28.3.17

Um dia mato este gajo #84


Deviam ser umas quatro ou cinco da matina, eu estava em modo zombie. Depois de alimentar a cria, cabia ao PAM pô-la a arrotar. Fez o serviço, devolveu-me a herdeira e o meu faro não perdoou:

- Então a fralda?
- Está suja?
- Não sentes? Cheira a cocó à distância!
- Não sinto. O cocó dela para mim cheira a flores.

Está feito um poeta. Lembrem-me de lhe servir uma fralda ao jantar.
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© A Maçã de Eva

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