Se há meses me tivessem perguntado se havia rivalidade entre blogues, eu ria-me. Que disparate, são mitos, essas coisas não existem entre pessoas civilizadas. Podemos não ser todos amigos, muitos conhecemos de circunstância, não tenho conversa para toda a gente (sem que isso signifique que se detesta, simplesmente as pessoas não combinam), nunca na vida me incomodei pelo sucesso alheio. Muito pelo contrário, têm a minha admiração, faço perguntas, procuro aprender com os outros.
Isto era o que eu pensava, até há uns meses me terem aberto a pestana e perceber que de facto existe rivalidade. Mais do que rivalidade, existe, sei lá, ganância? O dizer mal de um blogue, quem sabe inventar histórias, e com isso tentar afastar as marcas e levar a que deixem de enviar produtos.
Fiquei horrorizada. Mesmo horrorizada, é a expressão certa. Senti-me mal, aquilo não era eu, não é um mundo a que queira pertencer, eu não combino com estes modus operandi e desiludi-me profundamente. Aquilo que vos faz pensar que dos blogues emana um mundo de glamour, esqueçam, queria divorciar-me.
Então lembrei que para além disso existo eu e pessoas que gostam de me ler - apesar de escrever cada vez menos - e que posso continuar na minha. É certo que quando existe confiança as marcas falam umas com as outras, com outros blogues, acho natural que se coloquem perguntas "conheces este, o que achas?", os negócios e as parcerias são feitas para render e, não conhecendo, fazer perguntas é uma forma de saber mais.
Há dias colocaram-me essa mesma questão. Não conhecia o blogue, ninguém deve conhecer, é coisa pequena, tem meia dúzia de meses. A marca recebeu um contacto para fazer parceria, a autora do blogue atirou o barro à parede, e fez bem. Muitas vezes fiz e faço o mesmo. E continuo a receber negas e a vida continua. No caso deste blogue, sem visibilidade, educadamente avaliaram, não mentiram pois de facto fazem parcerias com blogues, mas explicaram que só o faziam com blogues de grande visibilidade, votos de boa sorte, bom ano ou lá o que era. Os negócios continuam a ser feitos para ganhar.
Pimbas, levas já a resposta: um deixem lá, "também só trabalho com marcas de grande visibilidade".
Eu morro de vergonha alheia. Já diz o ditado, largartixa nunca chega a jacaré. Sempre que me perguntarem por esse blogue terei esta história para contar, da fama nunca mais se livra.
Detesto gentes sem maneiras, não quero fazer parte do mesmo saco, não me identifico com as histórias de terror que às vezes oiço. Que mundos!
Isto era o que eu pensava, até há uns meses me terem aberto a pestana e perceber que de facto existe rivalidade. Mais do que rivalidade, existe, sei lá, ganância? O dizer mal de um blogue, quem sabe inventar histórias, e com isso tentar afastar as marcas e levar a que deixem de enviar produtos.
Fiquei horrorizada. Mesmo horrorizada, é a expressão certa. Senti-me mal, aquilo não era eu, não é um mundo a que queira pertencer, eu não combino com estes modus operandi e desiludi-me profundamente. Aquilo que vos faz pensar que dos blogues emana um mundo de glamour, esqueçam, queria divorciar-me.
Então lembrei que para além disso existo eu e pessoas que gostam de me ler - apesar de escrever cada vez menos - e que posso continuar na minha. É certo que quando existe confiança as marcas falam umas com as outras, com outros blogues, acho natural que se coloquem perguntas "conheces este, o que achas?", os negócios e as parcerias são feitas para render e, não conhecendo, fazer perguntas é uma forma de saber mais.
Há dias colocaram-me essa mesma questão. Não conhecia o blogue, ninguém deve conhecer, é coisa pequena, tem meia dúzia de meses. A marca recebeu um contacto para fazer parceria, a autora do blogue atirou o barro à parede, e fez bem. Muitas vezes fiz e faço o mesmo. E continuo a receber negas e a vida continua. No caso deste blogue, sem visibilidade, educadamente avaliaram, não mentiram pois de facto fazem parcerias com blogues, mas explicaram que só o faziam com blogues de grande visibilidade, votos de boa sorte, bom ano ou lá o que era. Os negócios continuam a ser feitos para ganhar.
Pimbas, levas já a resposta: um deixem lá, "também só trabalho com marcas de grande visibilidade".
Eu morro de vergonha alheia. Já diz o ditado, largartixa nunca chega a jacaré. Sempre que me perguntarem por esse blogue terei esta história para contar, da fama nunca mais se livra.
Detesto gentes sem maneiras, não quero fazer parte do mesmo saco, não me identifico com as histórias de terror que às vezes oiço. Que mundos!