29.11.18

Salada de grão da Sirly



Há tempos perguntou-me uma leitora a propósito deste post, depois de ter mudado quase todas as caixas de conservação em casa para as Masterseal da Tefal, se tinha optado pela versão de plástico ou de vidro. Não encontro a mensagem (a leitora acuse-se!) e não tenho a certeza se respondi.

Tenho as duas versões e não sinto que quisesse optar por uma ou por outra, as duas fazem parte da cozinha. As de plástico são óptimas para conservar no frigorífico (tudo se conserva durante mais tempo!), para transportar comida na rua, para deixar nas mãos da Carmencita, etc.

As de vidro (na foto) são excelentes para ir ao forno e na trabalheira que poupam. Faço um gratinado, a travessa é de vidro com um design simples, pode ir para a mesa e depois quando é para ir ao frigorífico não me obriga a transportar o conteúdo para outras caixas, nem a usar película aderente, basta colocar a tampa.

Isso resulta em menos loiça para lavar e é mais amigo do ambiente, pela água que se poupa e pelos rolos de alumínio e película aderente que deixamos de comprar. E quem diz gratinados, diz peixe no forno ou mesmo comida que não foi ao forno. Temos utilizado tanto a versão de vidro como a de plástico e a Sirly é uma grande fã destas caixas.

Dito isto, deixo-vos a receita da Sirly com que tantas vezes me pediram.

1 cebola picada
2 dentes de alho
Meio pimento encarnado
Meio pimento verde
1 pacote de polpa de tomate
1 lata grande de grão
1 lata pequena de grão
3 ovos cozidos
3 latas de atum
coentros picados
azeite
sal a gosto

Refogar a cebola e o alho. 

Acrescentar os pimentos mal picados e refogar também.

Adicionar a polpa de tomate e deixar a mistura cozinhar.

Acrescentar o atum, os ovos cozidos em cubos, o grão escorrido e coentros picados.

Deixar cozinhar durante uns minutos e está pronto para ir para a mesa.


É uma salada quente maravilhosa, pode comer-se fria, já fizemos outras versões em que o atum foi substituído por bacalhau, pode substituir-se por pescada, é usar a imaginação. Se a Sirly não faz esta receita todas as semanas, é quase todas as semanas.





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Séries: The Crown



Trailer aqui.

The Crown, é tão bom. Já vi há um par de meses e deixou-me saudades. A série é inspirada em factos reais, não será verdadeira de fio a pavio, mas na série a rainha parece ser uma pessoa muito interessante, sensata, uma mulher normal a quem a coroa aterrou na cabeça sem que alguma vez tivesse aspirado a isso. Na verdade, não é uma coroa, é uma cruz que carrega. E mal ou bem, nem me vou pronunciar sobre isso, tem-no feito com uma firmeza e resiliência admirável. Não é para todos.

Já sabia da existência da série mas fui sempre adiando, está completamente fora da categoria de acção ou mistério e talvez tenha sido esse o motivo. Mas comecei a ver e fiquei rendida. Sobretudo percebi quão pouco conhecia da História, dei por mim na maior parte dos episódios à procura de informação para perceber o que era rigor histórico e o que era ficção. Conclusão, está tão, mas tão bem feita esta série! Li algures, é a produção mais cara da Netflix. Não admira, aquele rigor de época, da roupa à decoração, dos carros às ruas, é delicioso, é uma viagem no tempo.

A 1ª Temporada está muito ligada ao nascer de uma nova rainha que não sabe nada, tem de aprender, apanhada de surpresa. Os medos, as ansiedades, o desconhecimento, não terá sido um caminho nada fácil. Está também muito ligada ao Churchill, uma figura deveras interessante. Tanto teve de admirável como de insuportável, de assertivo como de mal-educado, de icónico como desprezível. Mas há um lado dele que percebo: ele nunca perdeu tempo com quem não interessava, ia directo ao assunto. É uma figura histórica, certamente uma temporada não lhe faz justiça, mas diz muito sobre ele e a relação dele com a rainha.

A 2ª Temporada está mais ligada às dificuldades do trabalho como rainha, a um mundo que se altera e ao seu casamento. Carregar a coroa é carregar uma cruz, nenhum casamento sobrevive sem feridas a uma pressão daquelas, ainda mais quando a rainha é a mulher e o homem é um bocadinho adereço, com consequente sentimento de abandono e inutilidade.

Cada temporada corresponde a uma década na história da coroa. Enquanto a 1ª Temporada é mais emocional e política, a 2ª Temporada é mais sentimental. Mas as duas fabulosas.

Estou a adorar a série. Os diálogos, a forma inglesa de dizer tudo sem dizer nada, o curso das coisas alterado por uma época em que "o que é que as pessoas vão pensar?" falava mais alto, os amores proibidos, os salamaleques de rigor inglês, a importância dos secretários, tanta coisa!

Um par de meses depois vou-me lembrando da série, tenho saudades de "estar" com a rainha e não há novos episódios em vista nem parece que vá haver tão cedo, uma pena.

Pergunta para queijinho: será que a Queen Elizabeth viu a série?

Não será para todos os gostos, mas eu recomendo muitíssimo. Mais informação aqui.






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28.11.18

Quando eles regressam das trevas


Amiga teve um namorado em tempos idos. Mas idos, mesmo! Juntas sofremos na década dos nossos 20, chorámos, perdemos tempo, mas oh!, se perdemos tempo com corações partidos por gajos que não mereciam sequer o nosso interesse!

Há dias almoçámos juntas, recordámos os velhos tempos e ela lembrou-se de contar que o Manel das Couves lhe enviou umas fotos do passado. A relação com o Manel das Couves é simpática, falam-se nos aniversários e no Natal, quando é preciso uma ajuda ou outra para chegar a um contacto de trabalho, coisas simples e breves sem problemas e com boa vontade, mas também não são visita de casa um do outro, nem os filhos se encontram para conviver ao fim-de-semana.

Então recebeu uma série de fotos via WhatsApp, com eles muito novinhos numa viagem que já ninguém se lembrava, tão novinhos que as peles parecem esticadas e que ainda têm dentes de leite.

Só assim, fotos. Sem nenhum texto a acompanhar. Fotos essas que não surgiram do nada, têm de ter sido procuradas num CD ou disco externo, eu sei lá.

A minha amiga olhou para aquela mensagem, obrigada a lembrar o passado e respondeu:

- Estás com uma doença terminal ou divorciaste-te? 

Silêncio.

Minutos depois, a resposta:

- Divorciei-me.

Um homem não falha, é fácil de ler.

E calha que uma mulher com esta idade também já não se engana, muahahahaha!




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27.11.18

O vestido que levei ao último casamento (e que toda a mulher quer)




Vestido ZARA 8516/552/830, 39,95€
Brincos CATA VASSALO aqui
Sapatos ROS Lisbon (antigos)
Mala PURIFICACIÓN GARCIA (antiga)


Ah, o que eu penei para encontrar um vestido para este casamento!

Não me faltam vestidos no closet, mas casamentos de inverno não são o meu forte. Ainda mais a meio de Novembro, uma altura em que não se adivinha se vai estar um dia lindo de sol, se chove a potes, se está um frio de rachar, se está uma temperatura amena, é uma lotaria.

Desde o verão fui fazendo planos, fui pesquisando lojas, mas sentia que era tudo muito nhé... Havia soluções, mas nada que eu quisesse mesmo muito, muito.

Já tinha um plano A, um plano B, sempre sem sentir que era aquilo que queria vestir, quando a uma semana da festa entrei numa ZARA e dei com o vestido que é a minha cara, aquilo que eu queria sem saber, cheio de ares Gatsby, sem ser totalmente preto, solto (uma pessoa está com má figura mas ainda assim quer continuar a comer), nem comprido nem curto e a um nice price de 39,95€. Ah, isto nem encomendado! Problema: tão em cima da festa tinha o risco de encontrar outras pessoas de igual. A minha máxima é sempre comprar quando se gosta (de preferência aproveitando promoções) e aguardar porque uma festa há-de chegar no tempo. Ainda assim, eu queria mesmo ficar com o vestido, comprei-o na mesma, pedi à noiva para investigar se haveria convidadas de igual, o caminho parecia livre e arrisquei. Correu bem, não me cruzei com nenhuma "gémea".

Quando encontrei o vestido na ZARA ainda nem existia online, devia ter acabado de chegar às lojas e a um preço destes eu sabia que não ia durar muito. Dias depois apareceu online, esgotou num ápice mas ainda sobravam algumas unidades em lojas espalhadas pelo país. A referência é 8516/552/830, comprei um M que equivale a um perfeito 38. Tentem a vossa sorte, mas nunca mais a peça apareceu online ou vi em loja. Uma pessoa podia ter feito negócio disto! A ZARA bem podia reeditar o modelito em cores de verão. Já o imagino em coral ou amarelo, comprava logo.

Dias depois da compra passei pelo Mercadito da Carlota e encontrei os brincos da CATA VASSALO. Até me saltavam os olhos, faziam um perfeito casamento com o vestido, fiquei obcecada. Aliás, eu nem sabia que a marca tinha brincos, só conhecia pelas maravilhosas peças de cabelo (mas de sonho, mesmo) que podem ver aqui. Fiquei a pensar nos brincos, fui ao atelier e queria levar a colecção comigo. Tudo de um bom gosto e tão a ver comigo, foi uma fabulosa surpresa. Dá gosto encontrar marcas assim com que nos identificamos tanto.

Este foi o modelo que usei no casamento, mas este, quase igual com a diferença de uma pedra, estavam esgotados e ficaram-me na cabeça. Estou agora gamadona nestes, à espera de reposição. Farei um post dedicado ao que encontrei nesta marca, as peças dão excelentes presentes de Natal (ou auto-presentes, que também merecemos), são intemporais, fiquei fã, fã.

Quanto aos sapatos VALENTINA da ROS Lisbon, logo na festa já choviam mensagens no Instagram para repetir o modelo, mas tenho dúvidas. Eu adoro o modelo, sou altamente suspeita (tenho preto, azul bebé, amarelo e nude), são de um conforto ímpar, nunca sinto necessidade de me descalçar nem mesmo quando já saí da festa e estou a caminho de casa. Quem tem o modelo confirma que são os sapatos de festa mais confortáveis de sempre, mas não sei se já estão muito vistos. Fico na dúvida. Além disso, este modelo é Made in Brasil (nunca encontrei quem me fizesse o modelo por terras lusas em condições) e para 2019 já não é possível, a colecção já arrancou. Talvez para 2020 pense nisso, não percam a esperança. Ainda assim, existe um resto da versão azul em outlet, aqui.

Se avistarem o vestido da ZARA, agarrem-no! É mesmo uma peça a não perder.









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13.11.18

Escolher biberons para a Carmencita



Quando fiquei grávida da Carminho os biberons fizeram parte da lista de compras para o bebé. Eu queria dar de mamar, escrevi sobre isso aqui, mas estava com expectativas muito tranquilas: se funcionasse, óptimo para as duas. Se achasse que não queria, tranquilamente optaria por leite de fórmula.

Para quem nunca teve um bebé a oferta pode parecer confusa: há biberons muito pequeninos e outros grandes, há de vidro, há de plástico, há tetinas de várias formas, feitios e materiais, marcas que nunca mais acabam… pode ser um processo de escolha moroso.

Comigo foi simples e nem procurei outras opções: escolhi a marca que resultou com os bebés da minha irmã, uma gama que se chama “natural” e que tem o objectivo de ser o mais parecido com a amamentação. Aproveitei uma promoção, comprei três biberons, tetinas de silicone de vários furos para ir mudando ao longo do crescimento, fiquei com o esterilizador da minha irmã e estava pronta para que a Carmencita nascesse.

Li em alguns espaços de maternidade que recomendam ter seis biberons, eu tinha três, mais tarde comprei outro e nunca senti que precisasse de mais. Ainda hoje usa os mesmos biberons todos os dias e não há manhã sem NAN Optipro 4 da Nestlé. Só tive de fazer uns furos extra nas tetinas, pois a esta altura, com um ano e meio, já tem preferência pelo fluxo de uma cascata.

É o pequeno-almoço desde sempre e durante muito tempo os biberons  NAN Optipro 4 da Nestlé chegavam ao fim e seguia-se uma cena de gritos e gula: queria mais e tinha e a distrair imediatamente com alguma coisa. Agora está mais civilizada, já aceita que o leite chegue ao fim (embora seja uma desilusão) e segue-se um pedaço de pão, que também não demora muito a desaparecer.

#NANOptipro4  #Nestlé  #NestléBebéPT






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© A Maçã de Eva

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