não quer investir porque usa menos, mas esse é o erro de muitas pessoas que acabam por ter um armário monótono e a sensação de vestirem sempre a mesma coisa, pois escolhem sempre as mesmas cores com a intenção de usar muito. Mas vale a pena correr alguns riscos de vez em quando. Ainda por cima com estes dias de quase-verão, é mesmo de abusar nas cores!

Gostei tanto do resultado final desta clutch que ela será reproduzida pela ROS | LISBON e vai ser colocada à venda dentro de alguns dias. 



E eis que chegamos ao ponto que tanta agitação tem provocado: as minhas Valentinas! Eu queria uns rockstud sem serem os rockstud. Tinham de ser acolchoados, estáveis, não podiam apertar dos lados, nem as tiras podiam ser desagradáveis ao toque. Fiz um esboço e pedi numa das minhas fábricas que me fizessem em amarelo e prata. Escolhi as peles, as tachas, um sola de borracha completamente anti-derrapante, e só tenho pena de não ter escolhido um salto um bocadinho mais baixo. Ficaram lindos, mesmo como eu queria. O dono da fábrica foi tão querido e simpático que acabou por me oferecer os sapatos.

Ou seja, eu pedi estes sapatos para mim, não fazem parte da colecção ROS | LISBON, mas estou muito espantada com a quantidade de mensagens e emails enviados porque querem as minhas Valentinas, como lhes chamei. Há mesmo pessoas que me pedem para vender os meus já usados. E também há quem envie mensagem para o FB do blogue e depois para a ROS | LISBON para ver se a resposta é diferente. Calma piquenas, eu não estou a esconder sapatos porque não me apetece vender, a resposta será sempre a mesma: este modelo não é da colecção, é um modelo que pedi para fazerem para mim, não há mais.

Tenho tantos pedidos que vou estudar a hipótese de reproduzir, ainda com algumas alterações, mas a estas alturas só será possível no ano que vem. Quem espera sempre alcança, piquenas!





O casamento teve lugar no Museu da Carris, em Alcântara, no meio de Lisboa. Ah, é tão bom quando os casamentos ficam perto de casa, apanham-se táxis e o resto é para a loucura.

Comi tão, mas tão bem! Que bacalhau magnífico (o PAM atrás do empregados para provar mais uma vez), que carne com castanhas tão tenra, que mesa de queijos excepcional, que mesa de frutas fabulosa. Os doces mal provei, quando vi os queijos e a fruta tão bonitinhos a chamar pelo meu nome, mal liguei aos bolos. Mas comi bolo de noivos, de chocolate, bem bom!

Nunca tinha ido ao Museu da Carris, mas isto de poder entrar nos eléctricos, de ter mesas entre os eléctricos, de chegar à entrada do museu e ser levado dentro de um eléctrico com decoração de época até à sala, é muito, muito giro. E pronto, nem vou falar no festim que é, tudo pendurado nos eléctricos, a dar ao trim-trim da buzina.

Foi tão giro! Não percebo isto dos casamentos que demoram meses a chegar e vão-se num fósforo, snhiff!


E o amigo Dudu desta vez tem lugar em destaque. Amei o resultado desta foto que tão bem reflecte tantos anos de amizade. Foto by PAM 


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© A Maçã de Eva

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