31.12.20

BEST NINE OF 2020 ❤



Eeeee... chegámos ao último dia de 2020!

Acho que posso dizer com segurança que o mundo está desejoso por um novo ano. Mas, infelizmente, é uma falsa sensação, a mudança de ano não muda a existência da pandemia e trará o que este último ano semeou.

Trabalhei imenso em 2020! Correu bem.
Estou cheia de ideias e novidades para 2021.

Recebo o novo ano cheia de expectativa e sabendo que será um ano de crescimento. Vou aprender coisas novas, arriscar, espero que a vida me dê retorno à altura do investimento pessoal que planeio fazer.

Desejos à parte, esta coisa gira do Best Nine mostra em nove quadradinhos as vossas fotos preferidas de 2020. Vocês gostam da Carminho, de aniversários, gostam que vamos ao Porto, viram-me emagrecer com a LEV e comoveram-se com a partida do gato.

Mais vida e momentos trará o ano de 2021!
Bom Ano Novo, riquezas! ❤



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15.12.20

Sopa de rúcula


Há dias, a meio do fim-de-semana, a sopa acabou e tive de me fazer à vida. Com o que havia no frigorífico, inventei uma nova receita que até podia ter corrido mal, mas ficou um espectáculo! E a Sirly quis saber que sopa era aquela, portanto, é de tomarem nota.

Se vão servir uma sopa no Natal, levem esta receita de uma sopa bem suave, leve, fica muito bem servida em chávenas para Natais mais chiques.

1 cebola
2 alhos-franceses
3 courgettes
3 nabos
1 pacote de rúcula do Lidl
25 gr. de coentros 
azeite 
sal

1. Numa panela, refogar a cebola e o alho-francês.

2. Adicionar os restantes legumes sem casca, lavados e cobrir com água a ferver. 

3. Deixar cozer cerca de 15 min, desligar o lume, deixar repousar de panela tapada cerca de 30 minutos.

4. Acrescentar sal, deitar um bom golpe de azeite, bater bem com a varinha mágica até ficar um creme e está pronta a comer.

Quem gostar, esta sopa com um fio de natas fica uma delícia!



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14.12.20

Carta ao Pai Natal 2020

 


❤ Querido Pai Natal,

que ano de merda. Se mandasses nisto estávamos mais felizes. Está um mundo inteiro a depositar todas as esperanças em 2021, vê se colocas as tuas influências do bem nisso!

No início de dezembro estava no WC - um sítio tão bom para pensar como outro qualquer - e perguntei-me: "o que é que eu quero neste Natal?". "Quero que não me chateiem", foi o que o pensamento me auto-respondeu imediatamente. Isto pode parecer negativo, mas se calhar até nem é. Será que a idade nos torna mais honestos ou mais rezingões? Fica a dúvida.

Só te escrevo pela graça e também para não deixares de ter notícias minhas (estas missivas são já um clássico desta página). No fundo não sinto que precise de presentes, abdico sem tristeza nenhuma, tenho a sorte de poder comprar quase todas as coisas que quero e o ano passado acabei com isto dos presentes de Natal. Não leves a mal. Dou à Carminho, aos sobrinhos e é só. Nem mãe, nem marido, nem mais alminha nenhuma. 

E esta decisão do ano passado foi boa, desculpa desiludir-te. Não andei em correrias de compras e não fosse a minha filha sugar-me a energia, tinha sido um Natal de encomenda! Resuma-se o Natal ao que interessa: comida, boa bebida, umas piadas e... ia dizer convívio, mas este ano vai ser uma coisa tão reduzida, nada das 60 pessoas que costumam ocupar espaço em casa da minha mãe, espero que não se torne uma coisa deprimente e triste de tão diferente do que a vida me tem habituado.

E é isto, envelhecer é um cocó. Este ano o Natal é parco de presentes, cheio de comida, despido de pessoas, mas olha, vou arranjar-me como se fosse para um desfile! 

No fundo, esta lista é mais de aniversário (1 de Janeiro, amor!) do que de Natal, mas não há obrigações que eu não vou acordar no dia de aniversário a pensar em presentes, mas sim em ter um dia sossegado, hopelly com sol para ir dar um passeio. E comida, que eu gosto é de comida.

Leva então estas ideias:


(1) Difusor de aromas (armado em candeeiro de luz ambiente) da Muji, 65€, aqui.

(2) Pijama azul da Oysho (L na camisa e M nas calças), 49€, aqui.

(3) Casaco azul cinza da Massimo Dutti, S, 199€, aqui. O que eu tenho procurado este casaco!

(4) Relógio dourado Daniel Wellington, 209€ (há códigos com 15% de desconto em mil influencers), aqui.

(5) Anel Cartier, Trinity Classic, 1.330€, aqui. Na verdade gosto mais da versão com diamantes, de 12.300€, aqui, mas já te estou a ver a agarrar a carteira como se te fossem roubar...

E pronto, estão listados, apenas cinco presentes que eu gostava muito de receber. Não tão em conta quanto gostarias, mas eu sou mulher de alta manutenção, isso não vai mudar. Se pensares bem, com cerca de 1800€ fazes a minha festa de bens materiais. E o que é isso para ti?

Beijinhos, Pai Natal! Abraço às renas! 


PS: não quero ser pessoa de influência, mas também não dá para ficar em silêncio. Não leves presentes ao Covid-19, esse filho de um vírus só trouxe desgraça, não merece o ar que respira!





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5.12.20

Séries: The Undoing

Trailer aqui

Estava a ver que esta série ganhava vida e me dava uma dentada da TV para o sofá!

Não compreendo como The Undoing tem uma pontuação boa no IMDB, mas não excepcional. Enquanto não acabava de ver a série, não descansava. Era tema de conversa à mesa no jantar, tentávamos analisar argumentos, falava por mensagem com amigas, isto consumiu-me algumas vezes! Há muito tempo que uma série não me agitava desta maneira. Atirou-me de um lado para o outro, não tenho memória de mudar de suspeito tantas vezes até aos últimos cinco minutos antes do final como aconteceu aqui.

Parte má (e nota negativa para a HBO), isto de obrigar a ver a série às pinguinhas é muito chato. É um canal de entretenimento, pago, as temporadas têm de ir inteiras, senão anda a fazer as vezes de uma série de TV, em 1980, em que todas as semanas tínhamos de esperar pela semana seguinte. Perde-se alguma coisa entre episódios com toda a espera, não gostei disso. Infelizmente, só me apercebi ao fim do segundo episódio em que queria ver mais e não havia mais. Por mim tinha parado ali mesmo até a temporada ser libertada por inteiro, mas o homem quis ir vendo a conta-gotas e foi o que aconteceu. Nunca mais faço isto, mas quem ainda não viu The Undoing já não terá de passar por esse dilema.

A Nicole Kidman e o Hugh Grant fazem papéis fantásticos e o enredo enrola-nos mesmo. É difícil escrever isto sem ser spoiler (e não vou ser), mas muito resumidamente: mulher aparece morta e quem terá sido? Uma família da alta sociedade nova-iorquina, pessoas de sucesso, endinheiradas, casamento feliz, vê-se apanhada pelo mistério da morte e a série anda em volta da investigação até se descobrir quem cometeu o crime.

A série é curta, tem seis episódios, mas talvez tenha o tamanho perfeito. A história não enche chouriços e brinca com as nossas emoções e apostas de maneira sublime. O Nuno Markl escreveu uma coisa muito engraçada sobre a série dizendo que a certa altura estava tão agastado dos nervos que parecia que estava envolvido no crime, ahahah! É mais ou menos isso.

Só vi o último episódio uns dias depois de ir para o ar. Com o fim a internet encheu-se de polémicas à volta do desfecho. Foi um drama andar a fugir dos conteúdos para não me estragarem a série, mas com luta lá consegui. Depois de verem a série espreitem esta entrevista (tem spoilers).

A não perder, na HBO.




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© A Maçã de Eva

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