Para fases de "mau cabelo", isto é tiro e queda.
Tirem notas: o condicionador e a máscara de cabelo não são a mesma coisa, têm objectivos diferentes. Durante alguns anos usei máscara em substituição de condicionador acreditando que estava a fazer uma boa escolha, mas era um erro crasso que me custava mais frizz no cabelo e, com o tempo, secura. Eu explico.
Quando lavamos o cabelo, o champô abre as escamas do fio como agente de limpeza para eliminar a sujidade e a oleosidade acumuladas nos fios e no couro cabeludo.
Quando a seguir utilizamos um condicionador, a sua principal função é ajudar a desembaraçar o cabelo com uma fórmula que contém ingredientes emolientes (que fazem amolecer), formando uma película macia em volta do fio de cabelo e que fecha a cutícula.
E embora as máscaras pareçam iguais aos condicionadores, são tratamentos de acção mais profunda, com fórmulas geralmente mais espessas, mais ricas em nutrientes e hidratantes (proteínas, minerais, vitaminas, etc.) que podem ter diferentes objectivos como reestruturação, nutrição, hidratação e reparação. Acontece que as máscaras, por terem um objectivo de tratamento mais profundo, tal como os champôs, também abrem as escamas dos fios de cabelo.
Ou seja, se finalizarmos o cuidado dos cabelos com máscara, estaremos a concluir o processo sem fechar as escamas dos cabelos, o que em acumulação contribui para o frizz e secura dos fios. É por isso que nas instruções das máscaras de cabelo - tantas vezes ignoradas - se lê para terminar com condicionador, mas achamos não ser necessário.
Noutras palavras, tendo em conta a acção dos champôs, condicionadores e máscaras, o condicionador deve ser sempre usado no fim, seja depois do champô ou da máscara.
Nota adicional, as máscaras não devem ser aplicadas no duche com o cabelo encharcado (o excesso de água dilui o valor da máscara, reduzindo a sua potencialidade). A certa altura da minha vida comecei a fazer máscaras como deve ser e o toque do cabelo mudou completamente. O segredo é sair do duche com o cabelo lavado, toalha em modo turbante, visto-me, penteio o cabelo, coloco uma toalha nos ombros e aplico a máscara madeixa por madeixa (sem chegar muito às raízes). A ideia é aplicar uma quantidade normal, não é afogar o cabelo em máscara. Ponho uma mola para segurar o cabelo, deixo a máscara agir durante o tempo recomendado na embalagem e vou fazendo a minha vida. Depois, viro a cabeça para dentro da banheira, passo o cabelo por água, aplico condicionador, volto a passar por água e volto a colocar uma toalha seca em modo turbante. Quando volto a pentear o cabelo, noto imediatamente a diferença, muito mais fofo e hidratado.
Gosto de fazer este processo duas a quatro vezes por mês para manutenção. Foi a salvação para o meu cabelo que aguenta secador quase todos os dias e a certa altura parecia uma palha.
Nos últimos meses, a linha que mais tenho usado é a Absolut Repair Gold Quinoa da L'Oreal Professionnel, que têm uma máscara dourada, cheia de brilho, cheirosa e dá um efeito espectacular.
Não importa o tipo de cabelo que temos, o uso de condicionadores e de máscaras são excelentes produtos para manter cabelos maleáveis e com melhor aspecto. Se aplicados correctamente, estes produtos dão resultados praticamente imediatos a olho, mas sobretudo ao toque.
Este post foi escrito com honestidade e em parceria com a Notino, num formato em que sou completamente livre de fazer as minhas escolhas e a marca só lê os textos quando são publicados (ao mesmo tempo de quem me lê).