6.10.15

Paris de la France #5

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Mais um dia para andar a pé, ao ritmo da loucura. Nem sei se este foi o dia que mais andámos.


Começámos na Praça da Concórdia e foi sempre a subir os Champs-Élysées até ao Arco do Triunfo. Ainda é uma estica! Ainda por cima, a partir de determinada altura, a avenida enche-se de lojas, porta sim, porta sim, é um corrupio de sacos nos passeios e uma pessoa não resiste a entrar nas lojas que não há por cá, como a GAP. Eu não viajei numa de compras, esta deve ter sido das viagens que menos gastei, mas ainda assim tive de ver se havia alguma coisa que me alegrasse o olho. Como me sentia gorda, foi mais o que poupei. Mas só de subir a avenida, passear nas lojas e parar para comer alguma coisa, assim se passa uma manhã.

O Arco do Triunfo é muito bonito, mas no meio de tanta gente e barulho de carros, achei difícil de apreciar. Nem sabia que era possível subir, mas chegando perto vêem-se as cabecinhas lá em cima. Também, dá para perceber que está cheio de gente.

Dizem que a melhor altura para ver esta obra é de manhã, em dias de sol, quando bate no arco e revela o tom dourado da pedra. Lá dentro há um pequeno museu que conta a história da sua construção e algumas notas sobre o papel do Arco do Triunfo em funerais e celebrações importantes. Mais informações sobre o Arco do Triunfo, aqui.








Dali, sem que eu me lembre a ordem, seguimos para a Place des Vosges, a Place Vendôme e a Opera Garnier, mesmo ao lado das Galeries de la Fayatte, que apenas vi ao longe e não entrei. De qualquer forma, consta que não é um sítio onde se façam muitas compras, if you know what I mean.

Em Paris, as praças são sempre fantásticas. Vale a pena andar a pé ou fazer estações de metro para ir ver as praças. Mas tive pena de apanhar muitos espaços em obras.















Decidimos passar a tarde em Montmartre, um bairro situado no alto de uma colina a 130 metros de altura, que até 1860 era independente de Paris. Hoje em dia faz parte dos roteiros turísticos, é muito conhecido pelo ajuntamento de pintores que vendem as suas obras nas ruas. Há uma praça (Place du Tertree?) em que eles são às dezenas e dezenas, é escolher e podemos comprar a nossa pintura ou caricatura. Falta de escolha não há!

A história conta que no século passado este bairro tinha muito má fama, pejado de cabarets e bordéis. Mas, calculo que exactamente por isso, era onde paravam os mais conhecidos artistas: Monet, Dalí, Picasso, Van Gogh, Renoir, Degas, entre outros, e que acabaram por converter Montmartre num bairro artístico com uns toques de Bairro Alto, para quem conhece. 

Chegando de metro, não vou mentir, é uma subida de escadas atrás de escadas, que faz favor! Acho que existem outros meios de transporte, mas as perninhas estavam bem e estes esforços fazem parte do passeio, senão as ruas apertadas de bairro antigo e as suas esquinas ficam por conhecer.

E finalmente descobrimos a Basílica do Sagrado Coração, virada de frente para uma imensa vista de Paris. A basílica foi construída como memorial aos 58 mil soldados que morreram na Guerra Franco-Prussiana e no seu interior guarda um enorme (mas enorme!) mosaico bizantino com a figura de Cristo, que é mesmo a não perder.

Daí descemos por um caminho diferente, optámos pelas escadas que ficam em frente à basílica, um passeio mesmo giro com muitos degraus para se descer enquanto a vista de Paris se vai perdendo no olhar.

Adorei Montmartre, mas acho que foi um bairro mal explorado. Por lá existem outros espaços que não vi, como as praças Blanche e Pigalle, um ambiente para maiores de 18 com luzes neon para casas de espectáculos e sex shops e onde está o famoso Moulin Rouge. 

(continua).


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© A Maçã de Eva

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