11.3.14

Eu estou bem é a comer - Grande Palácio de Hong Kong


Eu podia ter menos apetite. Eu podia comer como uma menina em vez de comer as quantidades de um homem, como o PAM me acusa de fazer. Sim, eu podia comer menos, mas também era menos feliz. Eu gosto mesmo de comer, mas de comer bem. Calma que sou selectiva!

E por gostar de comer, coisa que partilho com amigos, vamos falando de restaurantes que experimentamos e recomendamos, assim quase uma troca de cromos. 

No Sábado passei em casa de amigos que me falaram maravilhosamente de um restaurante chinês. Nota: ninguém fala bem de restaurantes chineses e desde que há uns anos a SIC fez uma reportagem nojenta nestes restaurantes, a queda deve ter-se acentuado e eu quase deixei de ir.

Mas a minha amiga, a Vizinha, que não é menina para comer porcarias falou deste restaurante dizendo que no dia seguinte ainda estava a pensar no que tinha comido. E são esses restaurantes que eu gosto!

Descobriram-no estes meus amigos quando na Tentações leram uma reportagem em que perguntavam a vários chefs de cozinha onde gostavam de comer e o Grande Palácio de Hong Kong era comum a vários. Os meus amigos foram, adoraram, a seguir fui e o PAM e adorámos também. 

Num dia estavam a dar-nos a dica, no dia seguinte já lá estávamos a almoçar.

Da experiência que o PAM tem das temporadas que viveu em Macau, diz que este restaurante chinês é o que tem a cozinha mais fiel à realidade do que se cozinha pelo oriente.

O restaurante está sempre cheio, às vezes há fila à porta. Não contem com desperdício de mesas. Assim que entrámos foi-nos indicada uma mesa onde estavam outras pessoas. E uma pessoa tem de entrar no espírito e deixar de lado o medo que nos oiçam as conversas.

Também a simpatia não é o forte deste restaurante, que é mesmo a comida. Não é que sejam antipáticos, mas não existe calor humano, são asiáticos, é a cultura deles, estão ali para trabalhar, não para sorrir.

À minha frente, um casal jovem de olhos em bico pediam todo o tipo de iguarias para a mesa. Tao magrinhos, não faço ideia onde metiam aquela comida toda, eu estava impressionada!

Quanto a preços, pareceu-me o mesmo que se paga noutros restaurantes chineses: duas entradas, dois pratos, duas bebidas e uma sobremesa a meias, pagámos 30€ já com gorjeta.

Os crepes são maravilhosos, os pratos são tão bem servidos que duas doses dá para três. Quando sobra, não tem problema, é pedir para levar numa caixinha e no dia seguinte aquece-se no microondas. O gelado frito é maravilhoso, mas enorme! Ainda bem que o vimos na mesa ao lado para pedir apenas um gelado e dividir.

O Grande Palácio de Hong Kong tem página aqui, existe em Lisboa, perto do Marquês de Pombal e outro perto da Praça do Chile. Existe também no Porto (ó eu a recomendar no Porto!), podem consultar as moradas aqui.

Claramente fiquei cliente, é o único restaurante chinês a que vou voltar vezes sem conta. Recomendo mesmo!


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© A Maçã de Eva

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